O último nascimento da famosa colecção Alea (Ra, Príncipes de Florença, de Puerto Rico), traz-nos mais uma produção Stefan Feld, um autor que me parece cada vez mais incontornável. Assina aqui o seu terceiro jogo para esta colecção que vem após o simpático Um Ruhm and Ehre e o magnífico Notre Dame. Ano do Dragão é o último must desta colecção e não deixa nada a desejar em relação aos seus antecessores...
Este jogo fala-nos da China - imperial - verdadeiro império, potente, rico mas terrivelmente vasto; tanto que o imperador é obrigado a recorrer a governadores qualificados - os jogadores - para gerir as suas terras. Estes jovens governadores deverão ser muito hábeis para ter êxito na prosperidade das suas províncias, mas também para fazer face às calamidades que não deixarão de se abater sobre o império; duas tarefas ainda mais difíceis tendo em conta que a administração chinesa não é propriamente… flexível...
Já se percebeu que, como em Notre Dame, Stefan Feld põe de novo o conceito de luta e sobrevivência no centro de mais um dos seus títulos. Mas não se trata de simples perguntas sobre que estratégia tomar, o jogo transporta-nos escolhas cataclísmicas nas vastas regiões geridas: fomes, guerras, epidemias, impostos; é proposto ao jogador um mergulho em agitadas correntes de dificuldades a superar. A lista de obstáculos faz medo só de pensar mas o prazer em os ultrapassar pode revelar-se como um elixir de juventude. Os jogadores vibram de impaciência com a ideia de combater o próximo evento, superando-se a si mesmos e superando os outros neste sofrimento comum.
Como em muitos jogos de gestão, é necessário fazer boas escolhas nos bons momentos, para ganhar mais, mas sobretudo para evitar perder demasiado. Esta dialéctica é bastante interessante porque é bastante diferente daquilo que se encontra habitualmente nos jogos de gestão. Uma concepção muito original da gestão que condimenta imensamente as partes, tornando extremamente tensas e difíceis as escolhas de cada acção.
Esta alquimia dá verdadeiramente vida ao jogo, dando-nos a nítida sensação de estar a viver um ano infernal na China. Estar continuamente sobre o fio da navalha sabendo que cada acção poderá ser a última, são sensações particularmente bem devolvidas neste jogo. A tensão é palpável e está presente em quase todos os momentos de uma partida de Ano do Dragão... Sobreviver nunca foi tão lúdico...!
Este jogo fala-nos da China - imperial - verdadeiro império, potente, rico mas terrivelmente vasto; tanto que o imperador é obrigado a recorrer a governadores qualificados - os jogadores - para gerir as suas terras. Estes jovens governadores deverão ser muito hábeis para ter êxito na prosperidade das suas províncias, mas também para fazer face às calamidades que não deixarão de se abater sobre o império; duas tarefas ainda mais difíceis tendo em conta que a administração chinesa não é propriamente… flexível...
Já se percebeu que, como em Notre Dame, Stefan Feld põe de novo o conceito de luta e sobrevivência no centro de mais um dos seus títulos. Mas não se trata de simples perguntas sobre que estratégia tomar, o jogo transporta-nos escolhas cataclísmicas nas vastas regiões geridas: fomes, guerras, epidemias, impostos; é proposto ao jogador um mergulho em agitadas correntes de dificuldades a superar. A lista de obstáculos faz medo só de pensar mas o prazer em os ultrapassar pode revelar-se como um elixir de juventude. Os jogadores vibram de impaciência com a ideia de combater o próximo evento, superando-se a si mesmos e superando os outros neste sofrimento comum.
Como em muitos jogos de gestão, é necessário fazer boas escolhas nos bons momentos, para ganhar mais, mas sobretudo para evitar perder demasiado. Esta dialéctica é bastante interessante porque é bastante diferente daquilo que se encontra habitualmente nos jogos de gestão. Uma concepção muito original da gestão que condimenta imensamente as partes, tornando extremamente tensas e difíceis as escolhas de cada acção.
Esta alquimia dá verdadeiramente vida ao jogo, dando-nos a nítida sensação de estar a viver um ano infernal na China. Estar continuamente sobre o fio da navalha sabendo que cada acção poderá ser a última, são sensações particularmente bem devolvidas neste jogo. A tensão é palpável e está presente em quase todos os momentos de uma partida de Ano do Dragão... Sobreviver nunca foi tão lúdico...!
3 comentários:
Existem semelhanças entre este e o Notre Damme ou são completamente diferentes?
Hugo infelizmente ainda não tenho o jogo. Estou a programar a sua compra para início de Fevereiro. O artigo que fiz é uma adaptação de outros artigos que fui lendo sobre o jogo, como tal não me será fácil responder-te com conhecimento de causa à tua pergunta.
De tudo o que vai saindo em termos de reviews e session reports, parace-me que os jogos são tipo primos. Partilhando o mesmo ADN mas são jogos distintos.
O que parece certo é que quem gosta de ND gosta quase de certeza de AdD!
Quando o tiver eu dou-te a minha opinião definitiva :)
Como já te respondi na Rede este é um jogo que partilha muitos dos princípios de ND, mas parece-me mais elegante e polido. Há quem ache o ND broken eu ainda não o joguei o suficiente para partilhar desta opinião, mas comparando-o com este novo desenho parece-me bem menos estratégico. IjdD é um eurogame típico, com muitas opções estratégicas e uma gestão apertada. Ganha quem planear melhor, ponto final.
Eu gosto bastante do jogo.
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