domingo, 28 de setembro de 2008

The Princes of Machu Picchu

Neste novo jogo de Mac Gerdts - The Princes of Machu Picchu - os jogadores representam príncipes que, tentando acabar com a maldição dos espanhóis. Para que isso resulte os principes tem de fazer sacrifícios em honra do Deus Inti - Deus do Sol. Caso os príncipes não consigam levar a cabo a sua missão o segredo de Machu Picchu será revelado aos colonizadores!


Este jogo baseia-se na gestão de recursos e há quem diga que está muito bem "coordenado" com o tema que o intitula...


A malta de Leiria, que tem uma relação muito próxima como o autor, e que foram playtesters do jogo, afirmam tratar-se de mais um belíssimo jogo do autor de Imperial, um jogo amado por muitos.

IGA 2008

Depois de ter ganho o Deutscher Spiele Preis 2008 à pouco tempo. Agricola acaba de ser de novo eleito como o melhor jogo do ano, ganhando o International Gamers Awards, que, embora não sendo tão prestigiante como o DSP, é atribuído por um júri composto por "ilustres" do mundo dos boardgames, característica asseguram dignidade e bom gosto ao prémio.

Esta nova vitória vem confirmar que Agricola é O jogo de 2007, sendo para alguns O melhor de sempre! Já muito te conversa nos corredores dos grupos de jogo sobre a nova criação de Uwe. Será que está à altura de Agricola? Saberemos no mês que vem! A ver pelas imagens e artigos que vão estando disponíveis na internet, a continuidade do sucesso está garantida. Agora só fala testá-lo!

Na categoria de jogos para 2 jogadores, o IGA 2008 foi atribuído ao 1960: The Making of a President.

Para quem estiver interessado em saber mais sobre o IGA pode seguir o link... Aqui.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Da idade da pedra aos meandros de Paris...

Na passada terça - feira realizou-se em minha casa mais uma das nossas sessões semanais de boardgames. Desta vez eramos 4 membros, eu, o Carlos o Gonçalo e o regressado Tiago.

Começamos por fazer uma viagem no tempo até à idade da pedra, apretechamos os nossos familiares de lanças, serrotes de pedra, pás e picaretas, tudo servia para amealhar o máximo de alimento, madeira, barro, pedra e até ouro, vejam bem...


Passados uns anos já conseguiamos pensar em construir novos edifícios e ter tempo para novas descobertas, as familias foram crescendo ( a do Tiago mais parecia um rancho) e no final o Gonçalo foi o Patrearca que conseguiu mais riqueza para a sua família, tornando-se na Família mais rica e influente da cidade, melhor, da vila... não, talvez da aldeia, ok da rua dele era...


Como ainda era cedo, estavamos para aí no ano 1998 a.c., pensámos em dar um salto até Paris, já o calendário marcava o ano 1163 d.c e encontramos quatro bairros rivais a tentar contribuir para a construção de uma Catedral de estilo Gótico, dedicada a Maria, Mãe de Jesus. Ora como ainda era cedo decidimos ajudar aquelas gentes e como eramos bons gestores rápidamente tomámos as rédias do nosso bairro, umas vezes com mais ratos, outras com menos, lá fomos evoluindo e contribuindo com o que podíamos para a construção de Notre Dame. No final deparámo-nos com uma surpresa, o mestre mais experiente de todos os mestres tinha socumbido aos pés do aprendiz e perdia por apenas um ponto para o meu Bairro azul. Como prémio por tal façanha, o Rei de Luís XIV mandou erguer um monumento ao novo mestre que só iria estar pronto em 1889 seria a mais alta torre de ferro de toda a França.


Regressado aos anos 2008, penso que já disse tudo, mas podia ter dito de outra forma, por exemplo que o Tiago durante o Stone Age não tinha televisão, só pensava em fazer filhos, fazer filhos, podia não ter comida para os alimentar, mas ano após ano o que é que ele fazia? Filhos! Dá-lhe Tiaguinho!


Justiça tem de ser feita que ele no final foi compensado pela aposta que fez...
No final do jogo eu ia à frente em pontos mas as apostas do Gonçalo e do Carlos nas cartas foi muito mais acertada que a minha e acabaram por ficar à minha frente os dois, sorrindo a vitória ao Gonçalo.


O Notre Dame, foi rasgadinho, nem havia tempo para respirar, estavamos todos rendidos à dinâmica e intusiasmo do Carlos a jogar, mas no final, surpresa das surpresas consegui ganhar-lhe por um ponto, acabei com 62, ele 61, o gonçalo quase lá, com 59 e um pouco mais atrás o Tiago com 40.
Foi mais uma noite muito divertida com dois jogos muito agradáveis que sempre que vêm à mesa nos deixam de "barriguinha cheia"! Assim vale a pena, para a semana há mais.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Encontra-te com os jogos!

Para os amantes do hobbie há uma nova funcionalidade, lançada pelo carismático Pombeiro, no site Abreojogo. Trata-se da criação de uma CommunityWalk para os jogadores de Portugal inteiro.

De forma sucinta o povo que entender aderir terá de se registar no site e depois só tem de fazer um add maker e seguir os passinhos indicados pelo site. Et voilá! Em poucos minutos estarão localizáveis para assim ser mais fácil combinar encontros entre gente vizinha mas que se desconhece!

Parabéns ao Pombeiro pela iniciativa, que já conta com muitos registos, e que irão aumentar ainda bastante daqui para diante! De Aveiro ainda somos poucos, espero que mais pessoas se "adicionem"...

domingo, 21 de setembro de 2008

Encontro do Porto - a minha perspectiva

Já deixa saudades e só passou um dia! Foi o Encontro Nacional de Boardgamers no Porto. Muito bem organizado, como é apanágio da malta do norte, que "sabe fazer" bem e acolher melhor. É assim, numa frase, que quero descrever o encontro de ontem.

De Aveiro fui eu e o Jorge, com muita pena de não levarmos mais malta cá do burgo, mas paciência, contingências da vida obrigaram ao número reduzido!



Quando chegámos reparei que ainda não éramos muitos, porém saltaram-me logo à vista as presenças de alguns "velhos" conhecidos - Pombeiro, Vasco, Ricardo Madeira, a Carla e o Zé Mário, o Sgrovi, o Phillip entre outros.


Curioso também que fiquei a conhecer alguns rostos de nicks muito participativos na nossa comunidade, e que ainda não associava muito bem (pois só travei conhecimento com o povo jogador de Portugal no LeiriaCon'08) como o Mallgur, o JohnnyBeGood, Dugy, Femmefatal, Rick Danger, Goldenclaw, xpto...


Para nós as festas começaram por volta das 11 da manhã e, como já tinha ficado prometido, com a iniciação no Agricola. Foi com esta vontade que nos dirigimos à Carla, e lhe pedimos que nos ajudasse. Assim foi, ela procurou a ajuda do Eduardo (Dugy) que teve a gentileza de nos explicar o jogo de forma pormenorizada.

Lá começámos a jogar e a primeira sensação que tive é que estava ali um jogo muito bom, cheio de tema onde só faltava sentir os odores da quinta (ainda bem que o Rosenberg não pensou nisso!). Muito confuso nas escolhas que deveria fazer, fui apostando em Minor Improvements e não liguei muito à construção de pastagens (grande calinada!). O jogo dos outros nem o consigo descrever muito bem, tamanha era a minha concentração em descortinar qual o melhor caminho para não levar com os pontos negativos que estavam na tabela de pontuações! Sei apenas que o Jorge se saiu muito bem logo no primeiro jogo, usando a capacidade de produzir animais, sobretudo ovelhas, e de as cozinhar para alimentar a sua família (no meu caso optei pelo cultivo de grão), utilizou todas as cercas que tinha à sua disposição (15) e no final acabou com 4 pessoas no seu agregado familiar (2 a viverem ao relento!).


Os meus amigos do Porto, o Eduardo e a Carla, tiveram abordagens diferentes. O Eduardo, naturalmente, demarcou-se de todos nós pela escolha acertada de cartas que lhe traziam mais valias na recolha de madeira. Construiu uma quinta multifacetada e bastante preenchida, tendo um pouquinho de tudo - ganhou com 30 pontos! Por sua vez, a Carla começou um pouco periclitante, verbalizando alguns sinais de consumição pelo rumo que o seu jogo estava a levar. Recordo-me das suas vezes que teve de abortar uma das suas acções por falta de um forno! Acabou em terceiro lugar com 17 pontos atrás do Jorge que ficou com 18 pontos. Eu fiquei em último com 12 pontos, mas convencido que para a próxima já outras vacas mugirão!

Avaliação final do Agricola - que jogaço! Só não sei quem nos irá repetir as regras, pois há lá uma carrada de pormenores que importa saber! Acho que o Eduardo tem de vir a Aveiro explicar... ;)

Embora não tenha explicado, a meio do Agricola, fomos almoçar, transportando o final da nossa partida para o principio da tarde... é aí que o caríssimo leitor está neste momento, cronologicamente falando!

Com muitas ofertas lúdicas (estavam para lá jogos que nunca mais acabavam!) tivemos de nos decidir pelo seguinte... Eu estava muito inclinado para uma partida de Ano do Dragão, depois do Zé Mário me ter instigado a jogá-lo, no entanto ele estava ocupado numa partida de San Marco e o Jorge já tinha decidido que não jogaria por achar que o jogo só traz "mais do mesmo". Bom com esta conjectura tão adversa tivemos de optar por algo mais consensual - Pandemic!


Uma vez mais foi o Eduardo o explicador de serviço. Depois desse momento explicativo demos inicio à nossa campanha para salvar o mundo. Os especialistas, para além de mim, eram o Jorge, (Dragonfire), o Zé Mário (Asur) e o Chico (xpto). O meu papel nesta missão era de Researcher, cabendo-me a função especial de trocar cartas com os meus colegas de missão de forma mais ágil e sem tantas barreiras, acabando também por servir de "mula" (segundo a expressão do Zé) para entregar cartas entre os restantes elementos do grupo de missão!

No final conseguimos a proeza de encontrar cura para as doenças do mundo, no entanto jogámos o nível mais fácil do jogo e rasteirámos uma regra... mas isso agora não interessa para nada, não acham! hehe



Para acabar queria deixar aqui o agradecimento da malta de Aveiro, em concreto do grupo do JE, pelo excelente trabalho que todos tiveram para que o encontro do Porto tenha sido um sucesso, na minha opinião. O único senão foi a ausência de alguns jogadores, que já estamos habituados a ver nestas andanças e que não foram vistos, com alguma pena minha. Para a próxima pode ser que nos encontremos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Kinderspielexperten 2008

Jovens dos 5 aos 13 anos, pertencentes à Bundes der Deutschen Katholischen Jugend (BDKJ), o equivalente à Federação da Juventude Alemã Católica atribuiram o Kinderspielexperten nas duas categorias existentes - Categoria I (5-9 anos) e Categoria II (8-13 anos).

Na categoria I (5-9 anos) o vencedor foi "Diddi Dotter" (Zoch-Verlag) seguido em segundo lugar pelo jogo da Piatnik - "Wackelblume", e a encerrar o pódio "Coco Razzi" (Selecta Spiel) ;

Na categoria II (8-13 anos) o vencedor foi "Aquaretto" (Abacusspiele), em segundo lugar ficou "Fluss der Drachen" (Kosmos) e em terceiro lugar "Gisborne - the first cartographers" (Clementoni).

Mais algumas ideias para pesquisar e confirmar se são ou não bons jogos para oferecer aos miúdos no Natal que já está a chegar!

Deutscher Spiele Preis 2008

Agricola foi o vencedor do Deutscher Spiele Preis 2008! Confirmando-se como um dos melhores jogos do ano.

Curiosamente, o segundo classificado, foi Stone Age, outro dos preferidos aqui pelas nossas bandas; o terceiro lugar ficou reservado para Cuba, um daqueles jogos que foi "prejudicado" pelo arrasador frenesim que os dois primeiros títulos criaram na comunidade boardgamer mundial.

Verifiquei também, com bastante admiração, que Brass, de Martin Wallace, um dos jogos que mais gostámos de jogar este ano, nem sequer figura no top10! Bastante injusto, na minha opinião.

Jamaica, que particularmente me enche o olho à muito tempo, foi eleito o jogo com as melhores regras, enquanto na categoria de melhor jogo para crianças, o Dr. Knizia bisou com Wer war's?

Surpreendidos?...

Sessão 4 - Setembro 2008

Boas!

Aconteceu mais um encontro da malta de Aveiro! Desta feita a reunião lúdica foi em minha casa e os participantes - três: Jorge, Daniel e eu!

O Daniel é um amigo comum ao grupo por outro tipo de afinidades, que não os jogos, mas que desta vez se juntou a nós, a meu convite , para jogar... e acho que gostou da experiência!


As festas fazem-se com foguetes e as nossas com jogos! Os escolhidos foram os "comezinhos" - Descobridores de Catan e Carcassonne. A ocasião assim o indicava, uma vez que o Daniel é um iniciado nestas andanças!


Logo na partida inaugural o Daniel augurou o ensejo de vencer! Claro que a razão está na excelência da minha explicação das regras, mesmo antes do Jorge ter chegado. Lol


A partida teve um pequeno precalço, pois o ladrão, por lapso, começou num terreno, limitando as escolhas iniciais... mas não foi por isso que o jogo pendeu para o lado do Daniel, como já disse anteriormente, deveu-se à minha qualidade de game explainer... hehe


A outra nota de destaque foi a presença da Isabel, que nos encontros semanais não costuma jogar, ter tido o condão de me emperrar a minha joga durante grande parte do jogo! Arrgghh


Como ainda tinhamos bastante tempo depois de acabarmos o Catan fomos a mais um clássico destas andanças - Carcassone. Gaiato que se preze tem de ser iniciado em Carcassone, ou não estivessemos a falar de um dos mais proeminentes nomes no que toca a praticantes mundiais!

O Carcassone já não correu tão bem para o Daniel, sobretudo porque, vendo a sua destreza, "dei mole" nas explicações para que o rapaz não nos levasse o "ouro" todo! Bem, claro que ele ficou a entender o jogo, e só não o ganhou porque os camponeses do Jorge foram mais eficazes na contagem final do que os nossos (uns fuinhas no que toca a dar comida a castelos!).


Acabada a andança, regressámos às nossas casas. Eu com uma vantagem - já estava na minha!

Bons jogos e até amanhã... em Espinho, distrito de Aveiro! hehe

PS - Mas o encontro é da malta do Porto, claro! ;)

sábado, 13 de setembro de 2008

Carcassonne - Mayflower... em poucas palavras

"Carcassonne - Mayflower"
Um jogo de Klaus-Jürgen Wrede .
Para 2 a 5 jogadores .
Editado pela Hans im Glück, em alemão e pela Rio Grande Games em inglês.


A série "Carcassonne", é um dos maiores sucessos de vendas no mundo dos jogos de tabuleiro, talvez por isso os responsáveis da Hans im Glück, que ganharam o Spiel des Jahres à sete anos com este título de Wrede, estejam tão convictos em dar continuidade à sequela do jogo com nome de cidade medieval francesa!

O título que se segue é Mayflower! Desta vez os Meeples irão partir à descoberta do Novo Mundo. Esta nova versão vai inspirar-se directamente no seu pai "Carcassonne". Os meeples assumem os quatro papéis da versão original mas com nomes diferentes. Na versão alemã, o xerife substitui o cavaleiro (o comerciante na versão americana); o ladrão passa a bandido (!); o agricultor, o monge e o caçador substituem o agricultor. Os poderes são os mesmos!

As inovações são a conquista do Ocidente e os pontos bónus pelos caçadores. Dois peões Exploradores irão criar uma dinâmica específica, “empurrando” os jogadores para a esquerda do tabuleiro. Assim que um jogador faz um scoring com uma personagem, na mesma “casa” que um explorador, ele recebe um bónus de quatro pontos. Para além de caçadores, todos os personagens que permaneçam a Oriente dos exploradores são retirados do jogo e voltam para a reserva do jogador. Os caçadores dão pontos, dependendo do número de animais nas áreas de planície.


Há poucas certezas no que toca a atribuir a este jogo o rótulo de “sucesso de vendas” pois não se observam muitas novidades em relação a títulos anteriores, pelo menos para os jogadores já familiarizados com o Carcassonne original.

As ilustrações ficam à responsabilidade de Franz Vohwinkel ilustrador de títulos como Union Pacific, Amun-Re ou Vino, entre muitíssimos outros!

Para ler as regras em Inglês (formato PDF), clique aqui.



sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Restyling do site da Gameworks

Já não é segredo para ninguém que Sébastien Pauchon é um criador de jogos suiço, e que é co-proprietário de uma empresa dedicada à criação, divulgação e distribuição de jogos - a Gameworks.

Pela altura da entrevista concedida ao JE, Pauchon falou-nos do seu projecto e agora, algum tempo passado desde essa entervista, verificámos com grande satisfação que o site da referida empresa, já na altura bastante atraente recebeu um "lifting" e tornou-se ainda mais sedutor!

Confiram, se quiserem... aqui.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Sessão 3 - Setembro 2008 (3ª e 4ª feira)

Na terça-feira o Gonçalo apareceu cá em casa e decidimos descobrir as regras do Taj Mahal. Depois de montarmos o setup começámos a ler o "manual de instruções".

O jogo é relativamente fácil de entender, só as condições de pontuação é que me baralhavam um bocado, na primeira vez que eu li as regras, mas desta vez, com a ajuda do Gonçalo as dúvidas dissiparam-se e , salvo um ou outro arenito, estamos aptos para o jogar a 5 num próxima oportunidade.

As primeiras impressões com que fiquei, depois de ter sido "trucidado" na partida inaugural por uma diferença de cerca de 50 pontos (!), é que as cartas de elefante são muito importantes e a maioria nesse domínio é muito importante, assim como a posse da carta de influência +2 (só aqui o Gonçalo "absorveu" para lá de 10 pontos).

A palavra certa para este jogo é - pouco sal. Penso que por detrás da primeira partida se esconde um grande jogo estratégico, sem uma pontinha de tema (bem ao estilo alemão), mas que para mim nem sequer é um handicap como será para alguns jogadores! Não escondo que um jogo bem embrulhadinho num tema omnipresente durante uma partida, me enche as medidas, mas não passa de um plus, que nas minhas avaliações pessoais, ajudam a distinguir um jogo bom de um jogo bom +/muito bom.

Mas voltando à partida de ontem, resta-me dizer que aqueles que equacionam comprar Taj Mahal têm aqui um belíssimo jogo porém não devem comprá-lo sem o experimentar antes (como devia ser com a maioria dos jogos!).

Como ainda sobrava algum tempinho decidimos jogar um dos nossos "bem-amados" - Race for te Galaxy. Já tive oportunidade de dizer aqui que RftG é um jogo que gostamos particularmente de jogar porque tem qualquer coisa que nos impele a jogá-lo continuamente. Acho que o meu apetite "coleccionador" emerge bastante com este jogo.

Para quem não conhece RftG é um jogo de cartas em que os jogadores vão "construindo" um conjunto de infraestruturas e planetas que lhe permitem obter pontos de vitória e bónus. As cartas conjugam-se numa multiplicidade de funções, obtendo-se por vezes o efeito "combo" dos jogos de "flippers" (...e não só!)!


O que para muitos é um perfeito tédio - colecionar cartas, construir e pagar por essas construções, produzir, vender, consumir... - cá pelo burgo é visto como pura diversão! É por isso que o mundo não se vira!

E para a história ficou um empate a 31 pontos com a igualdade a decidir-se no pormenor das cartas (eu com mais que o Gonçalo).

Repartidas as vitórias na noite, quer ao nível dos resultados como na qualidade do tempo despendido!

Na quarta-feira realizou-se nova sessão, desta feita de novo em minoria - 3 em 7! - o Gonçalo, o Jorge e eu. O Tiago anda cheio de trabalho e avisou que não poderia estar, a Sílvia já "regressou" ao Porto e a Filipa deixou aberta a possibilidade de não estar aqui no tagboard... e confirmou-se! :( !

Bem mas com três já é possível jogar Stone Age, a minha nova aquisição! Que jogo tão lindo! Menzel no seu melhor, e a ver pelas estreias de Essen o homem está a ter uma "rodagem"...


Mas agora o filme da partida. Começámos com um assunto ante do normal desenrolar da ordem de trabalhos - 2-3 em Alvalade - o recinto dos lagartos não não foi talismã para a selecção! Desilusão à parte, começámos a jogar. Expliquei as regras com calma e de forma pormenorizada, tirei as dúvidas que ainda existiam e ainda ficou uma, que estou a tentar "dissolver" - como se faz quando alguém está no 0 (zero) no marcador de pontuação, não tem comida para alimentar a população nem recursos? Tem de apontar num papel 10 pontos negativos?


Dando início à partida eu partia numa ligeira vantagem, verdade seja dita, porque já tinha jogado algumas vezes o jogo online. Optei de início por uma estratégia que privilegiasse o aumento da food tracking e também o aumento da população, descurando completamente o procura por utensílios. Por outro lado o Jorge foi desde muito cedo procurando amealhar pontos através das construções e nas cartas. O Gonçalo foi procurando obter um pouco de tudo não se vislumbrando uma preferência específica, a não ser na parte final em que optou claramente pela maximização das cartas com bónus para utensílios (artesãos).


O jogo do Jorge conduziu-o a uma pontenciação das construções (6 no fim do jogo) e com um factor multiplicador de 6 (construtores), o que lhe deu 36 pontos (6x6); e também ao nível das cartas de civilização com 5 artefactos distintos, angariando aqui 25 pontos (5x5), no fim conseguiu uma pontuação de 135.


O meu jogo foi mais virado para a obtenção de pontos pelo aumento do número da população e pela consquista das cartas de Shamans (factor multiplicador da população); também apostei na conquista de pontos pelas construções (5 ao todo), no entanto não consegui usufruir do bónus multiplicador final porque não consegui consquistar nenhuma carta de construtores (!). Ainda consegui bastantes pontos com a minha agricultura (cheguei ao nível 7) que se multiplicou com os 6 agricultores que coleccionei com as cartas de civilização. No fim obtive uma pontuação de 155 pontos.


O Gonçalo acho que se "perdeu" um pouco na multiplicidade de caminhos para a vitória, tentando abraçar várias "entradas", mas não avançando muito em nenhuma delas. A sua estratégia começou-se a delinear bastante tarde, no último terço da partida, o que só lhe deu tempo para apostar mais numa área - os utensílios e nas cartas de artesãos - que no fim não foram suficientes para lhe engordar o resultado final de 97 pontos.


Apreciações globais muito satisfatórias, com os nossos gostos pessoais a virem à "tona", o Jorge e o Gonçalo mais virados para jogos mais complexos (Imperial e Caylus), a mostrarem-se muito satisfeitos com a criação de Tummelhofer embora referindo a sensação de "leveza" do título; enquanto eu a sentir-me muito contente com a aquisição, bem na minha linha de gosto "actual" de jogos com alguma dose de compromisso intelectual, mas próximos de jogos mais familiares e descomplicados onde reine uma razoável "dose" de aleatoriedade no desfecho das partidas!

Aspecto negativo do jogo é quanto a mim a impossibilide de se poder jogar com uma configuração a 5 jogadores, pois assim poderiamos juntar quase o grupo todo numa partida (coisa menor!).

Fiquem bem e até breve...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

domingo, 7 de setembro de 2008

Sessão 2 - Setembro 2008

O tempo não tem sido muito e a vontade de escrever a nossa última sessão, também não!
Mas acho que chegou o momento. Contar-vos, em poucas palavras, a nossa última sessão. Foi na 3ª feira que passou e realizou-se na casa do Jorge!

Os presentes foram: Jorge, Gonçalo, Sílvia, Filipa e eu. Levei uma saca cheia de hipóteses pois julgava que o Tiago também vinha e trazia o Nuno, mas infelizmente, o Tiago nem foi nem levou o Nuno!

Havendo um excesso de oferta a escolha poderia ser difícil, mas não! A escolha foi mais ou menos consensual - Puerto Rico!

Jogámos a configuração para 5 jogadores. Depois de uma leve "visita" ao livro de regras, decidimos começar.


Como devem calcular já não me recordo dos pormenores do jogo apenas alguns aspectos me ficaram - a compra prematura do Small Market pelo Gonçalo e pela Sílvia; a compra do Large Market pelo Gonçalo que lhe viria a dar muito dinheiro na Trade House; a aquisição do Office pela Sílvia e pelo Jorge, tendo beneficiado bastante a Sílvia pois foi adquirido uma jogadas antes do Jorge; a aquisição do Harbor pela Sílvia e pelo Gonçalo, compras decisivas para o desfecho das posições finais, na minha opinião.


A Filipa andou um pouco perdida durante o jogo enquanto o Jorge acabou por partilhar a sua frustação em sentir que estava sempre um passo atrás em relação aos outros jogadores (uma questão de ritmo!).


O meu jogo foi equilibrado perdendo competitividade por não ter conseguido um edifíco grande no final da partida nem ter optado pelo Harbor em vez do Wharf! Em suma foi uma boa noite de jogo, com um dos melhores jogos de sempre e um dos meus favoritos! Parabéns à vencedora (Sílvia - 58 pontos)!


Fiquem bem e até breve...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Prémio Vuoden Perhepeli

Na Finlândia também se atribuem prémios, mas estes são dados mais numa lógica comercial, senão vejamos o vencedor deste ano - Modern Art (versão finlandesa!).

Não que Modern Art seja um mau jogo (embora eu não o aprecie!) mas com a idade que tem...

Bom, resta-nos parabenizar o senhor doutor por mais um "caneco". Este ano está sob a influência Kniziana!

Criador português premiado em Boulogne-Billancourt!

Foi com grande admiração e orgulho que descobri um português - GaalN - entre os 4 protótipos vencedores do prestigiado concurso de criadores de jogos francês - Boulogne-Billancourt.

O jogo chama-se ALPHA e trata-se de um abstracto para 2 jogadores com uma duração de cerca de 60 minutos. Os parabéns ao vencedor e agora só nos resta esperar que o vencedor visite o JE com regularidade e nos contacte para podermos ter o seu depoimento!

Não tarda muito estamos na vanguarda da criação dos jogos na Europa! Lol

Cumprimentos lúdicos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

And the winner is... AGRICOLA!

Pois já acabou a edição deste ano do J.U.G., com a eleição, feita pelos utilizadores do JE, daquele que vós considerastes ser o melhor jogo editado no ano de 2007.

O vencedor foi... Agricola de Uwe Rosenberg! Parabéns ao vencedor.

Uma última palavra de muita gratidão para todos vós que participastes na votação... para o ano haverá mais!

Até lá...