quinta-feira, 28 de agosto de 2008

1ª Sessão da semana

Quem tem vindo a seguir as nossas comunicações aqui no blog via tagboard, percebeu que esta semana tivemos um pequeno contratempo na organização do nosso encontro semanal. Bem, para dizer a verdade ainda bem que aconteceu pois assim posso encontrar a malta em dois dias distintos! Isto é, houve um encontro ontem, onde estive eu, o Gonçalo, a Sílvia e o anfitrião - o Jorge - e hoje, haverá outro encontro onde se esperam as presenças do Tiago, do Nuno (estreia), a regressada Filipa e o repetente - Eu!

Mas sobre o jogo de hoje poderemos falar mais tarde... o que se passou ontem à noite é que me motiva a escrever esta crónica.

Como já referi os jogadores presentes, passo a apresentar o jogo jogado: Brass! Mas havia dúvidas?!

Brass conquistou a malta de Aveiro e, embora as sessões tenham sido interrompidas pelas férias, o reinicio da época lúdica trouxe-o de regresso às jogatinas. Dentro das nossas preferencias mais "pesadas" Brass tem-se destacado!

O jogo de ontem foi muito disputado, tanto que eu até nem queria acreditar no posicionamento final do jogo: Sílvia em primeiro com 108 pontos; eu e o Jorge com 106 e o Gonçalo com 103! Não fiquem já a pensar que foi por A ou B ter ganho ou perdido, foi mesmo porque não esperava aquele posicionamento, sobretudo o meu!
A época do canal foi mais favorável para a Sílvia e para o Gonçalo, enquanto o Jorge se quedou numa posição mais intermédia e eu com muito poucos pontos. Eu apenas consegui manter uma Cotton Mill de nível 2 de uma época para a outra, todavia, os restantes participantes não conseguiram melhor ensejo. A diferença centrou-se, quanto a mim, na preparação da época do rail, que foi preparada com maior requinte pela Sílvia do que pelo Gonçalo. A Sílvia preocupou-se em fazer alguns desenvolvimentos que o Gonçalo não fez e que acabaram por se revelar decisivos, pois o elevadíssimo preço do Iron no mercado, aliado a uma má posição na ordem de jogo, encareceu imenso os custos de desenvolvimento que o Gonçalo se viu forçado a fazer na época do rail.
O Jorge fez um jogo muito certinho alicerçado num belíssimo balanceamento entre construção e income e beneficiou ainda de uma estratégia muito bem delineada quanto à aposta nas minas de carvão e Iron Works, que lhe renderam uma subida consistente no marcador do income ao longo de toda a partida. Outro aspecto interessante do jogo foi o facto de ele ter sido o primeiro, em toda a história do jogo Brass no nosso grupo, a construir um edíficio próprio sobre um edifíco adversário! A façanha foi feita às custas do sacrifíco de uma Iron Work do Gonçalo. Os 7 pontos que esta jogada substraiu ao score final do Gonçalo teriam sido suficientes para lhe dar a vitória! Coisas do Brass...
A Sílvia foi a mais equilibrada de todos nós nos seus investimentos, sendo muito eclética e tendo conseguido somar, só em Shipyards, 28 pontos, no somatório do período do canal e período do rail! Apostando também em bastantes conexões acabou por conseguir aquele "esticão" final que lhe deu a merecida victória!

Eu consegui ficar em segundo lugar mas foi uma agradável surpresa para mim. Acho que a construção de um shipyard na época do rail e de duas Iron Works de nível 3 e 4 foram muito importantes no meu boost final, mas também a aposta clara na construção de rails se mostrou decisiva para a minha pontuação. No geral não foi um jogo muito fluído para mim, passei muito tempo a pensar no que podia fazer entre jogadas e o caminho não foi muito nítido, ao contrário do que tinha acontecido na última vez que joguei.

Outro dos aspectos que eu senti bastante durante a fase inicial do jogo foi a tensão, Um certo nervoso miudinho face às opções a tomar e ao risco inerente a essa tomada de decisão... não sei , talvez tenha sido só impressão minha!
Para acabar digo-vos que Brass é se revela um jogo muito interessante. A variedade de opções que nos oferece é diabolicamente aliciante, sobretudo porque nos coloca na tensão de só poder escolher 2 opções de 1400 que queremos fazer!!! A sensação de que estamos a participar na revolução indústrial é também um condimento subtil mas presente para os mais atentos que facilmente se apercebem que Martin Wallace teve neste jogo a preocupação de cosntruir tudo com grande sentido de lógica!

Aspecto negativo: AP... "- Então quem é agora a jogar?; - Ai sou eu! Epá desculpem, ora deixa-me cá pensar..." hehe

Saudações lúdicas!

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