segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL


Para todos os visitantes e participantes no blog Jogoeu um Feliz Natal.
Que este Natal seja uma oportunidade de jogar em família e com amigos e que o Pai Natal coloque jogos novos no sapatinho! hehehe
Abraços natalícios a todos,
Gonçalo

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sessão a quatro.

Desta feita serei breve! A nossa sessão semanal foi muito peculiar esta semana. Só jogámos dois jogos, um deles uma novidade!

Éramos quatro (a Sílvia juntou-se ao trio habitual). No dia anterior, experimentei o Mr. Jack com o Gonçalo, um jogo muito catita para dois, e aproveitámos para definir que a nossa sessão semanal teria como entrada o já conhecido e haibual, St. Petersburg!

Às 9h30 estávamos todos preparados para uma partidinha de St. Petersburg. Depois de lembrar muito rapidamente algumas regras à Sílvia, começámos! O jogo foi muito equilibrado durante todo tempo. As apostas de todos centrou-se nos azuis, só a Sílvia apostou mais nos nobres. O Gonçalo esteve imenso tempo com o Czar na mão desde o primeiro ou segundo turno até ao último!!! O Jorge foi apostando os edifícios 8 (coleccionou 4 ou 5) e com essa aposta foi estando na cabeça da corrida aos pontos até ao penúltimo turno, altura em que eu saltei para a frente acabando por lhe ganhar à tangente por 5 pontos de diferença. Adorei o jogo sobretudo pelo seu equilíbrio e, claro, porque ganhar é sempre muito bom! Parabéns a todos!

Para o fim ficou o momento de rasgar o plástico ao No thanks do Jorge e ler rapidamente as regras, muito fáceis por sinal! Em poucos minutos estávamos a jogar. O dono tirou a barriguinha de misérias e limpou-nos o sarampo por três(!!!) vezes consecutivas. Um joguinho muito entretido e óptimo para momentos de pura descontracção e divertimento, com um balanço interessante entre sorte e gestão de risco!

Boas partidas. Fiquem bem e até breve.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sessão sobre serapilheira verde...

Para começar a relatar a jogatina de ontem é importante dizer que foi estreada uma nova "cara" para receber as nossas partidas - uma serapilheira verde!

Com este background até parece que elevamos aos píncaros o nosso nível de profissionalismo! Tornamo-nos verdadeiros Al Capones em volta da mesa... revestida de serapilheira verde, que vistão!
Mas como nem tudo são rosas... acho que a serapilheira me estragou as fotos que tirei às nossas partidas (só não tenho a certeza porque ainda não tive tempo para descarregar as fotos da minha máquina. Mas por aquilo que vi no visor, não se auguram grandes postais!)
Bom, mas vamos ao que realmente interessa - os jogos!
A noite começou com aquele que é ainda (pelo menos para mim!) o melhor dos melhores - Puerto Rico. O jogo tem um setup demorado, pois são peças e mais pecinhas para separar e formar montes e montinhos... adiantei o serviço e a mesa já estava pronta quando chegou o Gonçalo! O Jorge apareceu mais tarde (20 minutos depois das 21h!) bem ao jeito de Robert Mugabe, sem o tom de pele (hehe). Todos concordaram em darmos início às hostelidades e lá o fizémos. O jogo foi intenso, os jogadores estão mais experientes a cada partida que passa, e o jogo leva qualquer um à profunda concentração e a uma constante preocupação em escolher o papel certo no momento mais apropriado.
A partida durou muito menos tempo do que aquilo que esperávamos, talvez fruto de um conhecimento mais inteirado de todos nós em relação ao jogo e também devido ao factor - número de jogadores!
O Jorge começou em primeiro, o Gonçalo seguiu em segundo e eu fiquei em terceiro na ordem do 1º turno, o que transformou o Jorge e o Gonçalo em produtores de Indígo e eu em produtor de Milho!
A minha estratégia alicerçou-se de início na construção dos dois markets (pequeno e grande), o que mais tarde me rendeu umas belas maquias (sempre +3 doublons + o valor da mercadoria vendida e, quando escolhia eu o papel de Trader, +1 como benefício). O Jorge apostou forte na produção do indígo, mas como é natural na produções que precisam de fábrica, começou tarde a produzir muito. O Gonçalo por seu turno procurou diversificar a sua produção, falhando, na minha opinião, quando decidiu contruir a fábrica de tabaco, quando ainda não tinha nenhum campo dessa mercadoria! Também fez uma má opção na escolha da 1ª mercadoria que colocou no navio, permitindo-me "despachar" as duas mercadorias que eu tinha (ela acreditava, no final do jogo, que tinha sido essa a jogada chave para a minha vitória final. Eu e o Jorge achámos que não foi só esse precalço, mas um conjunto de movimentações que me conduziram ao 1º lugar).
Na parte final da partida consegui a combinação explosiva de harbor e warf, que me permitiu usufruir sempre de muitos pontos de vitória na fase de capitão! No fim o pódio ficou organizado da seguinte forma: 3º Gonçalo, 2º Jorge e 1º Eu (talvez eles possam acrescentar os pontos à frente dos nomes porque eu já não me recordo).
Em seguida, e como a partida foi bastante rápida, decidimos apostar uma vez mais em Meuterer. Esta foi a nossa 2ª vez e podemos resumir este jogo como a vitória do argumento "do ataque por detrás". Esta teoria do ataque pela rectaguarda foi uma invenção do vencedor - o Jorge. Desde que jogamos este jogo (apenas 2 partidas!) ainda ninguém tocou na chicha. O marinheiro Jorge já nos deu duas vezes na boca e ainda não lhe conseguimos dar resposta! Prepara-te que fica para a próxima! [Nota de edição: Pelo que parece o Gonçalo ganhou a 1ª vez e o Jorge ganhou ontem!!! Pedido de desculpas pelo meu lapso!]O jogo foi muito disputado ao longo das suas 9 rondas, havendo uma constante alternância do primeiro lugar entre os três. O Gonçalo partiu na frente, enquanto eu assumi o comando duas ou três rondas depois, seguiu-se a liderança do marcador por parte do Gonçalo e na recta final o Jorge desferiu o seu inovador "ataque por detrás" que lhe garantiu a liderança final nas últimas 3 rondas! Muito interessante e dinâmico! Nesta partida descobrimos a mecânica bluff do jogo (divertidíssimo!!!)
Para o fim guardámos uma partidinha de Ra, não antes de ter tentado tudo por tudo para trazer à cena (verde!) o meu queridíssimo Notre Dame, mas o Jorge declinou a epopeia construtora e lá fomos para o não menos interessante Ra.
Como já escrevi algures, Ra é um miminho do Rei(ner) Knizia. Sempre cheio de decisões difíceis, opções mais ou menos cruéis, período de abstinência de evocação do grande Ra (traduzindo: por vezes ficamos sem pedras e temos de ver os outros a jogar! Arghrr!!!) e uma visão de longo prazo que nem sempre é fácil de conciliar com as decisão do curto!
Nesta contenda saí eu vencedor, e consegui ser o mais agradável dos súbditos, aos olhos do imponente Ra.
Acabei a escassos 2 ou 3 pontos do Jorge e um pouco mais do Gonçalo. Mas o que mais importa é que foi uma sessão descontraída e bastante airosa.
No fim houve ainda tempo para partilhar um pouco as nossas perspectivas sobre as partidas feitas e alhinavar as perspectivas em relação às novas prendinhas que o pai Natal vai trazer. Perfilam-se quatro novidades absolutas no horizonte da nossa ludoteca colectiva - Amun Re, Shogun, No thanks e Villa Paletti e uma semi-novidade Zug um Zug Europe (este já conhecemos e já jogámos mas ainda não era nosso!). Im Jahres des Drachen talvez tenha de esperar por Fevereiro ou Março (para muita pena minha, pois acho que é mais um belíssimo jogo do Feld. Alguém me poderá confirmar a minha expectativa?)

Para já é tudo, fiquem bem e até breve!

sábado, 8 de dezembro de 2007

2007 está de partida...

Embora não seja o exemplo perfeito de um conhecedor profundo da realidade do hobbie em Portugal, posso afirmar com alguma convicção que os jogadores esclarecidos e mais ou menos activos no nosso país aumentou!

Perdoem-me aqueles que, sabendo muito mais do que eu relativamente a este assunto, discordam da minha opinião.
A minha afirmação baseia-se basicamente em factores eminentemente empíricos - crescimento do números de sites e blogs portugueses ligados à área, aumento do número de registos no site de referência nacional (abreojogo), reconhecimento internacional de alguns jogadores portugueses (GoW), relatos de viagem a Essen 2007, and so on, and so on... Provavelmente não chega para afirmar com exactidão que o hobbie se está desenvolver no nosso país, mas pelo menos parece estar a crescer (que basicamente é o mesmo?!)
A razão da minha reflexão é simples e objectiva: e agora 2008! Crescer mais, como?
Das leituras feitas aqui e ali, conseguimos saber que países como Espanha e Itália vivem períodos de forte expansão no número de jogadores regulares, enquanto que a França, a Bélgica, a Holanda e a Inglaterra têm realidades ainda mais desenvolvidas no que concerne ao jogo e à sua prática regular, para já não falar na Alemanha, que é o berço dos maiores criadores de jogos de tabuleiro.
Parece mais ou menos consensual que todos os países que mencionei têm índices de qualidade de vida superiores ao nosso, o que atesta, uma vez mais de forma empírica, que nestes países o jogo acaba por contribuir para o seu desenvolvimento (parece-me patético dizer que o jogo aumenta a produtividade económica dos estados, mas já não me custa afirmar que melhora a qualidade de vida dos seus cidadãos!)
Este ano de 2008 é uma porta aberta para o incremento da expansão do número de jogadores regulares e talvez importe definir com clareza os objectivos dessa expansão.
Na minha opinião os jogos têm de chegar cada vez mais cedo e a mais pessoas, logo um dos principais campos de introdução ao mundo dos jogos é a escola. Em Portugal já se vão fazendo muitas aproximações à escola, neste particular talvez valha a pena ler o artigo do Bruno Valério sobre o livro "Boardgames nas escolas" de Paulo Pereira e Nuno Valente, que se encontra publicado no site "Rede de Jogos" (e ler o livro também!!); ou dar uma olhadela nas fotos do nosso amigo Pombeiro que levou o jogo à sala de aula do filho. São estas iniciativas que vão com certeza alicerçar o jogo na nossa cultura, colhendo-se daí todos os benefícios que ele promove no desenvolvimento intelectual das crianças.
Outro dos assuntos que talvez fosse interessante discutir durante 2008 é a definição de um prémio anual - do tipo Jogo do Ano Português. Este ano de 2007 já contou com essa atribuição (Imperial de Mac Gerdts - Jogo do Ano 2006), feita pelos nossos amigos de Leiria, mas as vozes foram mais ou menos dissonantes em relação à duvidosa representatividade desse prémio (parabéns à malta de Leiria por estarem sempre na crista da onda!).
Quer-me paracer que já temos canais nacionais mais ou menos abrangentes que nos permitiriam encetar uma votação de escala nacional, que assente em dois ou três encontros de carácter nacional, sustentariam uma escolha representativa do gosto nacional em relação ao Melhor do Ano. Talvez não fosse difícil encontrar o regulamento do Spiel des Jahres ou outros prémios anuais, para assim podermos fazer o nosso próprio regulamento nacional. O júri nacional, composto por 4 ou 5 elementos (?!), poderia também ser seleccionado por votação...
Outra das medidas que se deveria promover é a maior acessibilidade aos jogos, para que quem compra, o possa fazer com conhecimento daquilo que está a comprar. Neste âmbito talvez as bibliotecas municipais pudessem fazer muito mais do que aquilo que estão a fazer, mas há que interpelar...
Bom, fica aqui um punhado de ideias que talvez possam ajudar alguém, que possa mais que eu, a dar uns passinhos para a frente na expansão do hobbie em Portugal.

Fiquem bem e até breve.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mais uma 5ª feira...algures entre a construção de uma grande cidade e vários motins a bordo

Hoje sou eu que me chego à frente e faço um pequeno resumo da nossa jogatina de ontem.
Começámos com um Carcassone, The city. Uma estreia para o Jorge e para o Carlos. Depois de uma breve explicação demos início à construção da cidade. Lá fomos construindo mercado, ruas e áreas residencias. Mas tarde as muralhas e em cima delas os respectivos guardas. No final de um jogo equilibrado a cidade construída estava magnífica ( fotos talvez mais tarde se o télélé do Jorge tiver funcionado). O jogo fica com um apresentação muito bonita. Quanto ao resultado, como se tratava de um jogo de estreia para o Jorge, ele ganhou! Sim, porque ele tem o vício de ganhar na estreia.
O resto da noite ficou marcado por motins, venda ilícita de mercadorias, subornos e piratarias. Isto porque voltámos a dar uma merecida chance ao jogo "Meuterer". Aqui o problema foi começar. Como já não nos lembravamos de quase nada...voltamos a discutir as regras, os pontos de vista, os exemplos, os pormenores, tudo a partir de uma tradução espanhola no mínimo confusa. Mas depois de uma hora lá encarreirámos e demos de caras com um jogo muito interessante, com uma boa dose de táctica e interacção entre jogadores. Um jogo que de certeza estar na mesa com mais frequência. Foi muito divertido. O resultado que fica para a história, embora seja o que menos interessa: 1º Gonçalo 2º Jorge 3º Carlos .
Fica feito um pequeno resumo da noite...para a semana à mais.
Abraços e bons jogos,
Gonçalo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Oregon - In a distant place...

Autores: Ase & Hendrik Berg
Editora: Hans im Glück
Ano: 2007

Os jogadores encarnam o papel de pioneiros que têm de colonizar os últimos terrenos da localidade de Oregon. Cada jogador procura colocar os seus pioneiros e edifícios nos espaços mais valiosos em ordem a conseguir obter a melhor pontuação final. Quando todos os pioneiros de um jogador estiverem colocados no tabuleiro ou quando uma determinada quantidade de componentes específicos acaba, o jogo termina.

O tabuleiro é composto por uma grelha, em cada quadrado dessa grelha pode existir pastagem, montanha, água ou caminho-de-ferro. A própria grelha está dividida segmentos maiores de quadrados onde estão inscritos símbolos como X e Y coordenadas como bisonte, vagão ou lareira.

Desta maneira, podemos chamar a uma área de 3X4 bisonte-vagão, lareira-vagão, bisonte-bisonte, etc.

Cada jogador tem uma mão de 4 cartas em que, pelo menos uma tem de ser um edifício e cartas de símbolos. Além disso terá ao seu dispor 20 pioneiros em madeira.

Em cada turno os jogadores colocam um pioneiro no tabuleiro ou então, coloca um edifício; a colocação de edifícios é feita jogando duas cartas e fazendo o seu cruzamento (X/Y) na grelha para descobrir a área onde se pode colocar um pioneiro, ou jogando um símbolo e construindo, desta forma há maior liberdade para construir um edifício em qualquer sítio da coluna ou linha desse símbolo.

Todos os edifícios têm restrições próprias e pontuam de forma diferente. Quando um pioneiro é colocado junto a um edifico, os pontos revertem a favor desse pioneiro. Quando se coloca um pioneiro junto a uma mina, o jogador recebe uma ficha correspondente a uma mina tirada às escuras do stock. Minas de ouro têm fichas que variam de 3 a 5 pontos; minas de carvão têm valores de 1 a 3 pontos. Estas fichas mantêm-se escondidas até ao final do jogo.

Quando um edifico é colocado ao lado de um pioneiro já colocado numa jogada anterior, todos os pioneiros adjacentes a esse edifício pontuam, mesmo os que não são do dono desse edifício. Mais adiante, um grupo de três pioneiros

Mais à frente, um grupo de três pioneiros dão ao seu proprietário cinco pontos. No fim do turno, um jogador completa a sua mão com quatro cartas. Quando um jogador coloca todos seus pioneiros, o jogo termina nessa ronda; as fichas da mina são adicionadas à contagem e o jogador com a contagem mais elevada ganha.

Oregon é daqueles jogos que merecem que os joguemos para se mostrar verdadeiramente, pois a sua capa não é das mais apelativas, e os seus componentes sozinhos não vendem o jogo. No entanto, trata-se pela sua fluência de um jogo divertido com muitas decisões sérias a tomar e assente numa colocação em jeito de coordenadas. Talvez valha a pena dar-lhe uma chance!


Fiquem bem e até breve!

Definições

Podem estar descansados aqueles que pensam que vou dar início ao meu primeiro naco (hehe). Este artigo é bem mais superficial. Queria só saber o que vamos jogar amanhã em minha casa, assim ia pondo o primeiro de marinada durante o dia, para estar apuradinho mal vocês cheguem lá pelas 20h45!

Mandem-me as vossas opiniões!

Outra coisa. Uma vez que só o meu jogo e o do Jorge é que não estão disponíveis, eu decidi que não compro já o meu (aproveito e compro-o lá para Fevereiro). Em relação ao do Jorge, não sei se te importas de comprar o TtR versão espanhola com o mapa dos EUA? Esse fica 3 ou 4 euros mais caro, mas pelo menos há stock!

Amanhã esclarecemos melhor mas assim já podem ir pensando.

Fiquem bem e até breve!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Afinal não faço reviews faço umas coisitas diferentes - nacos de opinião!

Pois é! Cheguei a uma conclusão deveras lancinante - aquilo que vou procurando trazer à cena do JE, não se pode considerar uma pura review. Aliás, ofendo os verdadeiros reviewers ao afirmar que as faço!
Quero para já analisar o raio da palavra - reviews - (desculpem lá, mas há estrangeirismo que odeio, e este é um deles). Já pensaram no constrangimento de chegar perto de um anormal qualquer e ...

- Eh bacano, à tanta tempo que não te punha os olhos em riba!
-Então fulano, tás bom?
-Yah, tá-se tudo na boa!
-Que contas?
- Não, que contas digo eu?
- Bem, estava em casa a escrever ao computador e decidi sair para apanhar ar, e absorver ideias. Quero acabar uma review que estou a fazer...
- Ah! Ré quê?
- Review.
- Ai tás...?! Ok, xau aí!
- Então, mas... um café?... Não!?... Chá?... Então ma...?!?
[Grande plano do anormal a fugir, vendo-se a sua silhueta a desaparecer no horizonte]

Pois, o conhecido tem todo o direito de fugir de um gajo que está em casa trancado, a escrever, e sobretudo uma coisa chamada... review... ou o que quer que seja lá isso!
Bom, mas dizia eu que, para lá deste conceito estar meio agrilhoado a um estrangeirismo semi-ambíguo para algumas almas pouco dadas ao dialecto de Churchill; deparei-me com a chocante constatação de que não sou um verdadeiro reviewer (ouve-se o choro de uma criança e no fundo um violino grita uma nota grave), serei quanto muito um reviewerzito, ou melhor, um compilador-de-ideias-de-gurus-do-reviewerismo.
O que eu faço não passa da apropriação das ideias originais de outros reviewers, e posterior destilação, mais ou menos articulada numa mão cheia de caracteres batidos por mim!
Para sanar todos aqueles que tenho enganado ao longo dos anos, quero informar os leitores assíduos do JE que a partir de hoje deixo de apresentar os meus textos (review), ostentando esse título e passarei a fazê-lo designando-os de - nacos de opinião!
Alguns estarão curiosos por saber - mas que raio quer ele dizer com tudo isto - e a resposta surge breve e ligeira. Lendo as reviews de gente como o Paulo e o Costa e de muitos outros (mas estes são os GoW cá do nosso cantinho e tornam este artigo mais faustoso - hehe) até me sinto constrangido com o meu atrevimento.
Muitas das coisas que rascunho para aqui são minhas, isso é pura das verdades, mas assentam em vários outros artigo de opinião que vou lendo aqui e ali, muitas das vezes sem ter contacto directo com o jogo!
É claro que irei continuar a brindar-vos com os meus tesourinhos deprimentes da informação lúdica, escrita em português, por mais uns tempinhos... até que me passe a vontade de continuar a ler muitas reviews estrangeiras para criar a minha versão, e então nesse dia a libertação exalará o seu perfume e todos os prisioneiros dos meus nacos poderão ser homens e mulheres livres (espero que tenham aguentado até aqui, para terem lido esta boa-nova).

Fiquem bem e até breve!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Soledade - GoW

E já são dois os portugueses eleitos com a distinção de GoW do site boardgamegeek. Desta feita foi o Soledade, um dos mentores do projecto Spielportugal bem como da dinamização de encontros em Leiria. O seu trabalho incansável na promoção do hobbie em Portugal é indiscutível e agora só me resta esperar para ver se mais algum português será nomeado para a semana! Há muito boa gente a merecer a distinção.

Muitos parabéns e continua a realizar a tua maravilhosa tarefa de promover o jogo em Portugal.
Já agora aqui vai uma sugestão: Soledade e que tal se organizasses uma excursão para a malta dos boardgames irem todos a Essen em 2008! Hehe, provocação!

Parabéns!