segunda-feira, 30 de junho de 2008

Knizia limpou tudo...

Pois cá está! O vencedor do Spiel des Jahres 2008 foi Reiner Knizia...?! Ups... quer dizer, foi: Keltis e Wer war's?. Confusos? Eu explico!

Este ano o júri decidiu redimir-se de nunca ter dado o 1º prémio na categoria principal ao Doutor e presenteou-o com... dois!
Os vencedores da categoria de Spiel des Jahres foi para Keltis (uma espécie de Lost Cities para 4 jogadores) e o Kinderspiel des Jahres foi para Wer war's?, ambos são jogos da autoria do Doutor Knizia.

Lembre-se que Knizia já tinha ganho o prémio do jogo do ano para criança (Kinderspiel des Jahres) por algumas ocasiões, no entanto nunca o tinha conseguido com um jogo para adultos (não tenho a certeza absoluta disto! Se estiver enganado corrijam-me.)
Para ficarem um pouco mais entronizados com os jogos vencedores encontrei uns pequenos vídeos que os explicam brevemente.
No caso de Keltis é o próprio Knizia que o explica em inglês (tem legendas em francês?!), enquanto no caso do Wer war's? é apenas um spot publicitário, em alemão. Adianta ainda dizer que o jogo para crianças é um jogo cooperativo, em que os jogadores são convidados a descobrir o ladrão do anel do rei.
Este jogo é acompanhado por um dispositivo electrónico que, através de indicações auditivas, dá pistas para se descobrir o usurpador. Não sei se essas pistas auditivas têm limitações ao nível da linguagem ou se se trata apenas de onomatopeias universalmente reconhecíveis!

Então vamos aos vídeos

- Keltis:



- Wer war's?:

Wer war's? - Spot publicitário

Para acabar, os preços: Keltis ~25€ e Wer war's? ~35€ (valores mermente indicativos!)
Fiquem bem e até breve.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Óscar, new game and happiness too...

Ontem realizámos a II Parte do nosso encontro semanal!!!
Como já devem ter lido, o Jorge, o Tiago e as novatas (Filipa e Nanda), jogaram na 3ª feira. Aliás, o Jorge já escreveu o artigo sobre essa sessão.
Ontem, eu e o Gonçalo, demos cumprimento àquilo que deveria ter sido uma sessão única com todos presentes!
Iniciámos por volta das 21h30 - o habitual - e, por minha sugestão (e que pena tive eu de não jogar RftG!!!) optámos por ler e aprender as regras de Amun-Re. Este jogo já está na minha estante à muito tempo, cerca de meio ano; e meio ano, é tempo a mais para se guardar um jogo que colhe tantos adjectivos qualificativos. Precisava de o experimentar!
Como o jogo de Knizia tem um mínimo de 3 jogadores, tivemos de orientar o Óscar, o nosso amigo circunstancial (hehe)!
Amun-Re é um jogo de leilão na sua essência que utiliza uma multiplicidade de fórmulas de pontuação, muito características de Knizia, conferindo-lhe uma grande profundidade táctica e estratégica.
O jogo tem dois grande períodos, Velho Reino e o Novo Reino. Cada um destes períodos joga-se em 3 rondas e cada ronda tem 5 fases, exceptuando a 3ª ronda que terá 6 fases (fase de pontuação!).
Então de forma resumida, a primeira fase é a de alocar as províncias, a 2ª fase é a de leilão propriamente dito, a 3ª fase subdivide-se em 3 acções: a 1ª acção é a compra e utilização de cartas de poder; a 2ª acção é compra e alocação de jornaleiros e finalmente a 3ª acção é a compra e alocação e/ou construção de pedras de construção/pirâmides. A 4ª fase é o sacrifício a Amun-Re e a 5ª fase é a colheita dos campos intimamente relacionada com a fase anterior (sacrifício a Amun-Re)!
Como já disse anteriormente, a 6ª fase só se realizará na 3ª ronda do Velho Reino e na 3ª ronda do Novo Reino (equivalente à 6ª ronda, se virmos o jogo como um todo de 6 rondas, entre Velho e Novo Reino).
Parece muito confuso mas, como em outros jogos, depois de bem oleado é como guiar uma bicicleta!
Como fait diver posso dizer-vos que o Óscar ganhou a partida!
A explicação para tal feito é a seguinte: Em primeiro lugar porque quer eu quer o Gonçalo, fomos muito condescendentes com os pagamentos que ele deveria ter feito e que, desconfio, não fez (pelo menos ele não disse nada quando o instigámos a contar a verdade)! Em segundo lugar porque o Óscar foi ajudado por nós os dois nas suas jogadas, e finalmente, em terceiro lugar, porque ninguém pode resistir à simpatia dele! lol (em breve irão perceber quem é o Óscar!)
Como devem calcular não posso dizer que é um jogo magnífico pois ontem não deu para perceber a real valia dele, só entendemos como se joga. Mas o seu perfume "em bruto" é agradável, virá em breve à mesa.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

New ladies, old games, big happy...!

Ontem foi noite de jogo, mas acabou por ser uma noite bem especial, tivemos convidadas especiais no grupo. A Filipa e a sua Tia Nanda. Por pena nossa o "velho grupo" ficou reduzido a mim e ao Tiago, pois o Carlos e o Gonçalo não poderam estar presentes.

O local escolhido acabou por ser a minha casa conforme estava estipulado, confesso que gostei imenso de ser anfitrião deste encontro tão "suigeneris", pois nunca tinha estado com nenhuma das convidadas, fez-me lembrar os encontros nacionais de boardgames em que participei.
Mas vamos ao que interessa, logo de início reparei que à porta não estavam 2 convidadas mas apenas uma, a tia da Filipa só iria chegar mais tarde por causa das suas responsabilidades maternais.

Feitas as apresentações (rápidas por sinal, queríamos era jogar) começamos por um jogo de Metropolys, versão light. A Filipa já tinha jogado com o Tiago e estava muito bem preparada, pois logo na sua estreia da noite, venceu-nos facilmente, acabando com 42 pontos, seguida do Tiago com 39 e por fim eu com 24. Como ainda estávamos reduzidos a 3 decidimos estrear o mesmo Metropolys, versão hard, onde os objectivos são um pouco mais exigentes, mas na nossa opinião tornam o jogo ainda mais divertido.


Ainda o jogo ia no início e os objectivos de cada um iam-se desvendando, vindo-se a confirmar no final, eu tinha em mão os edifícios amarelos e as ligações entre pontes, o Tiago, os edifícios castanhos e as "rotundas" , a Filipa ficou com os edifícios azuis e com as construções em linha. No final a vitória acabou por sorrir ao Tiago que teve do seu lado o último pormenor desta versão do jogo, os prémios de 5 pontos por cada bairro onde os seus edifícios sejam dominantes, quer em altura, quer em número, ele conseguiu dominar 3 bairros e eu apenas um, enquanto a Filipa não teve direito a nenhum. Com isto, os pontos ficaram assim distribuídos: Tiago 45, eu 32 e a Filipa desta vez com 24.
Após estas duas partidas não demorou muito a chegar a segunda cara nova da noite, a Nanda, tia da Filipa. Jovem senhora muito simpática por sinal, com uma boa disposição e vontade de jogar incomparáveis, sempre pronta a conhecer um jogo novo, como a gente gosta...!
Para iniciar o périplo a 4 o eleito foi uma surpresa agradável que já não vinha à mesa a alguns meses, o Kiniziano "Modern art".
















Após uma explicação rápida das regras encarnamos nos melhores representantes de arte do mundo, tentando colocar na prática a lei base da economia, comprar barato para vender caro cada quadro que tínhamos em mão.
O jogo foi muito divertido, deu para rir imenso com as licitações do Tiago (adorava licitar por 11, 33, 111...), as convidadas encarnaram na perfeição as personagens de mercadoras e no final deu para repara que o Tiago perdeu-se um pouco, pois começou a comprar as suas próprias cartas por valores exurbitantes, desconfiei mas continuei o jogo, no final notei que ele ficou reduzido apenas a $21. Pois é, ele tinha-se esquecido que apenas os quadros pontuados nos 3 melhores lugares é que são vendidos, ora o castanho já ia em $80 cada um, ele como tinha 2 pensava que ia ficar com +$160, mas não...!
Eu dediquei-me mais às vendas que às compras e no final acabei em 1º com $558, em segundo a Filipa com $355, de seguida a Nanda com $310 e em último o Tiago com $21.

















Para terminar ainda houve tempo para uma ronda e No Thanks, aqui foi a vez da Nanda se estrear nas vitórias acabando o jogo com apenas 20 pontos, a Filipa com 29, o Tiago com 69 e eu em último com 91, pois fiquei cedo sem dinheiro e tive de ficar com 3 cartas muito altas que até davam jeito ao Tiago mas ele estava a seguir a mim...


Foi uma noite muito bem passada, caras novas, jogos que já não vinham à mesa há muito tempo, tudo muito bom. Fiquei muito contente por ter conhecido a Filipa e a Nanda pessoalmente e sei que iremos jogar mais jogos juntos,obrigado a ambas... Este grupo está crescer e é sempre bom saber que o nosso hobbie tem mais adeptos aqui por terras do moliceiro.
Quem for de cá da zona já sabe, tome a Filipa e a Nanda como exemplo e apareça, não fazemos grandes cerimónias nem longos questionários sobre a vossa vida, queremos parceiros para jogar e dar-vos a conhecer este fascinante hobbie.


terça-feira, 24 de junho de 2008

Jogo do Ano em Portugal

Pelo segundo ano consecutivo, a malta de Leiria atribui o prémio do SpielPortugal ao jogo que mais lhes encheu as medidas editado em 2007.
Desta vez o eleito foi Brass de Martin Wallace, e com toda a justiça, acrescento eu.
Parabéns pela iniciativa. Aproveitem e dêem um saltinho ao site dos leirienses para checkar mais detalhes!
Fiquem bem e até breve.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sessão semanal e FDS

Ao atraso dos meus artigos relativos às nossas sessões de jogo, não é alheio a minha profissão! Por isso mesmo, tenho tido pouco tempo para actualizar as coisas por aqui...

Bom, continuo a ter pouco tempo, mas como já há matéria mais que suficiente para escrever cá vai.
Para começar tenho de falar da nossa sessão de jogo semanal que já foi na semana passada. Apareceu o Jorge e o Gonçalo. O Tiago não podia por isso voltámos ao número de antigamente... 3.
Como 3 é o número mínimo para jogar a maioria dos jogos de que gostamos, estávamos sossegados. A escolha recaiu na continuidade de Brass.


O jogo tem agradado à malta e é só pena não termos mais tempo para o poder fazer rodar mais vezes.
Começámos por volta das 9h30 e com a montagem dos tiles e distribuição de moedas e afins eram quase 10h quando começámos!
As estratégias foram distintas, embora eu só vos fale da minha pois não me recordo muito bem de tudo o que se passou. Lembro-me que me preocupei em tentar manter os meus tiles do Canal Period para o Rail Period, o que aliás consegui na totalidade (4 tiles). A determinada altura compreendi que também o Jorge tentava o mesmo, conseguindo-o com 3 ou 4 tiles. Pelo contrário o Gonçalo já não conseguiu manter a maioria dos seus tiles do Canal Period, tendo no entanto obtido muitos pontos, ficando com um valor de aproximadamente 3o pontos assim como o Jorge. Eu quedei-me pelos cerca de 20 pontos! Não me preocupei muito pois tenho lido vários geeks que referem que esta pontuação intermédia nem sempre é fundamental no desfecho das partidas.


Já me ia esquecendo que a minha última jogada, da Era do Canal, foi pedir empréstimo de 30£ seguindo a mesma opção tomada pelo Jorge. O Gonçalo já não optou por esta via e entrou na Era do Comboio com muito menos dinheiro do que nós os dois! Já depois de acabarmos o jogo, o Gonçalo referiu este momento da partida para "justificar" a sua classificação final!
Bom, mas voltando ao jogo, eu entrei na Era do Comboio com a firme determinação de fazer o máximo de conexões possíveis entre os grandes pólos (Liverpool, Manchester...) para depois colher os dividendos no final. Comecei logo com duas jogadas de duplo rail (15£+15£) conseguindo conectar Liverpool a Manchester!
A determinada altura consegui construir um shipyard em Liverpool, e um pouco depois, outro em Birkenhead! O Jorge conseguiu construir um terceiro shipyard em Barrow-in-Furness para além de inumeras conexões e Coal Mines. O Gonçalo foi construindo alguns Cotton Mills e alguns portos, e também bastantes conexões.
No final, acabei por ganhar, mas com pouco mais de 10 pontos de diferença para o Jorge, enquanto o Gonçalo ficou um pouco mais distante, com algo mais de 120 pontos.


Já conseguimos jogar nas 2h30 anunciadas pela maioria dos nossos amigos de Leiria e Lisboa!

Passando para o fim-de-semana posso dizer que no Sábado não joguei, desforrando-me no Domingo com três partidas: Colonos de Catan, Thurn and Taxis e Bohnanza. O Jorge e a Sara apareceram cá em casa e decidimos jogar qualquer coisa.


Os Colonos de Catan foi o primeiro a ser jogado. Só joguei eu, a Isabel e a Sara. No final a vitória sorriu à Isabel que ganhou pela diferença mínima 10 contra 9 meus! Depois, já com o Jorge fomos jogar T&T.


Optando muitas vezes pelo bónus de biscar 2 cartas fui enchendo-me de cartas e perdi a dinâmica do jogo, mas mesmo assim consegui ficar em 2 lugar com os mesmos pontos do Jorge. A vencedora foi a... Isabel!
Para acabar o final de tarde decidimos revisitar Bohnanza. Com estratégias demasiadamente solidárias, fomos entregando cartas de graça uns aos outros para poder ter as cartas certas disponíveis na nossa vez e com isso fomos enriquecendo os bolsos "alheios", todos menos a Isabel que se cobrava sempre pelo menos de 1:1! Não admira por isso que no fim tenha feito o "hat-trick" da tarde com três vitórias em outros tantos jogos. A minha mulher esteve "on fire"!

Fiquem bem e até breve...

domingo, 22 de junho de 2008

Essen 2008 - Alguns anúnicios

Embora ainda falte muito para Essen 2008 (23 a 26 de Outubro) há já alguns anúncios. Aqui no JE não há previsões de irmos a Essen 2008 por isso temos de nos contentar com as notícias das saídas.
:(

Então cá ficam algumas:

Ravensburg

Der Name Der Rose - Stefan Feld

Ystari

Sylla - Dominique Ehrahad

CGE

Galaxy Trucker Extension

Warfrog

After da Flood - Martin Wallace

Cocktail Games

Robot Master - Reiner Knizia

Giochix

One More Barrel - Michele Quondam

JLKM

Tulipmania 1637 - Scott Nicholson

Winning Moves

American Pie - Jeffrey Allers

E para já é aquilo que sei...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Interview with Michael Menzel

It is always great fun for us when we invite someone connected to the world of board games and then they accept our invitation.
This time we decided to launch a challenge to great illustrator Michael Menzel. He accepted immediately and we are very grateful for his kindness!

The following is the interview, we hope you enjoy!


JE: Do you also enjoy playing boardgames frequently or your mainly interest is to creating illustrations for the boardgame?

MM:The main interest is to illustrate. But I like playing, too. In my opinion you need both to illustrate a game. You have to get a feeling for the "soul" of a game. How does it feels when you play it (small and tricky, big and cinematic, funny...). It's good when the artwork transports this feeling.

JE: You always seem to be able to recreate the sense of atmosphere and flavor of a particular period related to the boardgame and that is great. What we e mean is, for example, in 'Thurn und Taxis´ you really feel that you belong to international mail and postal services in Europe in the 16th century. How can you do it? Do you spend several time doing historical research?

MM:I think many illustrators use public libaries and the internet to learn as much as possible about the historical enviromant of a game. Sometimes we get help from the publishers, who feed us with material. In the case of "Thurn und Taxis" I had the big pleasure to work directly with the Thurn und Taxis-Museum in Regensburg. They gave me research-stuff I would have never found in any public libary.
Research is great. I can learn so much about history while doing my job. A good knowledge about the setting is the necessary foundation for a good and atmospheric Artwork.

JE: You are, clearly, an adept of painture. How do you prefer to work: the traditional way, or do you use any digital software?

MM: I work nearly 99 % digital. Even first sketches are made on the computer. Some people call it "digital painting". It's funny, but I don't use any Photoshop filters and some how this way of working is very "traditional" because it really feels like painting but using digital colour. This method saves a lot of soap :-)
Years before I've used many techniques and materials (oilcolour, watercolour, pencil...). I like all of them and on holiday I only take a sketchbook and some pencils with me just to get back to roots.

JE: Your work is always very realistic. What do you prefer to work on: portraits (characters) or landscapes (boards)?

MM:I enjoy both. In earlier years I always drew figures. I thought it was boring to draw landscapes and backgrounds. This has changed. It's very challenging for me today to paint landscapes and I'm allways very glad if it worked well. I'm still learning.

JE: Which are your influences?

MM:Before illustrating games I learned a lot by watching paintings from Henry Matisse and August Macke. I think the bright compositions when do a familygame-cover are influenced by them. I also like the style of John Howe and Allen Lee the brilliant lord of the ring illustrators. And in gameartwork the biggest influence came from Franz Vohwinkel. He is still one of the most talented illustrators for games and in my eyes he is the one who developed this kind job.

JE: How about your working methods? How many time do you spend on each step?

MM:It's not possible to discribe a typical process, because it's allways different. Sometimes I'm included in the game developing process while the publisher is still looking for a setting and I am able to help with coversketches for different settings to find out what fits best. Sometimes a game is illustrated completely in 1,5 mounth like "Aqua Romana" some need 1,5 years like "Pillars of the earth". Maybe that's a reason why it's still such a great fun to illustrate games and why it's never getting boring.

JE: In your research for "Shogun", you must have seen a lot of japanese engravings. What's your opinion on flat colors, so akin to oriental culture?

MM:When I started with the project Queen Games decided not to use the typical japanese style. We wanted to make it rather coloured and powerful than too historical and heavy.
In this case I really have to commend the work of Queen Games. Shogun had to be done in a very short time (for such a big project). I thought it was impossible but Bernd Dietrich did all the research and served it to me. Dirk and Barbara Henn did the research for the map and found out the original names of the regions in this period of japan. Great teamwork!


JE: Now, the inevitable question… Are you working in something new? Could you tell us something? The thematic, the publisher, the designer… anything!

MM: Sorry, but I cannot tell anything until the publishers have done before. But I'll promise to give more background info to you, to some of the games, when the publishers made them public, ok?

JE: Which is your bigger dream?

MM: To illustrate and to define the look of a big and really innvotive fantasystory.

JE: Let’s play! Define in only one word…

MM:
Draw – still learning
Games – fun
The designer – Reiner Knizia (because I enjoy the cooperative "Lord of the Rings" so much. It's great!)
The perfect project until now – Pillars of the earth
Meat or fish? – meat
Sun or rain? – rain
Work or holidays? – work

JE: Ok. Finished now! We want to thank you very much for your kindness. We wish the best for you Mr. Menzel!

MM: Thanks a lot for your interest. All the best to you and your readers.
Michael Menzel

terça-feira, 17 de junho de 2008

Kubb - um jogo outdoor para curtir a natureza

A história do Kubb está envolta em mistério, e existem diversas teorias sobre as origens do jogo. A maior parte destas concordam que o Kubb evoluiu na Escandinávia, e tem mais de 1000 anos de idade, terá surgido como uma forma dos Vikings passarem os seus longos Verões. É sugerido que ocasionalmente, se pode ter desenvolvido no Norte da França, mas vendo como os Normandos vieram originalmente da Escandinávia, a fonte era provavelmente a mesma. Foi sugerido (por fontes não muito confiáveis), que a versão Kubb jogada hoje em dia evoluiu de uma versão em que os Vikings usavam os crânios e os ossos da coxa das suas vítimas de estupro e de pilhagem. Então, com a evolução das mentalidades esta prática passou a ser politicamente incorrecta, e portanto, os Vikings começaram a usar blocos de madeira.

O mais provável e ligeiramente menos horrível (mas muito menos interessante!) é a teoria de que o Kubb começou por ser um jogo jogado com as sobras da madeira proveniente do corte de lenha proveniente das extensas e gélidas florestas nórdicas. Esta ideia é apoiada no facto do termo "Kubb", em sueco, significar bloco de madeira.

Uma terceira e menos conhecida teoria é proposta pelos ilustres investigadores da Universidade de Edimburgo. Eles sugerem que:

"Em 1613, o Kubb foi inventado pelo então, Rei da Suécia - Gustav Viksrom III. Usado na Suécia, toda a Escandinávia e ultimamente também no norte da Europa, o Kubb era uma forma de resolução de conflitos. Os anciãos de cada tribo / clã formavam uma equipa de 2-4 jogadores e jogavam à "melhor-de-3". Depois disso, todos aqueles que perdessem, perdiam os seus animais, enquanto as suas famílias e simpatizantes seriam massacrados (aí está uma nova teoria não menos interessante que a primeira!).


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Eketorp - síntese

Autor: Dirk Henn
Ano: 2008
Jugadores: 3-6

Temática:

Cada jogador é responsável de um clã viking e deve tentar construir um forte com condições para proteger a sua população. Já se sabe, a proximidade de outros clãs vikings não permitem demasiada tranquilidade na dureza do território nórdico.

Componentes do jogo:

1 tabuleiro de jogo de excelente qualidade
12 cartas de materiais de construção
30 amuletos (5 para cada possível jogador)
6 placas com os nomes dos clãs
54 cartas de combate
48 figuras de viking, de madeira e com os cornos típicos desta tribo.
112 fichas de madeira representando diversos materiais
6 ecrãs e 6 tabuleiros de cartão para preparar a jogada secretamente.

Regras

Como se joga

Cada jogador gere um grupo de vikings furiosos, com os quais deverá conseguir material para a construção do forte e que servirão também para defender o povoado em caso de ataque.

A partida divide-se num máximo de 10 rondas, em cada uma das quais se efectuam as seguintes acções:

- Colocar material no terreno de jogo. Para isso, consulta-se uma das cartas de materiais, que indicam quanto material da cada tipo está disponível. Esse material será o motivo das disputas entre os diferentes clãs. Há diferentes materiais, uns mais valiosos que outros, e a cada turno aparece em quantidades diferentes nas diferentes zonas.

- Cada jogador em segredo situa os seus vikings nas diferentes zonas do tabuleiro, utilizando um pequeno tabuleiro que fica protegida atrás de um ecrã. Quando todos os jogadores tiverem preparada a sua jogada, retiram-se os ecrãs. Os vikings estão prontos para serem colocados, quer seja numa zona em que podem recolher materiais, quer seja a atacar o povoado de outro clã, ou a defender o próprio. Em turnos subsequentes poderemos dispor quantidades diferentes de vikings, já que as contínuas disputas acabam com um bom número deles no hospital.

- Situam-se os vikings da cada jogador nas diferentes zonas escolhidas.

- Produzem-se então combates . Para combater a condição é que numa zona haja mais vikings do que fichas de material para recolher. Os vikings lutarão até que o número de vikings numa zona seja igual ou inferior à quantidade de material presente. Os combates jogam-se utilizando cartas numeradas do 1 a 6. O que utiliza a carta mais alta derrota o adversário, mas as cartas são então trocadas, deixando-as na zona do oponente, de onde serão recuperadas no momento em que um jogador fica sem cartas de combate na mão. Isso faz que as cartas vão rodando entre os jogadores e se distribua a sorte, e também, que seja necessário observar para quem vão as cartas para "controlar" a força adversária em futuros combates.

- Recolhe-se aquilo a que temos direito e edifica-se na própria fortaleza. Se em algum momento um jogador conseguir reunir 18 fichas de materiais, termina a construção da fortaleza e contam-se pontos. Acabar a fortaleza não assegura a vitória, ainda que dê umas bonificações.

- Finalizada a ronda, e os vikings na enfermaria vão melhorando. Cada vez que há um confronto o viking derrotado vai à enfermaria, e quanto maior for a diferença de pontos entre a carta utilizada pelos jogadores, mais tempo deverá passar o viking fora de combate (o máximo é uma diferença de 5 entre dois vikings)

O jogo - breve síntese

Não espereis um jogo de alto factor estratégico, mas se tendes vontade de passar um bom momento, o jogo está à altura. Um jogo recomendável se procuramos algo singelo ao nível das regras, com uma duração na ordem dos 60 a 70 minutos.
Não sendo uma opção descartável há bastantes outros do mesmo nível e mais baratos. Mas se o tema viking é essencial na escolha de um jogo então, força...
7/10

Traduzido de B.S.K da autoria de Blackbear-Alfred Garcia

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Vencedores...

Prémios e mais prémios; são como os cogumelos!


Quanto ao Plateau d'Or, que anunciámos aqui à dias, o vencedor foi: "Poison!!", um jogo de Olivier Lamontagne. Houve ainda mais um jogo distinguido no certame canadiano, o prémio do Público e esse foi para Course Cavalière de Emmanuel Vandal.


No outro canto do mundo, na Austrália, também houve prémio... Trata-se do Jogo do Ano no país dos cangurus!

Nesta edição de 2008 o vencedor foi "10 days in Asia" de Alan Moon e Aaron Weissblum editado pela Out of the Box.


Ainda continuando a falar em prémio temos de falar nos vencedores do Meeple Choice 2007. Os utilizadores do grupo de discussão The Spielfrieks, organizam todos os anos uma votação para elegerem os melhores jogos lançados no ano transacto.


Este ano os vencedores foram:

Race for the Galaxy
Agricola
Brass

A lista dos restantes jogos votados ficou ordenada da seguinte forma:

1. Race for the Galaxy – 62
2. Agricola - 51
3. Brass - 44
4. Thebes - 29
5. Notre Dame - 28
6. 1960: The Making of the President - 24
7. Galaxy Trucker - 22
8. In the Year of the Dragon - 19
9. Age of Empires III - 18
10. Kingsburg - 16

Para consultar a lista completa podem consultar aqui.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

10 de Junho - Dia de Portugal... e de jogos!

Ando com uma preguiça enorme de escrever qualquer coisa aqui para o blog, e, secretamente, fui ficando no cantinho à espera que algum dos colaboradores do nosso blog escrevessem, mas... bom, a verdade é que eu é tenho uma paranóia de escrever um artigo por dia. Lol

Motivos para escrever até existem, mas a ideia de publicar um artigo sem fotos desagrada-me. E este artigo está condenado a esse destino. Mas o melhor é explicar-vos onde foi o último encontro.

Para quem é português o dia 10 de Junho é sinónimo de feriado nacional, a propósito, comemoramos o dia de Portugal, de Camões (o maior poeta português) e das Comunidades. Mas o JE já pulou as fronteiras nacionais à algum tempo e para os nossos amigos brasileiros, que nos visitam amiúde, talvez não soubessem deste facto.

Pois em dia de feriado aproveitasse para descansar um pouco, dar uma cochilada (acho que é assim que se escreve para os lados de Lula da Silva! hehe), e nós não somos diferentes. Com os carros abastecidos de combustível (mais uma private do panorama nacional ), fomos até ao parque de Segadães (Águeda), fazer um piquenique entre amigos. Éramos três casais: Eu, a Isabel e a Beatriz; o Gonçalo e a Sílvia e o Jorge e a Sara! Ao todos éramos 7!

Embora o motivo do passeio fosse o estarmos entre amigos e passarmos um bom bocado fazendo um piquenique envolvidos pela natureza, não pudemos deixar de lado as nossas "amigas" caixinhas (para quem não chegou lá, refiro-me aos jogos... caixinhas de jogos... apanharam? Era para ser um momento de dedução literário de qualidade, espero ter-vos atingido! hehe).

Como dizia, levámos um joguinhos no porta-bagagens assim como o farnel! O Gonçalo não podia deixar o Crokinole em casa, porque realmente aquilo é um vício, e como droga que prende, o Crokinole agarrou-o durante toda a tarde... a ele e ao Jorge. Pronto, o jogo da tarde para o Jorge e o Gonçalo já está contado... foi Crokinole! O resultado entre as muitas partidas que eles disputaram não vos sei dizer porque não tomei atenção nenhuma ao jogo deles, não por desinteresse da minha parte, mas porque formei outra "mesa de jogo" com o people restante, as mulheres da comitiva, e estive sempre absorvido!

Então para a história ficarão as partidas de Yspahan e de Thurn and Taxis. Começámos pelo jogo de Pauchon que, como já disse aqui várias vezes, é um dos nossos jogos de casal favoritos, o outros é Thurn and Taxis, que jogámos logo de seguida (nossos=meu e da Isabel).

No Yspahan a disputa pelos pontos foi muito renhida e como já vem sendo habitual a vitória final é discutida em diferenças de menos de 10 pontos. Desta vez a vitória sorriu à Isabel, enquanto a Sílvia ficou em 2º lugar mas muito pertinho!

Depois de acabado Yspahan começámos Thurn and Taxis. O jogo correu-me de feição e com um bocadinho de sorte à mistura, consegui chegar ao fim com uma distância considerável do 2º classificado, que foi a Sara. Aliás a disputa pelo 2º lugar foi renhida e a Sara ficou à frente da Sílvia apenas por um ponto!

Já com o sol a mandar-nos para casa, só nos sobrou tempo para arrumar e partir, com a firme vontade de voltar.

Quanto a fotos, já tinha avisado no início. Não houve! Nós bem levámos a máquina, mas o raio do cartão de memória lembrou-se de nos pregar uma partida e só sabia dizer que estava com um erro de formatação! É a vida, espero que o meu relato possa estimular a vossa imaginação quanto à nossa tarde. Lol

Fiquem bem e até breve...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Resenha do fim-de-semana e convite...

Dando seguimento àquilo que vem sendo hábito cá em casa, este Domingo decidimos ficar "caseirinhos" e aproveitar para pôr algum trabalho em dia, assim como reequilibrar o dicotomia horas jogadas / dias da semana.

Faltando-nos parceiros para fazer uns joguinhos ao ar livre (picnic), ficámos por casa e jogámos sobre a serapilheira verde!

Os jogos foram uma repetição daquilo que já sabem que são os meus gostos e da Isabel. Em resumo podemos contabilizar 2 partidas de Thurn and Taxis (1 vitória para cada lado); 1 partida de Yspahan (1 vitória para a Isabel) e 1 partida de Pilares da Terra (1 vitória para a Isabel).

Como sempre passámos um bom bocado entretidos, enquanto a nossa filhota ia dormindo a sesta. O único senão é que Isabel está a começar a ganhar demais... (hehe) Ainda por cima o convite que lhe fiz para jogar Ysapahan foi neste tom: "queres levar uma coça no Yspahan?" - acabei vergado com uma diferença de (+/-) 10 pontos. Agora imaginem a ironia do: "quem é que ia apanhar uma coça?..." Lol

Amanhã parece que temos encontro marcado para Travassô lá por volta das 16h... quem estiver neste raio geográfico que queira aparecer será bem-vindo. Para lá chegar não é muito dificíl mas o melhor é avisarem com antecedência e eu terei todo o gosto em dar todos os esclarecimentos sobre o local! Deixem o vosso interesse no nosso tagboard até às 12h de amanhã!

Sem mais de momento deixo-vos com elevada consideração até ao próximo programa...

Fiquem bem e até breve! ;)

sábado, 7 de junho de 2008

FORÇA PORTUGAL

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Acabararam-se as noite de solidão...

Como nem sempre é fácil jogar com alguém "físico", a internet tem essa preciosa vantagem... permite-nos jogar com alguém do outro lado do mundo numa questão de segundos...

Jogar jogos de tabuleiro no computador é um bocadinho contra natura mas que se lixe, quem gosta de jogar, gosta mesmo é dos jogos. A forma como os joga é apenas um meio, não o fim.

Tenho-me dedicado a procurar na internet links de alguns jogos de que eu gosto especialmente e encontrei alguns. Para quem quiser, passo a partilhar:

Tigris and Euphrates - http://www.the-underdogs.info/game.php?id=3951

San Juan - http://www.compoundeye.net/jsanjuan/index.html

Saint Petersburg - http://www.westpark-gamers.de/index.html?/download/sp_pc_e.php
-
http://www.boardgamegeek.com/file/info/19920 - Upgrade Inglês
(ler as instruções do upgrade para língua inglesa)

Hive - http://www.hivemania.com/play/ (jogar on-line)

Metro - http://www.bluering.nl/sieuwert/games/metro/

Settlers of Catan - http://pio.sourceforge.net/

Puerto Rico - http://www.markblanco.com/pagesv2/prgame.html

Ra - http://snapper.rooms.cwal.net/ra.zip

Tyrus, Pogo e Dvvon - http://www.nivozero.com/

Mamma Mia - http://www.tucows.net/preview/221960

Yspahan - http://www.westpark-gamers.de/index.html?/download/yspahan_pc_e.php

Through the Desert - http://www.the-underdogs.info/game.php?gameid=3640

Bem para já ficamos por aqui, mas com mais paciência talvez venha aqui actualizar mais esta lista...

Fiquem bem e até breve...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Morapiaf... talvez comece por aqui!

Confesso que não conheço ninguém da Morapiaf (pelo menos que eu saiba pertencer a essa editora), mas é com grande alegria que os vejo esforçados em tentar trazer alguns jogos para a cena portuguesa dos boardgames.

Alguns dos pocket games desta empresa portuguesa são party games da conceituada editora francesa Cocktail Games. Quem os quiser encomendar tem de os procurar na Fnac ou então pesquisar no site (diga-se que o site é graficamente muito engraçado e original!) os locais de venda no resto do país. Aqui em Aveiro é a Tabacaria, no centro Comercial do Continente (no site ainda aparece Carrefour!!!).

Resta-me ficar a fazer fisgas para que a Morapiaf se aventure mais e comece a lançar-se em planos mais audazes... quem sabe! Se a mensagem lhes chegar, força rapazes e parabéns pelo caminho já percorrido.

Fiquem bem e até breve...

Plateau d'or

O panorama dos jogos no canadá está cada vez mais na ordem do dia, muito graças à editora quebequiana Filosofia.


Agora chegam-nos também os ecos de mais um concurso que promove novos designers - Plateau d'or. Este prémio é atribuido no final das Journées Ludiques de Québec que este ano será no próximo dia 7 de Junho.

De todas as propostas que entraram a concurso 5 foram escolhidas para chegarem à final. De seguida apresentamo-vos os finalistas com um breve resumo de cada "concorrente":

"Oporto" de Martin Boisselle

Um jogo de estratégia, bluff e negociação para 2 a 6 jogadores. Duração: 90 minutos

Estamos no século XVIII, em Portugal na cidade do Porto, capital do vinho de excelência. Vários países chegam à cidade e procuram o precioso néctar. Os jogadores incarnam o papel de produtores de Porto que exportam para vários países, de barco, o vinho de Baco. Produzindo, distribuindo e vendendo os seus tonéis, os jogadores ganham dinheiro e prestígio para assim definir o melhor produtor de vinho do Porto.

Com um sistema de selecção de papéis, aliado a uma gestão de recursos, de negociação e um cheirinho de bluff, os jogadores ganharão os pontos que lhes permitirão ganhar respeito e prestígio.

A partida termina assim que a cooperativa atinja os 100 pontos ou então os pontos que os jogadores acordem no início da partida. O jogador com mais pontos ganha.

"Premiéres Nations" de Jean-François Martin

Um jogo de estratégia para 2 a 4 jogadores. Duração: 60 minutos

Assumindo-se como Xamã de um clã, cada jogador deverá acumular os pontos de recursos suficientes para ser declarado Grande Chefe do território das Nações Primitivas.

O jogo é baseado no estilo de vida Ameríndio antes da chegada dos europeus ao continente americano. Baseia-se no princípio dos povos nómadas que mudam de território em busca de recursos variados e com diferentes valores conforme as estações do ano.

Uma partida normal desenrola-se num ciclo de quatro estações. Em cada estação, os Xamãs têm de colocar o seu povo num território, de forma a obter o máximo de recursos possíveis. Porém, é preciso contar com o missionário, que tem um efeito negativo na relação de autoridade que cada jogador tem com seu clã.

No fim de uma estação é feita uma contagem para atribuir pontos de recursos a cada clã. No final do ciclo das quatro estações, o Xamã que tenha recolhido mais pontos de recursos é declarado Grande Chefe do território das Nações Primitivas.


"Poison!!!" de Olivier Lamontagne.

Um jogo de cartas, sorte, estratégia, negociação e bluff para 4 a 6 jogadores. Duração: 30 minutos

Cada jogador tem por objectivo ser o mais rico no final da partida, e ter a possibilidade de envenenar os outros jogadores, eliminando-os!


"Trump Inc." de Guylain Campagna.

Um jogo de construção e de maiorias para 2 a 4 jogadores. Duração: 120 minutos.

Com a ajuda de peões e de cartas os jogadores têm de construir edifícios piso sobre piso. À medida que se vai evoluindo na partida cada jogador deverá definir com clareza estratégica os seus objectivos e assim obter a melhor pontuação possível, escolhendo com critério acertivo a construção dos diferentes tipos de edifícios disponíveis.


"Trümmer" (Os arquitectos) de Jéróme Morin-Drouin.

Um jogo de estratégia e de geometria para 2 jogadores. Duração: 30 minutos.

Os jogadores tem 5 objectivos na mão. Estes serão os edifícios que eles vão tentar construir com a ajuda dos tijolos que encontrarem ou consquistarem.

O objectivo do jogo é conseguir construir todos esses edifícios antes do seu adversário.

Trata-se de um jogo rápido e simples de aprender mas onde as possibildades e os caminhos para a vitória são de uma amplitude surpreendente.


Já agora, e para acabar, o vencedor será conhecido na próxima 2ª feira (9 de Junho)!
Fiquem bem e até breve...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Expansão para Galaxy Trucker

Galaxy Trucker é daqueles jogos que eu ando a namorar à imenso tempo, mas... ainda não houve aquele momento propício... não sei se me faço entender! Bom, na verdade ainda não o comprei, é o que quero dizer!


Ora a notícia da saída de uma expansão acaba por me vir aguçar ainda mais a vontade de o comprar em breve.


GT é um dos melhores jogos de 2007, como o comprovam a eleição para a lista de jogos recomendados pelo juri do SdJ2008 e, sobretudo, pela entrada na restrita e elitista lista de finalistas ao prestigiadíssimo JUG2008 (hehe); e como tal uma expansão acaba por ser um caminho lógico para a editora rentabilizar (€) um activo desta dimensão!
O site oficial da Czech Games Edition anuncia a saída, na próxima feira de Essen ( 23 a 26 de Outubro 2008), da expansão para este jogo de Vlaada Chvátil. Esta expansão trará a free download expansion que a CGE já disponibiliza no seu site e ainda mais algumas novidades que os checos asseguram trazerem maior interação entre os jogadores e maior controlo na "pilotagem" da nossa nave... a aguardar com expectativa! Mas primeiro tenho de comprar o jogo base!!! :(


Para aqueles que já tenham o jogo, podem responder a um questionário no site da CGE, e habilitarem-se a ganhar a futura expansão à borli-u.


Entretanto para os que, como eu, ainda não compraram o jogo, e não têm forma de o ver a não ser comprando-o, o site Obsessed With Gaming, tem um video demonstrativo que talvez vos possa entreter e ganhar mais vontade de comprar GT!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Plato 20 disponível

Para os conhecedores da língua de Napoleão, está disponível, à já algum tempo, a revista de jogos Plato de distribuição gratuita (pdf). É ainda possível descarregar as Plato mais antigas - aqui.
Para aqueles que ficarem mesmo entusiasmados com a revista, podem subscrevê-la através de uma assinatura em formato papel, e com o pack ganham o jogo Chinatown ou Filou (para assinaturas menos expansivas).
A revista já vai no seu número 20 e este mês traz uma reportagem da GenCon '08 em Paris, e crónicas de muitos jogos entre eles - Altamira, Dust, El Capitan, Jamaïca e Tortuga.

Resumo do fim-de-semana

O mês de Junho é aguardado por muitos com grande ansiedade, pois neste mês estão previstas as chegadas ao mercado de muitas "novidades", mais concretamente muitos títulos que estavam esgotados e que agora estão prestes a estar de novo disponíveis, entre esses destacam-se para mim - Pandemic, Agricola, Galaxy Trucker (embora este seja apontado mais para inicio de Julho), Goa. Este último título, de Rüdiger Dorn, é ainda uma incógnita quanto à data de saída, mas a Rio Grande já informou os seus clientes que a segunda edição terá algumas alterações às regras originais, propostas pelo próprio autor!
Este fim-de-semana não foi muito lúdico, pelo contrário foi meio sombrio. Faltaram-me parceiros para jogar e a minha disponibilidade também não foi muita, mesmo assim ainda se desenrascou uma partidinha de Brass a 2 (!!). O parceiro foi o Gonçalo.


Foi muito porreiro porque as informações do Soledade em relação à duração de jogo confirmaram-se (1h45 de jogo), mesmo sabendo que se trata de uma versão a dois! Desta vez quase não surgiram dúvidas e a fluidez do jogo saíu a ganhar. Apostei sobretudo em carvão, iron e uma boa rede de caiminhos-de-ferro, tive ainda tempo para construir um estaleiro naval. O Gonçalo apostou mais nas Cotton Mills, carvão, portos e também construiu um estaleiro naval, no entanto não foi tão expansivo nos caminhos-de-ferro. A táctica do Gonçalo passou muito por pedir empréstimos enquanto eu fui mais contido (apenas 2 ou 3 durante todo o jogo).
Depois de Brass ainda houve tempo para umas "dedadas" de Crokinole!
Fiquem bem e até breve...