sábado, 28 de fevereiro de 2009

Das Magische Labyrinth

A Drei Magier é há muito uma das referências editoriais em termos de jogos para crianças, quer pela qualidade dos seus produtos quer pelo enorme cuidado que põe na selecção do que edita.

Já com alguns prémios ganhos em concursos para jogos infantis, esta editora alemã apresenta-nos desta vez um jogo inspirado na magia e nos labirintos.

O criador deste jogo é um jovem alemão que se chama Dirk Bauhman, e em Labirintos Mágicos convida-nos a sermos os primeiros a conseguir encontrar 5 objectos mágicos escondidos num labirinto. O labirinto está oculto por baixo do tabuleiro e os peões que representam cada um dos jogadores estão equipados com um íman que os faz cair sempre que encontram um dos obstáculos de madeira, ocultos debaixo do tabuleiro e que forma o labirinto que dá nome a este jogo.

Astúcia e algum nível de memória são faculdades importantes para jogar bem este jogo, que tanto agradará a pequenos como a graúdos.

Prontos para esta corrida aos objectos mágicos?

Editora: Drei Magier

Autor: Dirk Bauhman

Idade: 6 + anos

Duração: 30 minutos

Preços Aprox.:

Amazon - 26,98€

Philibert - 34,90€



JE com pequeno lifting

Aproveitando as sugestões de alguns "amigos" do JE, o nosso blog decidiu mudar alguns widgets, eliminando alguns dos que pareciam mais supérfluos e adicionando a possibilidade dos subscritores do nosso blog poderem receber e-mails com os novos artigos criados!

Sabendo que o tempo nem sempre é muito, propomo-vos a possibilidade de receberem por e-mail os artigos que vão sendo publicados aqui no blog.
É uma mais valia, quer para quem é fiel visitante como para quem nos visita mais esporadicamente.

Convido-vos, portanto, a subscreverem a nossa feed logo na primeira janela lateral direita do JE.

Como sempre, temos enorme interesse em saber as vossas opiniões/sugestões, quer através dos vossos comentários, quer através do tagboard ou mesmo por e-mail. O que pensais é essencial para podermos melhorar o nosso serviço à comunidade.

Em breve iremos anunciar mais algumas iniciativas. Keep in touch! :)

Boas leituras...

Novo site

A editora canadiana Valley Games publicou a nova versão do seu site (ou será blog?!). Mais arrumadinho e com um aspecto "minimalista sem ser simplório", este site merece uma visita.

Seguir o link AQUI.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Talking with...

JogoEu (JE) - How do you define yourself as a games creator?

Stefan Dorra (SD) - I create games as a hobby. Most of the time is spent with my family and with my job as a speech therapist. Beside games, I’m also passionate by travelling and badminton.

JE - Are the games part of your daily life, or you just play from time to time?

SD - As a matter of fact, I occupy my daily time with games. I play with my friends almost every day or, when I´m not playing, I think about a new idea or concept for a different strategy or game.

JE - Which is the game you enjoy playing the most? Why?

SD - For several time, I play with extreme pleasure and frequency a certain game. Most of the time, I play card games. One year, during my hollidays, I remember playing daily “Mamma Mia”. Loosers had to wash the dishes as a punishment. We play recorrently “Die Sieben Siegel”, a game concebed by me. At this moment, we play Dominion frequently.

JE - Are you following with more attention the work of any particular boardgame creator?

SD - I’m specially interested on Uwe Rosenberg’s games. Games as the already mentioned “Mamma Mia”, “Bohnanza”, “Agrícola”, or the new “Le Havre”, are, in my opinion very interesting and envolving.


JE - Do you often play in family? Could you tell us a little more about those moments?

SD - Yes, fortunately, my wife and children, and also my friends, enjoy playing such kind of games. In our family we play almost every day. When we have a new game, we explore it with curiosity and, for several times, we test new ideas and game variations.

JE - When did you realize that you have qualities that allow you to create games?

SD - In my youth times, I used to develop games as Risc or Stratego with my friends in which we implement our own rules. During university time, I started to develop games especially didactic to pupils with special handicaps on speech.
Some time later, it appeared “Razzia”, my truly first game. The “Razzia” was published by Ravensburger in 1992 and it was designed to the List of Choices for the Game of the Year. This was a great motivation to continue creating games.

JE - Do you think that the actual economic crisis will affect negatively the games sales?

SD - I don’t believe that the economical crises will affect negatively game selling. People who avoid big expenses like a car or a trip, stays at home and probably will buy another CD, a new book or an excellent game.

JE - What do you prefer the most, create games or play them? Why?

SD - The two are linked. We cannot create a game with sure without enjoying playing games. I’m very happy with each new and exciting game and with each new and promising idea.

JE - What is your opinion about the huge rise of cooperative games style in this last year?

SD - In person, I’m not a good friend of cooperative games. I love when during the game we can take actions towards the other players. I like interactive games and games where there are negotiation or auction mechanisms.

JE - In a few words tell us what are the main characteristics and standards that identify this creators: French, English, Italian, Czechs, Polish, Americans, German.

SD - I don´t like to label people. It wouldn’t be polite to evaluate a game author by its nationality. Of course there are, for example, some games about USA’s conquest that, due to the subject and picture, hardly would be edited in Germany. But many games created by American authors, such as the ones of Alan Moon (Airlines, Capitol, Ticket to Ride), or Czechs, such as Vlaada Chvatil (Galaxy Trucker) could be conceived absolutely by German or French authors.

JE - What is the game that you still need to do?

SD - There’s a game that I would like to publish but I wasn’t able to persuade any editor to do it yet. But what it isn’t it can be in the future (an old German sentence). However, I won’t speak here about its contents.

JE - Have you went to Essen this year? What do you think about the 2008 edition?

SD - I visit Essen fair every year and, in my opinion, this fair is the high point of the game’s year. We can find there many authors and redactors and we can admire each incoming news. I assist recurrently SAZ stand in Essen (the stand of the Games’ Authors Corporation) and there I find very interesting players (male and female).

JE - From all you games, which do you like the most to create?

SD - There’s another game in which I worked for a long time and where I noticed that the game was gradually improving as the time was going by. The “Intrigue” and “Medina” creation was, for me, very interesting and thrilling.

JE - From all you games, which do you like the most to play?

SD - I enjoy playing card games. From my own, the ones that I enjoy playing mostly are “Land Unter”, “Njet” and specially “Die Sieben Siegel”.


JE - Have you ever visited Portugal?

SD - Until now, I was twice in Portugal. We went by car in both trips and we travelled through the whole country by our own. I consider Portugal a really interesting country and I’m sure that I will visit it more often. I was particularly pleased with the North region where we can find green landscapes, lonely beaches and cities very archaic and fabulous, with old buildings or narrow streets.


JE - Thank you very much for your interview.

À conversa com...

Stefan Dorra é um designer de jogos, alemão, com uma "carteira" de jogos assinalável,onde se destacam For Sale, Medina e Kreta.

O JE propôs-lhe uma entrevista, já no ano passado, que na altura não se pode concretizar, entretanto, depois de novo pedido, o convite foi aceite e é dessa entrevista que damos agora testemunho.

O JE agradece a ajuda preciosa de algumas pessoas que colaboraram de forma altruista nas traduções desta entrevista, nomeadamente: Gonçalo, Regina e Susana. Como sempre estamos abertos às vossas sugestões e comentários.

JogoEu (JE) - Enquanto criador de jogos, como se define?

Sefan Dorra (SD) - Ocupo-me com a criação de jogos como hobby. Muito do tempo é passado com a minha família e no meu trabalho como terapeuta da fala. Para além dos jogos, tenho também as paixões de viajar e Badminton.

JE - Os jogos fazem parte do seu quotidiano ou só joga de vez em quando?

SD - Na verdade, ocupo-me diariamente com jogos. Não há quase dia nenhum que passe sem que eu jogue com amigos, ou que não lime as arestas a uma ideia de jogo nova.

JE - Até hoje qual o jogo que continua a dar-lhe maior prazer em jogar? Porquê?

SD - Há muitas alturas nas quais jogo com especial prazer e frequência um determinado jogo. Muitas vezes tratam-se de jogos de cartas. Lembro-me que numas férias jogávamos diariamente “Mamma Mia”. Quem perdia tinha depois de lavar a loiça. Jogamos recorrentemente “Die Sieben Siegel”, da minha autoria. Neste momento jogamos frequentemente Dominion.

JE - Acompanha o trabalho de algum criador com particular atenção?

SD - A mim interessam-me especialmente os jogos do Uwe Rosenberg. Jogos como o já mencionado “Mamma Mia”, “Bohnanza”, “Agrícola”, ou o novo “Le Havre”, são para mim muito cativantes.

JE - Joga muito em família? Pode contar-nos um pouco mais sobre esses momentos.

SD - Sim, tenho a felicidade que a minha mulher e filhos, e também os seus amigos, também gostem muito de jogar. Na nossa família joga-se quase todos os dias. Temos sempre curiosidade com os novos jogos e há frequentemente a hipótese de testar novas ideias e variantes de jogo.

JE - Quando é que percebeu que tinha qualidades para inventar jogos?

SD - Na minha juventude, costumava expandir com amigos jogos como o Risco ou Stratego, com regras próprias. Durante a faculdade, comecei então a desenvolver jogos especialmente pedagógicos para alunos com necessidades linguísticas especiais. Pouco tempo depois, apareceu o “Razzia”, o meu primeiro jogo “a sério”. O “Razzia” foi publicado pela Ravensburger em 1992 e nomeado para a Lista de Escolhas para Jogo do Ano. Isto foi uma grande motivação para eu continuar a criar jogos.

JE - Na sua opinião a crise económica em que o mundo está mergulhado terá efeitos nas vendas de jogos?

SD - Não acredito que a crise económica vá ter grandes efeitos na venda de jogos. Quem prescinde de grandes despesas, como um carro ou uma viagem, fica em casa e talvez se dê ao luxo de comprar mais um CD, um livro novo ou um jogo excitante.

JE - Gosta mais de criar jogos ou de jogar jogos? Porquê?

SD - Os dois estão interligados. Não se consegue com certeza criar um jogo sem que se goste de jogar. Fico feliz com cada jogo novo e excitante, e com cada ideia de jogo nova e prometedora.

JE - Qual a sua opinião sobre o aparecimento de tantos jogos de estilo cooperativo neste último ano?

SD - Pessoalmente, não sou grande amigo de jogos cooperativos. Gosto quando no jogo se pode tomar acções tendo os outros jogadores como alvo. Gosto de jogos interactivos e jogos onde há mecanismos de negociação ou de leilão.


JE - Em poucas palavras diga-nos quais os padrões que identificam os criadores… franceses, ingleses, italianos, checos, polacos, americanos, alemães.

SD
- Não gosto de rotular as pessoas. Não seria correcto avaliar um autor de jogos pela sua nacionalidade. Claro que há, por exemplo, jogos de conquista dos EUA que devido ao seu tema e grafismo dificilmente seriam editados na Alemanha. Mas muitos jogos de autores americanos, tais como os de Alan Moon (Airlines, Capitol, Ticket to Ride), ou checos, tais como Vlaada Chvatil (Galaxy Trucker) poderiam perfeitamente ter sido concebidos por autores alemães ou franceses.


JE - Qual é o jogo que lhe falta fazer?

SD - Há um jogo que eu adoraria publicar, mas que ainda que não consegui convencer nenhuma editora a fazê-lo. Mas o que não é, ainda pode vir a ser (um antigo provérbio alemão). Porém, não falarei aqui sobre os seus conteúdos.

JE - Foi à feira de Essen este ano? O que lhe pareceu?

SD - Eu visito a Feira de Essen todos os anos, e para mim esta Feira é o ponto alto do ano dos jogos. Podemos lá encontrar muitos autores e Redactores, e podemos admirar cada novidade que surge. Dou assistência regularmente ao Stand da SAZ em Essen (o stand da Corporação dos Autores de Jogos), e aí encontro jogadores e jogadoras muito interessantes.

JE - Dos jogos que já criou, qual ou quais é que gostou mais de criar?

SD - Há mais do que um jogo que trabalhei durante muito tempo, e onde notei que o jogo melhorava cada vez mais com o passar do tempo. A criação dos jogos “Intrigue” e “Medina” foi para mim especialmente interessante e excitante.

JE - Dos jogos que já criou, qual ou quais gosta mais de jogar?

SD - Gosto muito de jogar jogos de cartas. Dos meus próprios jogos de cartas, os que eu gosto mais de jogar são: “Land Unter”, “Njet” e especialmente “Die Sieben Siegel”.

JE - Já visitou Portugal alguma vez?

SD - Já estive até agora duas vezes em Portugal. Fomos de carro de ambas as viagens e viajámos por todo o país por nossa própria conta. Acho Portugal realmente muito interessante e de certeza visitarei o país mais frequentemente. Agradou-me particularmente o Norte; aí há paisagens verdes, praias solitárias, e cidades muito arcaicas e fabulosas, com edifícios antigos e ruelas estreitas.

JE - Muito obrigado pela sua entrevista.

Im Gespräch mit...

...Stefan Dorra

JogoEu (JE)
- Als Spiel-Autor, wie beschreiben Sie sich?


Sefan Dorra (SD) - Ich beschäftige mich hobbymäßig mit dem Spieleerfinden. Ich verbringe viel Zeit mit meiner Familie und mit meiner Arbeit als Sprachtherapeut. Neben dem Spielen gibt es auch noch die Leidenschaften Reisen und Badminton.

JE - Sind die Spiele ein wichtiger Teil Ihres Tagesablaufs oder spielen Sie nur dann und wann?

SD - Ich beschäftige mich eigentlich täglich mit Spielen. Es vergeht kaum ein Tag, an dem ich nicht mit Freunden spiele oder an dem ich nicht an einer neuen Spielidee feile.
JE - Welches Spiel hat Ihnen bis heute am meisten Vergnügung gebracht? Und warum?

SD - Es gibt immer wieder Zeiten, in denen ich ein Spiel besonders gern und häufig spiele. Dabei handelt es sich oft um Kartenspiele. Ich kann mich erinnern, dass wir in einem Urlaub täglich „Mamma Mia“ gespielt haben. Der Verlierer musste danach abwaschen. Immer wieder kommt auch mein Spiel „Die Sieben Siegel“ auf den Tisch. Momentan spielen wir sehr häufig Dominion.

JE - Verfolgen Sie die Arbeit eines oder mehrerer Spiel-Autoren mit besonderer Aufmerksamkeit?

SD - Mich interessieren insbesondere Spiele von Uwe Rosenberg. Spiele, wie das bereits erwähnte „Mamma Mia“, „Bohnanza“, „Agricola“ oder das neue „Le Havre“ sind für mich sehr reizvoll.

JE - Spielen Sie viel mit Ihrer Familie? Können Sie ein bisschen über diese Augenblicke sprechen?

SD - Ja, ich habe das Glück, dass meine Frau und meine Kinder und auch deren Freunde ebenfalls sehr gern spielen. In unserer Familie wird fast jeden Tag gespielt. Wir sind stets neugierig auf neue Spiele und es gibt auch oft die Möglichkeit neue Spielideen oder Varianten zu testen.

JE - Wann haben Sie wahrgenommen, dass Sie ein Faible für das Spieleerfinden haben?

SD - In meiner Jugend habe ich häufig mit Freunden Spiele, wie Risiko oder Stratego, mit eigenen Regeln erweitert. Während des Studiums habe ich dann angefangen sonderpädagogische Spiele für sprachauffällige Schüler zu entwickeln.
Kurz danach entstand mit „Razzia“ mein erstes „richtiges“ Spiel. „Razzia“ wurde 1992 von den Ravensburgern veröffentlicht und mit der Wahl auf der Auswahlliste zum Spiel des Jahres ausgezeichnet. Das hat mich dann sehr motiviert weitere Spiele zu erfinden.

JE - Ihrer Meinung nach, kann die weltweite ökonomische Krise Effekte im Spielverkauf haben?

SD - Ich glaube nicht, dass die ökonomische Krise große Auswirkungen auf den Spielverkauf haben wird. Wer auf größere Ausgaben, wie ein Auto oder eine Reise verzichtet, bleibt zuhause und gönnt sich vielleicht eine zusätzliche CD, ein neues Buch oder ein spannendes Spiel.

JE - Was mögen Sie am liebsten, Spiele erfinden oder Spiele spielen?

SD - Beides gehört zusammen. Man kann sicherlich kein Spiel erfinden, ohne gern Spiele zu spielen. Ich freue mich über jedes neue, spannende Spiel und über jede neue, vielversprechende Spielidee.

JE - Was denken Sie über die große Anzahl kooperativer Spiele, die letztes Jahr aufgetaucht sind?

SD - Ich selbst bin kein großer Freund kooperativer Spiele. Ich mag es, wenn man im Spiel gezielt gegen seine Mitspieler agieren kann. Ich mag interaktive Spiele und Spiele in denen es Verhandlungs- oder Versteigerungsmechanismen gibt.

JE -In wenigen Wörter, sagen Sie uns welche Richtlinien identifizieren die Spiele-Autoren aus den folgenden Ländern: Frankreich, England, Italien, Tschechische Republik, Polen, USA und Deutschland?

SD - Ich mag es nicht, Menschen in Schubladen zu stecken. Es wäre nicht angebracht einen Spielautoren nach seiner Nationalität zu beurteilen. Es gibt sicherlich beispielsweise in den USA Eroberungsspiele, die mit dem Spielthema und der Grafik in Deutschland kaum einen Verleger finden würden. Aber viele Spiele von Amerikanern, wie Alan Moon (Airlines, Capitol, Zug um Zug) oder Tschechen, wie Vlaada Chvatil (Galaxy Trucker) könnten auch von deutschen oder französischen Spieleerfindern stammen.

JE - Gibt es irgendein Spiel, das Sie gern machen würden?

SD - Es gibt ein Spiel, das ich sehr gern veröffentlichen würde, von dem ich aber noch keinen Verlag überzeugen konnte. Aber was nicht ist, kann ja noch werden (altes deutsches Sprichwort). Über Inhalte werde ich hier aber nicht sprechen.

JE - Waren Sie dieses Jahr in Essen? Wie hat es Ihnen gefallen?

SD - Ich besuche jedes Jahr die Spielemesse in Essen und für mich ist diese Spielemesse das Spiele-Highlight des Jahres. Man trifft sehr viele Autoren und Redakteure und man kann sich über jede Menge Neuerscheinungen freuen. Ich betreue auch regelmäßig den SAZ-Stand in Essen (den Stand der Spieleautorenzunft) und treffe dort interessante Spieler und Spielerinnen.

JE - Bei welchem der Spiele, die Sie erfunden haben, hat die Bearbeitung am meisten Spaß gemacht?

SD - Es gab mehrere Spiele mit denen ich mich recht lange beschäftigt habe und bei denen ich gemerkt habe, dass das Spiel im Lauf der Zeit immer besser wurde. Besonders spannend und reizvoll empfand ich die Entwicklung der Spiele „Intrige“ und „Medina“.

JE - Welches von Ihren Spielen spielen Sie am liebsten?

SD - Ich spiele sehr gern Kartenspiele. Von meinen eigenen Kartenspielen spiele ich am liebsten: "Land unter", "Njet" und insbesondere "Die Sieben Siegel".

JE - Waren Sie schon einmal in Portugal?

SD - Ich war bisher zweimal in Portugal. Wir sind bei beiden Reisen mit dem Auto nach Portugal gefahren und haben dabei auf eigene Faust ganz Portugal bereist. Ich finde Portugal wirklich sehr reizvoll und werde das Land bestimmt noch häufiger besuchen. Am besten hat es mir im Norden gefallen; dort gibt es grüne Landschaften, einsame Strände und sehr ursprüngliche, wunderschöne Städte mit alten Gebäuden und engen Gassen.

JE - Vielen Dank für Ihr Interview.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Sultan agora anunciado pela Queen Games

Depois de estar previsto o lançamento deste Sultan pela Phalanax eis que é a Queen Games que terá as honras de edição deste título dos mais famosos criadores de jogos de língua portuguesa - André Satz e Sérgio Halaban.

Riquezas do Sultão é um jogo que já saiu em 2007 no Brasil editado pela Estrela. Os autores são também os criadores de Hart an der Grenze (Kosmos 2006).

Com Sultan, os 2 autores brasileiros viveram uma má experiência na sua tentativa de abordar o mercado Europeu com este título. Quando até a capa da caixa do jogo já estava preparada, os holandeses da Phalanax decidiram anular o lançamento. Mas como a vida tem destas coisas foi a alemã Queen Games a apostar neste projecto, anunciando o seu lançamento para muito breve...

Sultan é um jogo para 2 a 5 jogadores com uma duração estimada pela editora de 30 minutos e recomendado a todos com mais de 8 anos de idade.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Prémio do Ano Japonês

Os japoneses não têm só sushi e sake, têm também as modas estranhas e geralmente gostam de gagets. No resto são como nós também gostam de jogos de tabuleiro e também instituíram um prémio para o melhor do ano.

Ao contrário da maioria dos geeks, que se renderam à bicharada do Uwe Rosenberg, os japoneses preferiram eleger Witch's Brew como o jogo do ano, em segundo lugar ficou Stone Age e em terceiro Race for the Galaxy. Para terminar o quarto lugar, e aqui sim temos uma "japonezisse", quem é que se lembraria de um pódio com 4 lugares(!), o Agricola de Rosenberg!

Saionara!

Jogar na net uma alternativa...

Proliferam imensos sites de jogos de tabuleiro online, o mais conhecido é porventura BSW, onde os jogadores podem jogar alguns dos mais conhecidos jogos de tabuleiro com outros jogadores "em directo".

Todavia há outros sites que permitem que os jogadores vão jogando à medida do seu tempo e um dos exemplos deste género de sites é o Yucata, que tive oportunidade de descobrir com a ajuda do Pedro Godinho, conhecido entre os geeks portugueses por Zenão.

O Yucata tem uma oferta muito interessante de jogos de tabuleiro conhecidos, e esta semana actualizou essa oferta permitindo agora, ainda que em versão beta, jogar Arkadia.

Esperimentem é sempre uma possibilidade de jogar quando o tempo não nos dá tempo!

A visitar AQUI.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cuba - El Presidente

Diz quem sabe que a nova expansão de Cuba, prevista para este ano de 2009, não trás grandes novidades, "apenas" um tabuleiro ao jeito da extensão de Pilares da Terra, que expande o tabuleiro principal, onde se podem jogar as cartas de Lei e um conjunto de novas personagens que permitirão uma quinta acção aos jogadores.


Outras das inovações é a criação de uma estrada por onde "passeará" uma miniatura de Cadillac que influenciará as cartas de Lei.


As ilustrações foram uma vez mais entregues a Michael Menzel.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Novidades alemãs.

No final de Fevereiro a Winning Moves lança o 4º título da d«saga Cartagena. Desta feita o jogo é assinado por Michael Rieneck, autor de Pilares da Terra, entre outros, e chamar-se-á Cartagena: Die Meuterei.


Com este título a Winning Moves demonstra a sua vontade em convidar autores consagrados para prolongar a vida do "apelativo" jogo de Leo Colovini.

Quem também se apresta para apresentar uma sequela de um título consagrado é a Queen Games. O jogo chamar-se-á Gladiator e é nada mais nada menos que a continuidade de Roma do genial Stefan Feld. Poucas coisas se sabem sobre este título para alé da data prevista para o seu lançamento - Essen 2009 - porém ainda envolta em muita nevoa. O título continuará a ser assinado por Feld e terá uma duração de 30' a 45'. A sua configuração continuará a ser de um jogo para 2 pessoas.


sábado, 14 de fevereiro de 2009

A minha opinião - Hab&Gut

Resumo


Hab & Gut é um jogo de Carlo A. Rossi, com as ilustrações feitas por um dos meus ilustradores favoritos - Michael Menzel. O jogo é editado pela Winning Moves que indica como tempo médio para uma partida 45 minutos e pode ser jogado por 3 a 5 jogadores, a idade mínima recomendada é + de 10 anos.

Finalidade do Jogo

Hab&Gut é um jogo de Compra/Venda de Acções no Mercado de Capitais, sempre dinâmico e inesperado. Incarnamos a figura de um investidor de Bolsa que procurará comprar barato e vender mais caro. No meio desta simplicidade, uma subtileza. Cada jogador deve ter preocupações filantrópicas e doar alguma da sua riqueza em favor de obras mecenárias, sem nunca perder objectivo final - ter mais dinheiro que todos os outros. Quem não souber equilibrar este dar e haver, e ficar em último no valor que destina às doações mecenárias, ficará arredado da discussão pela vitória, mesmo sendo o que tenha mais dinheiro!


Componentes

A Winning Moves apresenta este jogo numa bela caixa tamanho médio. No interior temos 5 tabuleiros individuais; um tabuleiro principal (representando a Bolsa de Valores); 6 peões de Matérias Primas (preto para o carvão; amarelo para a farinha; vermelho para o café; castanho para a borracha; verde para o chá e branco para o sal); 54 cartas de variação das Matérias Primas; 60 acções de 6 Companhias de Matérias Primas; 5 suportes de madeira; um peão preto em forma de chapéu cartola para indicar quem é o primeiro jogador do turno; notas em papel de 5, 10, 20, 50 e 100 e ainda um livro de regras (regras em português AQUI).
De uma maneira geral gosto muito de todos os componentes do jogo e das ilustrações dadas quer aos tabuleiros, quer às cartas. A qualidade das notas destoa um pouco do conjunto pois são feitas de um papel demasiado "vulgar".


O jogo

Uma partida de Hab&Gut desenrola-se da seguinte forma: cada jogador tem um tabuleiro inicial, um suporte para cartas (que coloca entre si e o seu colega da direita); 300 em dinheiro e 8 cartas de variação de matérias primas que coloca no suporte de madeira à sua direita.
Com este setup inicial pode jogar-se! Uma partida é composta por 2 rondas com 4 turnos cada. Cada turno é composto por 2 fases. Essas fases são: Fase de Transacção e Fase de Manipulação do mercado.
Na fase de Transacção os jogadores, obedecendo à ordem do movimentos dos ponteiros do relógio, vão optar por comprar OU vender acções. Do mercado, no caso da escolha ser comprar ou da sua mão, no caso da opção ser vender. Na compra ou venda os jogadores estão limitados a transaccionar até a um máximo de 3 cartas. No final de uma comprar ou venda o jogador pode realizar uma oferta mecenária, que no fundo é a acção de colocar uma carta de matéria prima da sua mão no seu tabuleiro individual com a face oculta.
Na fase de manipulação do mercado cada jogador escolhe uma carta de um dos suportes de madeira a que tem acesso, da direita ou da esquerda, e fazer funcionar o mercado positiva ou negativamente, ou seja, aumentando o valor de mercado de uma matéria prima, se escolher uma carta positiva, ou descer o valor de uma matéria prima se escolher uma carta negativa. Depois de "alterar" o mercado uma vez, escolhe uma carta do suporte oposto àquele de onde retirou a primeira carta, e influencia de novo os valores das matérias primas, mas desta vez apenas em metade do valor da carta escolhida, isto é, se o jogador escolher uma carta +6 de borracha, o marcador da borracha sobe apenas 3 posições (metade do valor) o mesmo se passando caso o valor da carta escolhida seja negativo.


Depois de concluido um turno o chapéu cartola é passado para o jogador à esquerda do último que foi o jogador inicial, repetindo-se as 2 fase descritas anteriormente.
Ao fim de 4 turnos todas as cartas dos suportes estarão jogadas e assim se conclui a primeira ronda. Depois de concluída a primeira ronda todos os jogadores vendem as suas acções de doações mecenárias e reservam o dinheiro angariado na parte superior do tabuleiro individual à vista de todos.
Dá-se início à segunda ronda baralhando as cartas de variação de matérias primas e dando 8 a cada jogador que as colocam no suporte de madeira à sua direita. Em seguida repetem-se os mesmos turnos e fases descritos anteriormente.
Quando terminarem todas as cartas os jogadores vendem as acções das suas doações mecenárias e juntam o dinheiro angariado àquele que, porventura, já esteja no tabuleiro individual desde o final da primeira ronda. Todos os jogadores contam o dinheiro doado e aquele que tenha sido menos "doador" é eliminado. Os outros acabam de vender as acções que ainda possuam e contam o dinheiro que têm. Ganha o mais rico!

Súmula

Hab&Gut é um jogo tenso onde nunca se sabe ao certo quem ficará de fora, essa tensão mantém o jogo vivo até ao final. Outro aspecto interessante da mecânica do jogo é o facto de a manipulação do mercado ser feita como na "realidade", isto é, não temos acesso a toda a informação que fará variar os títulos no futuro, pois não temos acesso às cartas de todos os suportes. Outro aspecto curioso é a necessidade de partilhar o nosso jogo com os parceiros da direita e da esquerda, que podem ou não estarem a apostar nos mesmo títulos que nós.
Em geral Hab&Gut é um bom jogo para que gosta de jogar na Bolsa e ter o poder de influenciar o mercado. Não sendo um jogo difícil de jogar considero acessível a todo o género de jogadores.

COMPRAR

Nota

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Alea Iacta Est - a imagem


Para aqueles que aguardam as novidades Alea 2009, podem dar uma espreitadela às imagens promocionais do editor alemão do novo jogo "Alea Iacta Est". Muito surpreendentemente a Alea mantém-se fiel a numa nova vertente de jogos, que começou com o lançamento de Wie verhext!, no ano passado, e que se centram sobretudo num público menos "hard gamer"...

Este "Alea Iacta Est" é um jogo cheio de dados, 40 no total! Ver uma caixa da Alea cheia de dados ainda não muito fácil de acreditar, é quase como se José Socrates anuncia-se amanhã a demissão da ministra da educação, ou seja, uma situação impensável! Mas efectivamente a Alea anda mudada...

A luta avizinha-se feroz tantos são os agentes neste nicho dos jogos de categoria medium, mas a Alea é um "tubarão" da indústria dos jogos de tabuleiro, e lá saberá o que anda a fazer... ou não!

As D'Or 2009 - Jogo do Ano Francês

Quando em Dezembro escrevi sobre este jogo estava longe de pensar que viria a ser o jogo do ano em França. Mas o facto é que foi! Dixit l'emporte cet année... E com toda a justiça, pelo que me parece.

Um jogo muito bonito, com uma temática voltada para a vertente psicológica das relações humanas, este Dixit é mais um exemplo do caminho que a indústria francesa tem vindo a trilhar. Jogos envolventes, com temáticas fortes, cheios de belas ilustrações onde os jogadores se sintem imersos pela temática e ajudados pela beleza dos suportes cromáticos ricos e variados de tabuleiros, cartas e caixas cheias de requinte... o glamoroso savoir-faire francês!

Para a história ficam ainda a vitória do jogo infantil Chateau Roquefort (que já não é propriamente um estreante!) e também do jogo de Uwe Rosenberg - Agricola - na categoria de jogo complexo.

Informação mais completas em TricTrac -> AQUI.
Quem o quiser comprar Dixit pode fazê-lo por cerca de 25€ -> AQUI.

BGG no Iphone

Talvez interesse a alguns boardgamers, amantes do iPhone, que já é possível trazer o BGG no bolso. Para que isso aconteça os utilizadores dos equipamentos iPhome ou iPod Touch só têm de fazer o download do freeware disponibilizado na APP Store, acessível a partir do próprio equipamento i.

As utilizades a que se podem aceder são a lista da ludoteca pessoal, com possibilidade de filtrar os jogos em função da sua duração, dificuldade ou número jogadores. O aplicativo permite ainda gravar os jogos jogados e aceder a todo um conjunto de dados estatísticos relacionados com os jogos da colecção individual.

A opção de pesquisa de jogos também está incluida!

Sessão - 11 de Fevereiro 2009

Ontem houve mais uma sessão semanal de jogos cá por Aveiro e estiveram presentes a Sara, o Gonçalo, a Isabel e eu.

Como a Sara nos deu o prazer da sua presença decidi escolher alguns jogos mais introdutórios para que ela se sentisse bem a jogar. A escolha foi alargada mas acabámos por jogar apenas dois - Thurn and Taxis e Taluva.

Em relação a T&T, que já é um clássico cá em casa, fiquei com a impressão que a Sara gostou bastante ao ponto de ter discutido a vitória até ao fim com a Isabel e o Gonçalo. Infelizmente, e por um mau planeamento meu, acabei preso à necessidade de ter duas cartas específicas que nunca mais me saíam e acabei por sofrer as consequências disso, ficando muito longe de todos os outros.


O Gonçalo desta vez fez um jogo mais atento e diversificou bastante os seus caminhos, maximizando muito os seus momentos de pontuação, conseguindo com isso uma boa pontuação final. A Sara, muito cautelosa, como é seu timbre, fez um jogo muito pensado e procurando visualizar todas as possibilidades. Com essa atitude ia ganhando o jogo pois conseguiu bastantes pontos de bonificação, quer por distritos quer por caminhos longos. A Isabel foi a vencedora desta partida e esteve muito bem, quer na planificação dos seus caminhos, quer na gestão dos seus entrepostos.


Para acabar a noite introduzi o Taluva. As regras são muito simples, mas como só o tinha jogado uma vez, precisei de algum tempo para me recordar de todos os pormenores. Taluva é um jogo que prende desde logo pela beleza cromática que cria, mas também pela sua simplicidade de mecanismos que, ao mesmo tempo, lhe conferem uma grande profundidade táctica. No final da partida todos gostaram deste Taluva e ficou prometida uma reedicção.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nuremberga um pouco de história

Acabada a feira de Nuremberga talvez seja interessante informar que este ano o certame fez anos, 60 mais concretamente e para o ilustrar descobrimos um vídeo que mostra o primeiro ano da prestigiada feira alemã. Quem não entende alemão o melhor é desligar o som! :)

Vídeo dos 60 anos da Feira de Nuremberga

Novidades 2009 - Morapiaf

A editora portuguesa continua o seu caminho afirmando-se dentro do panorama nacional dos jogos de tabuleiro e também na vizinha Espanha. Depois do lançamento das versões portuguesas de Gift Trap e Tasso, que têm sido um êxito de vendas segundo fonte próxima da marca, e sobretudo no mercado espanhol; o mês de Março parece trazer mais duas novidades que ainda não foram revelados.

Segundo a mesma fonte, a Morapiaf irá lançar já no próximo mês dois novos jogos em português. Não revelando ainda os nomes dos jogos podemos adiantar apenas que se tratam de um jogo de carácter mais familiar e outro mais vocacionado para jogadores confirmados.

Só nos resta aguardar para saber que jogos nos tratá a Morapiaf. Certo será o lançamento de um catálogo físico de divulgação ao público dos produtos Morapiaf.

Até lá vamos esperando...

AoS - 3th Edition

Uma imagem do novo mapa de Age of Steam Third Edition foi colocado no BGN e provavelmente será do interesse dos fãs do jogo.
Cá fica.

Lembram-se os mais desatentos que esta versão é editada pela FRED e há ainda a possibilidade de adquirir outro jogo similar Steam que será editado pela Mayfair Games e com a chancela do "verdadeiro" autor deste título - Martin Wallace.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Wallpapers sobre boardgames

Para os entusiastas dos Wallpaper originais cá fica um endereço com muitas hipóteses e com o plus de serem todas motivos relacionados com o mundo dos jogos de tabuleiro.

Digam lá se não é interessante ter uma ilustração do Menzel no fundo do vosso ambiente de trabalho, certamente fará furor junto daqueles que não conhecem o hobby, para já não falar do vosso próprio contentamento! ;)

O endereço é: AQUI

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Spiegel para Março

Com Nuremberga a acontecer começam a chegar-nos os primeiros relatos das novidades dadas por repórteres que estão presentes no certame alemão. Um desses relatos dá-nos conta de uma das muitas novidades da Kosmos. Trata-se de um jogo infantil, que, ou muito me engano, ou será um sério candidato ao Kinderspiel deste ano.

O jogo chama-se Spiegel e é da autoria dos conhecidos autores Inga e Markus Brandt (The Castel of all Seasons entre muitos outros). Pelas imagens e pelos relatos é um jogo em que os jogadores podem mover espelhos que lhes permitem ver cartas escondidas dentro de um castelo através de janelas semi cerradas. O visual do jogo é muito apelativo e tem os ingredientes para ser sucesso. Lá para Março está disponível. Preços é que ainda não se conhecem não adimrando muito que se aproxime dos 30€.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Uns em cima e outros em baixo

A crise económica que afecta o mundo inteiro também já chegou a uma conhecida marca de pistas de comboio - a Märklin. Esta marca com 150 anos de existência anunciou hoje a sua insolvência. Lembrem-se os menos conhecedores que a famosa gama de jogos de Alan Moon - Ticket to Ride - tem uma das versões com o subtítulo - Märklin Edition. Trata-se de uma versão mais "gamer" do jogo e onde as cartas são ilustradas com inumeras carruagens e locomotivas da marca Märklin.

Ao contrário da Märklin, a sua congénere Ravensburger anunciou hoje que as vendas do seu Kinderspiel des Jahres (jogo do ano alemão dado para o melhor jogo de crianças) - "Wer wars?" está a ser um sucesso e já se transformou no Kinderspiel des Jahres mais vendido de sempre com 200.000 cópias vendidas!

Sessão 4 de Fevereiro 2009

Ontem repetimos a dose e para variar houve mais uma jogatina cá em casa. Desta vez éramos só 3! Eu, o Jorge e o Gonçalo.

Para começar jogámos Hab & Gut e depois passámos ao Puerto Rico.

O Hab & Gut é um jogo de bolsa, onde somo investidores que controlam o sobe e desce do mercado de acções e tirando dividendos dessas flutuações. Com um twist engraçado de só poder vencer aqueles que sejam mais generosos nas suas doações mecenária! Com um toque de originalidade este jogo não demorou mais de 1 hora a jogar-se e, pessoalmente fiquei a gostar. O Jorge não gostou muito, mas pareceu-me desde o início pouco entusiasmado por "ter" de o jogar, enquanto o Gonçalo também não me pareceu muito convencido, porém dos dois pareceu-me ter sido aquele que ainda lhe dará mais uma hipótese sem achar isso um grande aborrecimento!

O sobe e desce da Bolsa...

Na verdade o facto de algumas regras não estarem ainda muito claras, pois tratou-se da nossa primeira partida, ajudou ao sentimento final de "é só isto..."; como disse anteriormente, não fiquei com essa sensação, pelo contrário, achei o jogo muito engraçado e adorei o mecanismo das doações mecenárias. Tenho dito e reafirmo que uma das coisas que menos gosto nos jogos é quando eles nos põem fora de jogo, razão por que não sou grande apreciador de Imperial, no entanto Hab & Gut não coloca ninguém fora de jogo, obriga-nos é a estar atentos às ofertas dos adversários e a impulsionar as matérias primas correctas para ganhar daí o maior proveito possível no final das rondas. Em breve farei uma análise mais detalhada a este jogo.

Depois fomos jogar um dos jogos que mais gosto Puerto Rico, é antigo mas continua a ser um a maravilha jogar isto! O Seyfard acertou em cheio ao criar este jogo.
As incidências mais significativas da nossa partida de ontem foi a construção, logo ao início, do terrível combo Harbor/Wharf pelo Jorge, a minha cultura bastante diversificada e a poderosa cultura de café do Gonçalo. Confesso que quando percebi que o Jorge ia fazer o combo das duas construções pensei que a vitória estava entregue, mas enganei-me, confirmando-se que a teoria que defende esta combinação como sendo imbatível não se aplica a todos os casos, pelo menos nosso caso não resultou!

Renhido... 39, 39 e 38!

Tivémos ainda oportunidade de conversar um pouco sobre futuras aquisições, e que vi, o Vital meteu mesmo o bichinho do Age of Steam nos rapazes, pois esse é já uma prioridade após seu lançamento!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sessão - 3 Fevereiro 2009

Ontem houve uma sessão organizada de forma espontânea, que nem eu contava que tivesse acontecido. Quem segue o JE sabe que por vezes eu e o Gonçalo nos juntamos para testar jogos novos, ler regras e preparar jogos para apresentar ao grupo maior. Ontem era um desses dias. Como estou muito interessado em redigir um artigo de opinião sobre o meu novo jogo - Hab & Gut - pensei em convidar o meu cunhado, um gamer em potência. O meu convite foi aceite e foi quando me lembrei que também a minha vizinha tinha concordado em jogar connosco um dia destes. Convidei-a e ela aceitou! De um momento para o outro deixámos de ser 2 e passámos a 4! Como o meu cunhado tem um efeito muito persuasivo junto da maninha (a minha mulher!) acabámos por ser 5! Tinha dois problemas! O que jogar que fosse suficientemente bom para não "assustar a minha vizinha" num primeiro contacto com jogos de tabuleiro (embora ela seja jogadora habituada a T2T-Europe!); e ao mesmo tempo que abarcasse para 5 jogadores?

A primeira ideia foi testar o Hab&Gut, só que depois pensei como a Isabel não gosta nada de ouvir regras e ainda por cima de um jogo que eu não sei muito bem as regras! Desisti. Depois lembrei-me de Citadels. Joguei-o no LeiriaCon com um grupo espectacular e ainda estava (e está) fresco na minha memória, e depois era uma oportunidade de por em jogo a minha versão home-made com moedas feitas de resguardo dos tachos (loja china!).

Citadels trouxe dores de cabeças a muita gente!

Por volta das 21 estávamos todos à mesa a aprender as regras, que não são muito dificéis de explicar, e em pouco tempo já jogávamos. O jogo foi um pouco madrasto para a Isabel pois por várias vezes foi "roubada", quer por Magos quer por Ladrões a sério! Disse mal à vida dela! A Sara (a newbie) fez um jogo muito bom para primeira vez e no final ficou agradada com o jogo de Faidutti. O jogo ficou manchado pela subversão da regras de não se poder construir edifícios iguais (eu e o meu cunhado!), mas mesmo assim foi bastante agradável e a minha versão passou com um satisfatório grau de aceitação quanto à sua "funcionalidade"!

Já no final da partida de Citadels, que durou bastante tempo (!), ouviam-se vozes de alguma ansiedade para jogar Union Pacific, vozes que abafaram por completo a minha intensão de propôr T2R - Märklin.

Acabado o Citadels fui buscar a caixa de Alan Moon (UP) e lá me pus a explicar as regras à Sara e a relembrá-las ao Gonçalo, visto que os outros dois já as sabem muito bem, tão bem que raramente lhes consigo ganhar!

O jogo foi tenso como qualquer partida de UP costuma ser, com o dilema de investir ou aumentar as locomotivas a ser a causa de muitos gritos de desespero e alguma onicofagia (está aqui a wikipédia! hehe). De forma telegráfica posso dizer que a Isabel foi a quase todas, a Sara concentrou em 3 ou 4, o Zé "chulou o povo", o Gonçalo foi "roubado" por quase todos e eu... bem... voltei a meter água nas regras do jogo (a Sara continua a achar que foi por isso que fiquei á frente dela! lol).

Vários momentos de UP

Partida apertadinha com um factor de diversão muito alto em que, julgo não estar a exagerar, ninguém deu conta do tempo a passar! No fim primeiro, segundo e terceiro ficaram separados por 2 Milhões (para quem não sabe, 2M em UP é muito pouco!)

O melhor de tudo foi ver toda esta gente que joga ocasionalmente (tirando o Gonçalo) completamente envolvidos e, sobretudo, contentes por se estarem a divertir!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Novo jogo no BSW

Embora possa ser encarado como contra natura, jogar boardgames online acaba por ser um recurso para quando o tempo e os parceiros de jogo são "bens" escassos nas nossas vidas.

Alguns sites são já muito conhecidos na disponibilização de jogos de tabuleiro online, um dos mais conhecidos é o BSW. No BSW há uma "montanha" de jogos de tabuleiro para serem jogados em tempo real, isto é, os jogador em casa joga com outros jogadores nos países, ou não, ao mesmo tempo, como se estivessem sentados a uma mesa, com a grande diferença de não se verem os adversários...

Mas a razão de ser desta notícia advém do novo jogo que o BSW disponibilizou para os seus utilizadores, trata-se de Schutz Der Burg ou A Castle for all Seasons de Inka e Markus Brand.

Bons jogos!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Caixa de tesouros Alea em Abril

Cá está a aguardadíssima caixa de aniversário da Alea. Assim como a Winning Moves, também a Alea se prepara para comemorar o 10º. aniversário. A marca alemã sempre pautou a sua estratégia editorial pela excelência dos produtos oferecidos e, como não quis deixar os seus créditos em mãos alheias decidiu "soprar" a dezena de velas, preparando um "bolo" bem apetitoso para todos os fãs Alea. Trata-se de uma caixa que qualquer coleccionador de boardgames terá o desejo de possuir - Schatzkiste zum 10-jährigen Jubiläum.

Esta caixa comemorativa dos 10 anos de vida da Alea contém expansões para alguns dos sucessos da editora alemã. A saber: Puerto Rico, San Juan, Notre Dame, Ano do Dragão, Wie Verhext! e Louis XIV.


A Alea tem prevista a saída desta caixa dos tesouros para o final de Abril e tem já um preço anunciado a rondar os 20€!

10º. Aniversário da Winning Moves Alemanha

A Winning Moves é uma editora nascida nos Estados Unidos em 1995 pelas mãos de 4 profissionais do mundos dos jogos:

- Tom Kremer: Um agente europeu conhecido por tem conseguido licenciar a ideia do Rubik's Cube®
- Phil E. Orbanes: Um experiente profissional na área da pesquisa e desenvolvimento de ideias da Parker Brothers, contando entre outros projectos o do famoso Monopoly®.
- Mike Meyers: Ligado ao departamento de pesquisa e desenvolvimento da Milton Bradley.
- Alex Randolph:Um criador europeu.

O nicho de mercado da Winning Moves situa-se sobretudo nos jogos familiares, assim como puzzles, party games e card games, mas tudo entre o light e medium weight games.

A casa mãe nos Estado Unidos acabou por ter necessidade de se expandir e actualmente conta com representações no Reino Unido, França e Alemanha. A Winning Moves Germany está este ano em festa pois comemora 10 anos de existência. Já em Nuremberga se irá ouvir falar deste aniversário e possivelmente algumas surpresas estão reservadas...
Este ano, Essen foi o palco para algumas novidades interessantes da Winning Moves, entre elas destacamos Hab & Gut de Carlo Rossi, jogo do qual faremos uma review em breve, …aber bitte mit Sahne (aka American Pie) de Jeffrey Alllers e ainda o novo de Rüdiger Dorn: Cartagena: Die Goldinsel.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Queen's as novidades em Nuremberga

A editora alemã tem algumas novidades preparadas para Nuremberga entre elas o reprint de Mac Robbers de Ralf Burkert agora com o nome de Highland Clans; também o lançamento de dois novos jogos - Sultan de André Zatz e Sergio Halaban, que não propriamente uma novidade, pois trata-se de um jogo já editado no Brasil pelos criadores brasileiros com o nome de Riquezas do Sultão, estes dois autores são também conhecidos pelo jogo Hart an der Grenze; a outra novidade chama-se Montego Bay é um jogo do Dr. Michael Feldkötter.

Também ao nível de jogos para crianças a Queen terá novidades: Nelli Nilpferd e Ri-Ra-Räuber-Raben, ambos da autoria dos irmãos Dagmar e Andreas Frei.