quarta-feira, 2 de julho de 2008

Sessão semanal - 1 Julho

Boas!

Ontem realizámos a nossa sessão semanal dando seguimento ao tradicional encontro. A casa escolhida foi a minha e o jogo que esperava os convidados de jogo... Amun-Re!
Como já dei conta à uns dias atrás, eu e o Gonçalo estivemos a ler as regras de Amun-Re, e nada melhor para testar essa leitura, como pôr as regras em prática!
Fiquei com a sensação que a malta vinha mais preparada para continuar numa onda de Brass, mas como o tabuleiro já estava montado foram cordiais e não se importaram com a minha escolha! (Desculpem lá rapazes, mas se não fosse agora, poderia ser tarde de mais para nos lembrarmos das regras sem ter de as voltar a ler!)
Por certo haverá Brass para breve...
Mas voltando ao Amun-Re. O jogo de Knizia já foi analisado por mim há pouco tempo e não me vou repetir na sua explicação. Para a história ficou o seguinte: eramos 4 a jogá-lo - eu, o Jorge, o Gonçalo e o Tiago - depois de uma explicação das regras feita pelo Gonçalo, começámos a jogar por volta das 22h.
Todos se familiarizaram com relativa facilidade às regras e o jogo não sofreu de nenhum equívoco inerente à má compreensão das mesmas.


De forma resumida as incidências do jogo traduziram-se no Velho Reinado pela aquisição de duas províncias com Templos que no final me deram 12 pontos e na constante utilização da carta -3 por parte do Tiago que nunca beneficiou dos privilégios de Amun neste Reinado.
O Velho Reinado acabou com 22 ou 24 pontos para mim e com o 2º classificado (penso que o Jorge) com 10 ou 12; em 3º ficou o Gonçalo (?) e em 4º o Tiago.
Depois de remover os marcadores e os camponeses demos início ao Novo Reinado.
A corrida às provincias com templos foi ganha desta feita pelo Jorge, no entanto teve de desembolsar 36 ouros (!).
O Gonçalo apostou na compra de cartas de poder e procurou comprar províncias num dos quadrantes do Nilo, a única fuga a esta estratégia foi a sua última aquisição! Aliás o último leilão do jogo foi absolutamente "louco", com constantes subidas nas ofertas uns dos outros, depauperando em muito os nossos "bolsos"... excepto o Gonçalo que acabou por ficar com uma das províncias menos apelativas mas por zero ouros, talvez por isso tenha conseguido os 6 pntos finais por ser o jogador com mais ouro!
O último sacrifício foi decisivo para a contenda final porque todos, excepto o Jorge, apostámos no -3 associada à carta de poder <- 3 -> (ajuste do sacrifício).
Depois de tudo contado o marcador de sacrifício ficou na casa 2, permitiu que o Gonçalo, e acho que também o Tiago, usufruissem do ouro das suas províncias com camelo.
Feito o scoring final as posições mantiveram-se inalteradas: 4º Tiago, 3º Gonçalo, 2º Jorge e 1º eu!
Discutido o resultado concluimos que ainda não dá para perceber muito bem o alcance das apostas nos leilões e do real valor do dinheiro na pontução final, até porque, o jogo tem a sua curva de aprendizagem natural!
Houve consensualidade no facto de a minha vitória ter sido muito por causa da pontuação dos meus três templos no scoring do Velho Reinado. Uma jogada que ninguém se apercebeu que me viria a beneficiar tão fortemente na pontuação do Velho Reinado.
Como ainda não era muito tarde decidimos jogar mais qualquer coisa e fomos para Metropolys na sua versão Expert.
No compto geral apareceu um jogo novo em relação àquilo que eu já tinha jogado - a versão familiar - e bem melhor na minha opinião. Muito mais táctico com mais opções para contemplar e ainda maior riqueza na mecânica tão característica deste título de Pauchon. Fiquei a gostar mais dele e passo a recomendar muito mais do que até aqui!
Agora as incidências do jogo! Vitória para a astúcia do Tiago que limpou a contenda com 40 pontos, logo seguido pelo Gonçalo com 27, em terceiro fiquei eu com 21 pontos, mais 2 que o Jorge que desta vez ficou no fim da tabela!


O jogo resumiu-se a um iníco muito "agressivo" dos experientes Jorge e Tiago (tinham mais 1 ! jogo do que eu e o Gonçalo), que puseram quase toda a "chicha" no canhão logo no primeiro quarto da partida permitindo-lhes conseguirem bons bairros logo no princípio.
À medida que o jogo avançou também eu o Gonçalo fomos fazendo as nossas conquistas, mas agora com os objectivos secretos mais complexos, torna-se mais divertido observar as apostas de cada um. No meu caso tinha de conquistar bairros verdes e ter pelo menos 3 prédios em cada distrito para obter 4 pontos. No caso do Gonçalo tinha de construir em torno de estátuas, o Jorge e o Tiago não me recordo para ser sincero!
No final o Jorge ficou muito prejudicado pela carta de Vestígios Arqueológicos e respectivos tokens (que eram bastantes!).
Foi uma noite muito divertida com jogos que me agradaram bastante e que gostaria de poder voltar a jogar em breve, quem sabe!
Fiquem bem e até breve...

3 comentários:

Jorge Teixeira disse...

Parabéns Carlos pela reportagem, está fiel ao que se passou ontem.
E o que se passou ontem foi o constatar de um facto: Tínhamos um jogo muito interessante na prateleira e há muito tempo...
Este Amum-Re surpreendeu-me pela positiva, tem dinâmicas muito interessantes, uma fase de leilão muito original e muito bem conseguida, é bastante ritmado, sem grande down time, uma fase de sacrifício que me fez lembrar o protótipo "Kings of the heaven" jogado em Abrantes, gostei muito...
No final perdi a cabeça, apostei todo o dinheiro que tinha na compra do terreno com os templos e no fim não me arrependi, pois a vitória estava entregue, o Carlos tinha muito dinheiro na mesma, e assim acabei por conseguir conservar o segundo lugar, um pouco graças ao Gonçalo que ao aumentar o sacrifício fez com que eu ainda pontuasse 6 pontos com os templos.

Anónimo disse...

Pá,... eu e os leilões...
Agora a sério: curti muito o jogo! Só tive pena que não me tivesse aparecido nenhuma carta de poder das que davam pontos pela localização das nossas províncias...!

Gonçalo disse...

Em primeiro lugar: Bem hajas Carlos pelo empenho no blog e parabéns pelo resumo da sessão.

De facto cheguei preparado e com vontade de jogar Brass...e quando vi o Amun-Re já todo montado confesso que fique um pouco desiludido...mas não muito, porque o importante mesmo é jogar e a verdade é que Amun-Re já há muito que merecia pelo menos uma ida à mesa. Foi uma noite muito fixe, com 2 bons jogos que me deixaram com vontade de repetir para melhorar o desempenho e aumentar a percepção dos jogos. Venha a próxima sessão.
Abraços,
Gonçalo

P.S: Como vai sendo hábito voltei, depois de jogar, a ler as regras de um jogo, neste caso do Amun-RE. Cheguei à conclusão que jogámos quase tudo bem à primeira. E digo quase porque descobri uma regra que tinha escapado. Regra essa que diz que não se pode numa mesma fase usar 2 cartas de poder iguais. (Nem eu nem tu, Carlos, podíamos ter jogado as cartas de poder na jogada final da forma como o fizémos).

PS2: O último PS foi quase tão grande como a menssagem pincipal. Não sei o que isso significa. heheeheh