domingo, 28 de outubro de 2007

Divulgação da entrevista em Abreojogo

Decidi colocar à consideração de toda a comunidade Abreojogo a entrevista que pretendemos fazer à dupla Andrea e Luca de Kingsburg.

Da união de faz a força e vamos procurar elaborar uma entrevista ainda mais interessante!

Fiquem bem e até breve...

PS - Parece que ainda vai haver mais um site nacional a publicar a bendita entrevista... ;)

sábado, 27 de outubro de 2007

O Natal à porta

O Natal está à porta e com ele as prendas. Claro vamos às compras e no cestinho vamos encontrar uns joguitos, talvez!


O que poderíamos fazer era fazer uma listinha daquilo que queremos (só em jeito de exercício!), talvez nos ajude a fazer as escolhas finais, pois, no meu caso pelo menos é assim, não há orçamento para comprar nem um quinto daquilo que gostaria de ter, por isso, feliz e contente farei um exercício de exclusão.

Os eleitos de cada um podem ser deixados nos comentário com o seguinte registo:

Nome:
Jogos desejados:

Cá ficamos à espera das vossas listinhas!

Já agora a imagem é mesmo um convite à ponderação, numa época em que se gasta tanto e por vezes não se pensa nos que não têm nada. Partilhar é uma solução... link

Fiquem bem e até breve...

Daniel... mais um amigo

O Daniel é um dos nossos leitores habituais (fiquei a sabê-lo ontem). Ontem conversámos sobre a hipótese (ainda não passa disso) de organizarmos um encontro local (de âmbito restrito) com os jovens cá do burgo.

Queria deixar aqui essa ideia para que possam dar as vossas opiniões. O local podia ser o refeitório do ATL, onde há muitas mesas. Obviamente que teria de ser requisitado no Centro Paroquial, mas penso que isso não seria um problema. Os teachers já estão mesmo a ver quem terão de ser, com outra malta de outros sítios (comunidade dos boardgames de Portugal que viva por aqui perto).

Pensei que talvez pudéssemos organizar este encontro num fim de sábado entrando pelo serão.

Para já penso que o melhor seria organizar algo em pequena escala de apenas uma noite só para introduzir o hobbie e dar a conhecer os fundamentos, introduzindo alguns fillers e tentando coisas de calibre médio. Na verdade não tenho experiência nenhuma na organização deste género de coisas, mas com vontade tudo se consegue!

O que acham? Digam coisas...

Ao Daniel em particular obrigado pela tua disponibilidade e sempre que possas deixa-nos as tuas impressões.

Ainda sobre Kingsburg

Kingsburg é daqueles jogos que me andam a fervilhar na cabeça (e há mais!), por coincidência surgiu a ideia de lançar uns posts com entrevistas com designers, gamers e outros da mesma laia, aqui no Jogoeu. 1+1= Luca e Andrea (criadores de Kingsburg) acederam ao convite para a entrevista e dentro de uma a duas semanas talvez tenhamos aqui as suas respostas às perguntas de Jogoeu. Estejam atentos às cenas dos próximos capítulos... há mais na forja!

Factor "Casa" ou factor "Sorte"?

Esta quinta - feira voltamos às nossas jogatanas habituais, digo voltamos porque na quinta passada eu baldei-me, logo a equipa ficou desfalcada... Considero que já tinha saudades...!
Começámos por decidir entre jogar dois pesos médios ou um peso pesado, é que ultimamente temos jogado um médio e um grande e a ronda não acaba antes da 1h30 da matina, o que para quem tem de se levantar cedo no dia a seguir é complicado.
Acabámos por escolher dois pesos médios, decidindo começar por Arkadia e acabando com Ra.


Round 1 - Arkadia

O Arkadia era novidade para mim, mas depois de uma breve e muito boa explicação dos meus colegas lá demos início ao jogo.
O Gonçalo e o Carlos entraram muito melhor no jogo, escolhendo os locais mais abertos, onde pudessem usufruir de construções com duas frentes, eu sinceramente nesta primeira fase via-os jogar, encostei os meus arquitectos às paredes, comecei de mansinho, sem me intrometer muito nas construções deles, mas com o passar do tempo fui-me apercebendo de alguns pormenores que no meu ver foram cruciais. O primeiro foi o aproveitamento de uma grande construção do Carlos num dos cantos, ora precisei apenas de colocar dois ajudantes e um arquitecto para fechar de uma só vez duas construções. Não me lembro de quantas medalhas rendeu, só sei que após construir as torres, vendi 9 medalhas que renderam 36 dinheiros. Enquanto isso o Carlos já tinha feito uma venda de medalhas verdes que lhe rendeu também um bom dinheiro e o Gonçalo também se ia desenrascando. Quando apenas restavam 5 torres na fase II eu, sem querer forcei o fim do jogo, pois pensava que ia fechar 2 casas e fechei 3, logo restaram apenas 2 torres que transitaram para a fase III. Entretanto consegui vender mais uma vez 9 medalhas por 4 dinheiros cada. Carlos fez três vendas, mas uma apenas lhe rendeu 16 dinheiros. O Gonçalo fez apenas duas vendas que não conseguíram cobrir os meus 72 dinheiros.

A jogada Final ou Fatal!

Partimos então para a jogada final, começou o Carlos e decidiu investir dois arquitectos numa construção colocada estrategicamente pelo Gonçalo e que lhe dava participação numa outra colocada paredes meias a esta. A seguir fui eu, ora como andei todo o jogo praticamente a ver jogar, excepção para duas ou três jogadas, fui acumulando arquitectos, chegando a esta fase com 5 em mão, foi então que aproveitei uma construção em forma de "T", feita pelo Gonçalo um pouco esquecida por todos e que por sinal estava ladeada por uma outra, muito bem, coloquei lá os meus 5 arquitectos, mais um ajudante e limpei 9 medalhas verdes.
No final estava com receio que me tapassem as torres verdes mas como o Carlos tinha muitas da mesma cor (10) também não lhe interessava, logo deixou 4 em linha de vista, que lhe renderam 40 e a mim novamente 36.
Feitas as contas consegui ganhar o Arkadia na estreia com 122 dinheiros, o Carlos em segundo com 108 e o Gonçalo a seguir com 107.

Fiquei muito contente por ter ganho mas mais contente ainda por me ter divertido muito logo no primeiro jogo que fiz. Gostei bastante deste Arkadia, muito bonito, com componentes magníficos e com uma jogabilidade intensa, onde nos apetece fazer tudo, construir e colocar logo arquitectos, pois se construímos vem outro atrás e "pimba", se colocamos homens podem-nos fazer falta mais tarde...

Round 2 - Ra

O Ra foi um dos jogos mais curtos que jogámos pois estavam constantemente a sair cartas de Ra. A minha primeira mão foi fundamental para o desfecho do jogo, pois dada a velocidade com que sasiam as cartas de ra, essa jogada valeu-me uns pontitos.
No final tornei a ganhar um jogo e acabei a noite de barriguinha cheia...
Em minha casa mando eu, ou não, pois basta-me ter a Sílvia pela frente e lá se foram as vitórias, ela joga que se farta e normalmente não dá hipóteses...eheheh
Bem, desculpem os kilómetros do post, mas há muito que não escrevia e hoje decidi-me.
Até breve...!

International Gamers Awards 2007

O International Gamers Awards (IGA) foi criado para reconhecer o trabalho feito por designers na criação de jogos de excelência, assim como as empresas que os publicam dando-lhes "vida". O prémio tem um carácter internacional pois reúne um júri composto por membros representativos de vários países do mundo (desconheço se existem portugueses!). Assim sendo, este prémio selecciona o melhor dos melhores, na opinião de um júri internacional. Este desígnio é um paradigma utópico, porém, é dessa busca que cada vez mais, este é um dos prémios mais respeitados e influentes do público que se dedica ao hobbie dos jogos de tabuleiro. Outra das premissas deste prémio é a difusão do hobbie à escala mundial, para dar a conhecer as maravilhas do mundo do jogo.

O IGA divide-se em duas categorias:

1 - Jogos de estratégia (JE);
1.1 - Multi-jogadores
1.2 - 2 - jogadores

2 - Jogos de Guerra (Wargames)

Este ano o IGA 2007 foi atribuído a:

1.1 . JE Multi-jogadores - 1º.Through the Ages; 2º. Pillars of the Earth e 3º Notre Dame

1.2 . JE 2-jogadores - 1º. Mr. Jack; 2º. Battle Lore; 3º. Medici vs Strozzi

2 - Wargames - Ainda não foi escolhido ver finalistas

Na edição do ano passado os vencedores foram: Caylus (JE Multi-jogadores) e Twilight Struggle (2-jogadores)

Para saber mais podem consultar o site oficial do IGA

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Kingsburg - está aqui um caso sério!



Criadores: Andrea Chiarvesio & Luca Iennaco
Jogadores: 2-5
Idades: 10+
Tempo de jogo: 60-120 minutos

Kingsburg pertence à categoria dos Eurogames, mas graças ao tema e aos gráficos agradáveis e ao uso maciço dos dados, também pisca o olho aos amantes de jogos do estilo americano.

Cada jogador toma o papel de governante de uma província costeira e tem a missão de a gerir durante cinco anos, antes que o rei Tritus decida quem realizou melhor essa árdua tarefa. Cada governante deve melhorar a província procurando construir vários edifícios, incluindo edifícios militares e religiosos, graças à ajuda de vários conselheiros reais. No fim do ano, os governantes devem ajudar a repelir os inimigos da nação, que ameaçam as fronteiras do reino, tentando assim impedir a invasão dos territórios do rei.

Cada ano está dividido em quatro estações: A Primavera, o Verão, o Outono, e o Inverno. As três primeiras são denominadas - fases de produção, enquanto o Inverno é claramente dedicado à formação do exército e à defesa do reino, lutando contra as forças inimigas.

As fases de produção são o coração deste jogo: Cada jogador lança três dados, no final aquele que tiver o menor total será o primeiro na ordem de turnos desse ano. Os jogadores iniciam os seus turnos podendo usar os dados lançados para influenciar os conselheiros reais. Para influenciar os conselheiros, cada jogador à vez, coloca os dados iguais ao valor do conselheiro (que vão de 1 a 18) no cartão dessa personagem. Os turnos acabam quando todos os jogadores tiverem usado os seus dados ou não reste nenhum conselheiro para ser influenciado.

Em cada fase de produção, um conselheiro pode ser influenciado somente por um único jogador. Ter um quociente baixo nos dados não é necessariamente mau, embora haja menos oportunidades em termos de quem se pode influenciar, há por outro lado a vantagem de jogar em primeiro, e assim, poder escolher estrategicamente os conselheiros. Toda a interacção do jogo passa por esta interferência! Com quatro ou cinco jogadores, pode ser realmente difícil usar todos os dados!

Os conselheiros e os edifícios dão aos jogadores mais oportunidades durante esta fase de produção, permitindo que lancem dados extra, os possam relançar ou até influenciar um conselheiro, ao qual os jogadores não teriam acesso em circunstâncias “normais” devido ao valor dos seus dados. Nesta fase existe uma componente de sorte, no entanto não se pode dizer que seja determinante para o desenrolar do jogo, pelo contrário, esse aspecto mais aleatório é balanceado pelas diferenças entre os poderes dos conselheiros, que foram muito bem estudados e devidamente testados pelos criadores para trazer equilíbrio a esta etapa.

Os conselheiros dão acesso a recursos (madeira, pedra e ouro), pontos da vitória, e habilidades especiais. Depois de “colher os frutos” dos conselheiros reais influenciados, cada jogador pode construir um edifício. As construções dos edifícios são feitas num esquema de cinco linhas com quatro espaços cada, e em cada linha o jogador tem de construir da esquerda para a direita. Todas as linhas são diferentes, e as escolhas aqui serão tomadas em função da estratégia individual: uma linha dá acesso sobretudo a um grande número de pontos da vitória, outra propicia maior capacidade militar, que se traduzirá em melhor capacidade para lutar contra os inimigos, outra linha influencia sobretudo a componente económica e assim por diante.

A separar as quatro fases da produção, desencadeiam-se três fases especiais:

  • Ajuda real, que fornece dados ou recursos ao jogador com menor número de edifícios;
  • A recompensa do Rei, que dá pontos da vitória ao jogador com a maioria de edifícios; e
  • O emissário do Rei, que fornece o auxílio especial ao jogador com poucos edifícios.

O Inverno, como mencionei no início, gira em redor da temática dos exércitos e do combate aos inimigos do Rei. Cada jogador forma o seu exército, composto pelos benefícios conferidos pelos edifícios militares, entretanto construídos, e por todos os soldados recrutados a troco de dois recursos (madeira, ouro ou/e pedra). Ao total do exército conseguido pelas vias referidas anteriormente, adiciona-se ainda o número que sair no dado lançado por cada jogador, este dado representa a ajuda do rei Tritus a cada governante do seu reino (nós!!). Uma carta do deck das cartas de inimigo é voltada com a sua face visível e revelada a força do inimigo, bem como os prejuízos e benefícios de uma derrota ou uma vitória sobre o dito rival pode acarretar. O(s) jogador(es) com a maioria de soldados recebe(m) pontos da vitória suplementares.

Lutar é quase uma questão do quanto cada um quer gastar para impedir o risco de uma derrota, porque antes de se ver a face visível da carta de inimigos, os jogadores sabem o intervalo da força que a carta inimiga tem, pois esse intervalo está visível na parte oculta da referida carta, isto é, os jogadores, antes de saberem que o inimigo tem uma força de ataque 5, conseguem ver na face oculta dessa carta, que o intervalo do inimigo estará no intervalo de 3-6. À medida que o jogo vai avançando nos anos, os intervalos das forças inimigas também vão aumentando! Ir poupando recursos para os anos finais do jogo pode ser uma boa ideia, no entanto é bom ter a consciência que uma derrota implica quase sempre o risco de perder recursos e edifícios!

No fim do quinto ano, o jogador com o maior número de pontos de vitória ganha.

Escusado será dizer que Kingsburg está no topo da minha lista de futuras aquisições, a par de outros dois de quem espero escrever brevemente…


Para quem quiser ler as regras pode seguir o link - Kingsburg

Tradução feita a partir do artigo de Andrea “Liga” Ligabue (BGN)

sábado, 20 de outubro de 2007

Fotos ESSEN 2007

Para todos aqueles que, como eu, estão desejosos de ter novidades sobre ESSEN 2007 cá fica um links com algumas fotos da feira deste ano que termina amanhã!

Fotos ESSEN 2007

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Umas vezes ganha-se, outras perde-se...

Em primeiro lugar dizer que ontem, 5ª feira, dia da nossa habitual jogatina, tivémos um baixa de peso...o nosso amigo Jorge não pode ir! Desde já um abraço para ele! Jorge, fiquei com saudades das tuas saídas ("Eles aí vêm...deixai-os pousar") ehehhe!
Mas eu e o meu amigo Carlos fizemos questão de manter a tradição e lá partimos para a jogatina...ia ser um mano a mano, um tête à tête. Aliás, não foi um mano a mano , nem dois, foram três.
Começámos com um Notre Dame: Jogo que foi correndo de forma equilibrada mas que uma falha de timing minha (estava tão entretido que quando dei por ela o jogo tinha acabado) e um jogo acertado do Carlos lhe deram a vitória. CARLOS 1-0 GONÇALO

Seguiu-se um joguinho de St. Petersburg: Jogo em que a primeira vez que joguei consegui bater provavelmente o record de pontuação...mais baixa, duvido que alguém tenho conseguido chegar ao fim com apenas 5 pontos! Têm que me dar o desconto! Mas voltando ao jogo de ontem: Desde o início muito equilibrado, com as pontuações sempre muito próximas. Foi super renhido, mas no fim a vitória sorriu ao Carlos. CARLOS 2-0 GONÇALO

Para finalizar optámos por um Arkadia: Jogo bem disputado, muito bonito de se ver, e que alguns erros crassos por mim cometidos a meio do jogo levaram o Carlos a conseguir uma vantagem que manteve até final de jogo. Estava assim consumado o Hat Trick do Carlos. CARLOS 3-0 GONÇALO

Pois é, à noites assim...que servem para perder os jogos mas não as lições. Aprendi bastante, diverti-me ainda mais e já estou pronta para outra jogatina. Venha ela.

Abraços

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

ESSEN 2007

É aqui que o mundo dos boardgamers irá centrar-se nos próximos 4 dias. Aproveitem e dêem uma espreitadela !

ESSEN 2007 - Official Site

Quem vamos entrevistar?

Lembrei-me que um artigo interessante para o jogoeu seria fazer uma entrevista a alguém sobre jogos de tabuleiro. O que acham?

Para isso vou precisar de uma ajudinha!

1º - Quem gostariam de entrevistar?
2º - Que pergunta(s) gostariam que lhe fizessemos? (atenção - com algum tipo de relação ao jogos de tabuleiro!)

Deixem as vossas sugestões nos comentários e depois logo veremos se esta ideia terá pernas para andar!

Fiquem bem e até breve...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O hábito vai fazendo o monge

Há coisas que já começam a tornar-se um hábito, e como qualquer tipo de hábito pode tornar-se repetitivo, monótono e sem interesse. É este o meu dilema nesta altura em relação às reportagens dos nossos encontros de quinta-feira.

Balançando tudo, penso que ainda vale a pena falar sobre o que fazemos/jogamos à quinta-feira, que mais não seja, serve para historiar pedaços bem vividos das nossas vidas!

Antes de vos falar desta quinta que passou preciso de explicar a todos aqueles que têm vindo visitar-nos, e se têm surpreendido negativamente pela “ausência” de cerca de uma semana! A verdade é que fiquei sem internet e os meus colaboradores também não tiveram muita vontade para escrever qualquer coisita. Aliás, aproveito para deixar aqui esta farpa para ver se eles escrevem alguma coisinha! É que os rapazes até têm ideias giras, mas quando toca a escrever…

Enquanto eles se decidem a escrever, vão ter de me ir aturando, no meu português pouco rebuscado, e ligeiramente grotesco (rebuscado e grotesco, - viram? - estou a melhor muito na riqueza vocabular!).

Depois das explicações obrigatórias, cá fica, em breves pinceladas, a noite de jogatina de quinta-feira. Já só éramos três, porque desta feita a Sílvia não pôde vir do Porto para estar connosco; decidimos começar com uma partidinha rápida de 6 Nimmt!, que o Jorge ganhou. Este jogo do senhor Kramer é bastante apreciado por todo o grupo, por se tratar de um jogo muito simples de explicar e de entender e porque está carregadinho de emoção. A emoção aumenta exponencialmente com o aumento do número de jogadores. Com três não é mau, é suficientemente atraente para se fazer umas partidinhas, e foi o que fizemos antes de dar início à nossa 2ª vez de Power Grid. Talvez venha a propósito dizer que Power Grid trepou uma posição no ranking BGG (mas sem malícia!), sendo agora ultrapassado apenas pelo fabuloso Puerto Rico, que está afastado por poucas décimas!

Lembro aqueles que ainda não tiveram oportunidade de ler as sessões anteriores, que, na nossa primeira incursão pelo jogo das centrais, chegámos ao fim com o amargo sabor de um jogo mal jogado, com duas ou três regras mal interpretadas, mas com a firme convicção que estava ali um tesouro do mundo dos tabuleiros.

Efectivamente, Power Grid revela ser daqueles jogos agri-doces, onde o equilíbrio entre comprar recursos, centrais e conexões é essencial para um happy end. Na quinta-feira o vencedor foi o Gonçalo que com uma estratégia muito alicerçada nas suas eletrificadeiras iniciais, bem escolhidas, conseguiu garantir sempre mui bom desafogo, quer no número de cidades abastecidas, quer no nível de saúde numerária (consequência da primeira)!

A jogatana acabou tarde, porque Power Grid dura que se farta, mas o tempo passa sem que isso se note. No entanto fomos para casa com aquela vontadinha de repetir (bem, para nós, há sempre vontade para repetir!)

Agora, em jeito de notas soltas, gostaria de deixar aqui os desejos de boa viagem para os portugueses (sortudos de um raio!!) que vão a Essen 2007 (18 a 21 de Outubro), com votos da malta de Aveiro, de boas compras (depois digam coisas!); também uma chamada de atenção para o Natal (!), que se aproxima a passos largos, e com ele as prendas…

Fiquem bem, e até breve…