quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sessão 6 - Setembro 2008

As terças-feiras estão a tornar-se no único dia disponível para nós nos podermos juntar durante a semana e dar continuidade a um hábito salutar de estarmos juntos e... jogar!

Foi o que aconteceu na 3ª feira. Éramos 3: o Jorge - o anfitrião; o Gonçalo e eu. Como o Gonçalo chegou mais tarde (21h45), eu e o Jorge aproveitámos para nos "fustigar", vendo o jogo do FCPorto até ao final!!!

Quando o Gonçalo deu "à costa" já o tabuleiro do Stone Age estava quase todo montado e preparado para jogar.

A partida foi muito emotiva com o Jorge e o Gonçalo a apostarem forte nas cartas de artefactos, enquanto eu me preocupei mais em coleccionar cartas com multiplicadores de população e de agricultura. Ao mesmo tempo que ia fazendo crescer a minha prol!

Pelo meio fui amealhando alguns pontos, com diferentes construções, mas nunca demasiados, pois o Gonçalo e o Jorge, este último um pouco mais timidamente, não me deixavam "fugir" muito no contador de pontos!

O Gonçalo balanceou o seu jogo, procurando ter um pouco de tudo, e conseguiu coleccionar as 8 diferentes cartas de artefactos (!); o Jorge preocupou-se mais com a obtenção de utensílios e procurou obter o máximo de multiplicadores daquele tipo (6 no final).

Um olhar mais atento à partida premeditariam parciais equilibrados no final da partida, todavia os valores finais revelam algum desequilibro, que não acho terem sido perceptíveis durante o decurso do jogo. A contagem final ficou assim: Eu - 193 pontos; o Gonçalo - 153 pontos; o Jorge - 124 pontos.

Como o tempo ainda o permitia, decidimos fazer mais um joguinho, desta vez a escolha recaiu no Saint Petersburg. Um dos meus preferidos, mas pouco do agrado do Jorge, que no entanto não levantou entraves a uma jogatina.

Nada mais irónico, aquele que menos aprecia o jogo acabou por ser o vencedor - o Jorge! Fruto de uma boa gestão dos edifícios e, na minha opinião, graças à fortuna de ter conseguido o Tax Man (Der Steuereintreiber) muito cedo na partida. Obviamente que os 10 nobres que conseguiu "coleccionar" no fim durante o jogo lhe deram um pique final avassalador! Nos lugares subsequentes ficou o Gonçalo com 112 pontos e eu com 109 contentei-me com o último posto. A alguma distância de nós os dois ficou o Jorge com 121 pontos.

A propósito de Saint Petersburg, os interessados devem estar ansiosos por pôr as mãos na nova expansão do jogo agendada para este mês! Um dos meus "must have" ! Não sei explicar muito bem, mas este jogo é um claro 9 para mim pois, a par do Notre Dame, é daqueles jogos que não me canso de jogar. Acho que será o mesmo com Agricola, a minha mais recente pérola. Chegou na 4ª feira e fiquei a "babar" enquanto abria a caixinha e me deliciava com o ritual por que passam todos os que compram jogos e estão ansiosos pela sua chegada. Todos aqueles cubinhos, discos, e sobretudo... cartas, são um regalo! Sniff... como cheiram bem as cartas!

Passado este momento meio alucinado da minha vivência, podem imaginar o que aconteceu. É claro que fui tentar organizar tudo em saquinhos, acabei por ir comprar uma caixa com divisórias, que no final até nem serviu, e tive ainda tempo para ligar ao Gonçalo a convidá-lo para vir buscar o Pandemic (dividimos os dois a encomenda!).

Embora sem ficar muito certo que ele viria, ficou entreaberta essa possibilidade, que acabou por acontecer por volta das 22h! É óbvio que tínhamos que experimentar este hino aos jogos de tabuleiro!

Ainda com a memória fresca das explicações do Educardo (Dugy) no encontro do Porto (Parabéns ao Mallgur pelo programa na RTP, só foi pena ele ter-se esquecido que em Aveiro também há um grupo :( que até esteve representado no encontro do Porto! Tenho a certeza que não fez por menosprezo! ;) ); começámos a "partir pedra" lendo as regras em castelhano (versão da Homoludicos).

No fundo as regras foram-se encaixando como peças de legos pois só serviam para me irem avivando a memória! Fizemos uma partida na versão familiar e no final o Gonçalo, amante de Caylus, e profundo conhecedor do jogo de Attia, levou-me a melhor com 32 pontos contra apenas uns parcos 21 pontos conseguidos por mim! O que mais me surpreendeu foram os 7 pontos que ele conseguiu com as cartas de Melhorias Maiores, enquanto a sua família de 4 elementos lhe renderam 12 pontos contra os meus 3 elementos que "apenas" me deram 9 pontos.

Só que em Agricola o que menos importa é quem ganha ou quem perde, o que mais agrada é a possibilidade de construir a nossa própria quinta e ter uma enormidade de possibilidades para o fazer, rodeados de imenso tema que "cresce" neste título de Rosenberg. O que nos reservará o seu novo título - Le Havre?...

A ver vamos, fiquem bem e até breve.

2 comentários:

Anónimo disse...

Dizer que estou apaixonado pelo Stone Age é pouco. Pena que tenha poucas oportunidades para o jogar com mais pessoas.

Carlos Abrunhosa disse...

Meu caro só tens de sintonizar os teus timings com a malta... e aparecer na 3ª feira que vem!
;)