segunda-feira, 9 de março de 2009

Evoluindo nos jogos de tabuleiro. Parte 3 de muitas-1.

Quer perceber o que é este

“Admirável Mundo”?

Então acompanhe-me. Vamos tentar desbravar este universo tão rico.

Com a ajuda de Maik já abordei os conceitos 'jogos de aventura' e 'jogos de guerra', correspondendo a dois de quatro agrupamentos por tipo de jogos de tabuleiro. Hoje o terceiro:



"Ignorando Euros por agora, chegamos aos jogos abstractos, onde o meu primeiro pensamento foi que de todo não existe um tema, sendo jogos no seu estado mais puro.

Obviamente errado, pois Xadrez como um excelente exemplo deste género é a abstracção de uma batalha clássica. E existem alguns jogos modernos como Hive, Aton ou qualquer filler(*) que nos possa ocorrer, que têm algum tipo de tema.

No entanto, penso em todos eles como abstractos pois o tema é apenas cosmético e não ligado às mecânicas do jogo (ou quase não - Hive é um caso limite, por exemplo).

Este embelezamento não deve ser subestimado, mas é claro que o tema é de ligeiro interesse aqui.

Abstractos tendem a ter regras curtas e simples."


(*)(jogo com cartas, de curta duração)


Os jogos abstractos serão sem dúvida o caso mais paradoxal. Se por um lado são os mais antigos (o jogo GO originário da China há mais de 2500 anos) por outro os menos mediatizados.

Talvez pela falta do apelo estético, talvez pela força dos tradicionais Xadrez e Jogo das Damas que sendo muito conhecidos obscurecem outros bem mais acessíveis de serem jogados e tão bons ou até melhores do que esses monstros sagrados. Acessíveis porque de regras simples e de duração curta.

Para quem goste ou queira experimentar este género de jogos, recomendo o site Little Golem onde poderá encontrar alguma das referências incontornáveis (e outras a surgir). Estão lá GO, Xadrez, Twixt, Dvonn... se bem que falte o meu amado Quoridor.


É claro que os vossos comentários não só são bem-vindos como esperados!


3 comentários:

Carlos Abrunhosa disse...

Quando me ensinas quoridor?!!!

Cacá disse...

Gosto muito dos abstratos, na minha coleção tenho vários, destacam-se: Blokus, Rumis, Glik, Ghosts!...

Poderia colocar também três que gosto muito: Crokinole, Villa Paletti e Jenga, mas esses são abstratos ou de destreza???

Abraços do Brasil...

Flotsi disse...

@ Cacá: Questão muito pertinente.
Sou de opinião que os jogos de destreza pertencem ao grupo dos abstractos. Bamboleo, Bausack, Tri-Balance, Kippit são outros além dos que citaste.
Um jogo temático é sempre uma abstracção já que é um modelo de algo. A diversidade de jogos abstractos puros é imensa, mais do que não fosse por vir de tempos ancestrais.
Excelente exemplo o teu Cacá, ajudando imenso a complementar esta crónica. Obrigadão.