sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Paladares de mas una jueves

Dando cumprimento ao "religioso" encontro semanal, ontem reunimos as tropas em minha casa. As novidades (existem novidades todas as quintas-feiras, e ontem, esse facto levou o Jorge e o Gonçalo a exigir que não se comprem mais jogos novos até ao Natal...). Por este andar realmente não será fácil repetir um jogo, aliás já entrámos numa fase em que se equaciona a marcação de mais tempo para pôr a jogatina em dia. Mas isso são só pormenores, na minha opinião se pudesse, teria um jogo novo todos os dias!!! (é o tal síndrome da compulsão de aquisição de jogos via internet!! hehe). Não vejo razão para não ter jogos novos, a não ser o factor económico que me levam a não o poder fazer, porque de resto todos somos livres de jogar o que queremos, e se realmente queremos jogar jogos iguais por mais que uma vez, não é obrigatório que tenhamos de jogar os novos (isto faz-me lembrar o "mais olhos do que barriga").

Mas de volta à noite de ontem. Em primeiro lugar referir que tivemos uma convidada extra, que tanta falta fez para sermos quatro noutras quintas que já passaram, refiro-me à Sílvia. Desde já obrigado por teres vindo! A Sílvia é uma convidada de peso pois gosta pouco de perder e como tal, os níveis de vigilância aumentam substancialmente em todos os jogos por parte de todos nós, mas no fundo o que importa é mesmo o convívio e o prazer que o catano dos jogos nos proporcionam, ou não será?

A decisão dos tabuleiros a abrir recaiu numa novidade, Ra de Knizia, à imagem de uma subtil entrada de fois gras servido em pequenas tostas de pão de sésamo faustosamente decorado com bagas de mirtilo importado, Ra é daqueles belos exemplares que dá gosto ao paladar e a vista; o outro prato da noito foi numa semi-novidade para mim e para o Gonçalo, e uma novidade completa para a Sílvia e para o Jorge - El Grande, do senhor Wolfgang Kramer. El Grande assemelha-se ao peso-pesado que sempre pensámos que ele era, mas que na verdade se revelou ser apenas um peso-médio. Cai no estômago como um belo bacalhau com natas comido com moderação!

Depois de servir aos presentes todos os condimentos de RA (refiro-me aos Suns), cada um foi apreciando o paladar requintado deste aromático jogo de leilões que não é só aroma mas também um belo prato de texturas simples mas diversificas. O Jorge apostou no Nilo e as suas colheitas deram-lhe a vitória no final, com uma margem bem folgada (o rapaz está talhado para esta coisa dos leilões, lembro quem não sabe que já no Modern Art só a mulher dele é que lhe ganha!). Do veludo texturado de RA partimos em conquista da grande Espanha Medieval dos Grandes Senhores. Depois de uma breve explicação demos inicio à conquista, um pouco às cegas fomos recrutando, mais ou menos soldados que se foram alojando aqui e ali, sempre em nome de uma maioria cubista que nos levasse a pontuar o máximo no momento dedicado a isso.

Optámos por jogar a forma curta do jogo, que nos fez passar por cima das etapas 1, 4 e 7 e no final o vencedor foi o Gonçalo com um distanciamento não muito largo da segunda que foi a Sílvia, ultrapassando-me mesmo na recta final por ter beneficiado de uma escolha correcta na colocação dos seus cavalleros concentrados no castillo, e também do mesmo tipo de estratégia adoptada pelo Gonçalo que me retirou a maioria na minha província Grande. O Jorge quedou-se no último lugar, mas empreendeu uma recuperação fantástica na 2ª e 3ª ronda depois de uma 1ª ronda desastrosa (ainda não conhecia o jogo e fez más opções!)

No compto geral El Grande agradou a todos mas cada um ficou com memórias distintas nas papilas gustativas. O Gonçalo e eu continuámos a sentir o aroma adocicado deste jogo, a Sílvia ficou agradada com a enigmática fragrância dos mecanismos de jogo, enquanto o Jorge continua completamente embriagado pelo generoso e grauado Caylus (temos de repetir, porque todos gostámos dele, embora eu seja abstémio!)

Fiquem bem e até breve...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Hoje falo-vos em nome de Ra...

Hoje vou falar-vos de Ra! Não do Deus egípcio, mas antes de um dos melhores jogos de Reiner Knizia (mais um dos muitos nesta categoria). Actualmente ocupa a 14ª posição do ranking do BGG e trata-se, afinal de contas, de um jogo de leilão e de combinações de tiles.

O número mínimo para se jogar o jogo é 3 jogadores e o número máximo é 5 jogadores. Uma partida de Ra pode durar entre 40 a 60 minutos e a idade mínima aconselhada para se jogar este jogo é 12 anos.

Objectivo do jogo

O jogo desenrola-se em 3 épocas (no das quais há contabilização de pontos de glória). O vencedor será o jogador que consiga obter o maior número de pontos de glória no final das três épocas.

Organização inicial

O tabuleiro de jogo é composto por duas pistas para colocar as fichas de jogo; a de cima serve para colocar as fichas Ra, que dão início a um leilão involuntário (tem 10 casas); a pista de baixo tem 8 casas e serve para colocar as fichas que vão sendo colocadas pelos jogadores até haver um leilão.

As fichas são colocadas dentro de um saco (vem com o jogo) para serem retiradas à sorte por cada jogador na sua vez. Cada jogador irá receber duas tábuas de 5 pontos cada (totalizando 10 pontos) que deve manter com a face numerada virada para baixo, e um conjunto de 3 peças, que representam o Sol, feitas em madeira, com valores que podem ir de 2 a 16 dependendo do número de jogadores. O número 1 é colocado no centro do tabuleiro de jogo, assim como a peça representativa de Ra (em madeira azul).

Desenvolvimento do jogo

O jogador com o maior Sol começa a jogar e o jogo desenrola-se sempre no sentido dos ponteiros do relógio. Sempre que um jogador tenha peças de Sol para oferer em leilão tem de jogar, e pode optar por uma de 3 acções possíveis:

1 – Retirar uma ficha do saco e colocá-la na pista inferior do tabuleiro;

2 – Invocar Ra; ou

3 – Jogar uma ou mais fichas de Deuses.



1 - Retirar uma ficha do saco.

Ao retirar uma ficha o jogador deve colocá-la na pista inferior, destinada a estas fichas e o turno acaba, passando a vez para o jogador à sua esquerda.

Se o jogador retirar uma ficha de Ra, então deve colocá-la na pista superior, pegar na peça Ra e colocá-la na sua área de jogo dando-se início a um leilão involuntário.

2 – Invocar Ra

O jogador diz “Ra” para que todos o ouçam e pega na peça Ra colocando-a na sua área de jogo. Dá início a uma fase de leilão voluntário.

  • Os leilões

O leilão é uma fase em que um jogador, de forma voluntária ou involuntária, desencadeia um processo de aquisição das peças que se encontram na pista inferior do tabuleiro (é possível, mesmo não existindo peças na pista inferior do tabuleiro, activar um leilão!)

O jogador que fez despoletar uma fase de leilão recolhe a peça Ra para a sua área de jogo e aguarda para que todos os jogadores, a começar pelo da sua esquerda, ofereçam uma peça de Sol equivalente a um valor que, como já vimos em cima, poderá ir de 2 até 16 dependendo do número de jogadores (cada jogador só pode oferecer uma única vez por cada leilão!).

Todos os jogadores, neste tipo de leilão podem optar por passar, não oferecendo nada pelas referidas fichas, no entanto, o jogador que possui a peça Ra, que será sempre o último a oferecer, tem obrigatoriamente de oferecer um Sol.

As excepções a esta regra são:

a) no caso de algum dos jogadores anteriores terem feito um lance;

b) no caso de um jogador, não tendo ficha de Deus para jogar, ficar sem espaços para colocar uma ficha na pista inferior;

c) no caso de tirar um ficha Ra.

Um jogador só pode oferecer um valor de Sol superior à oferta imediatamente anterior à sua.

No final de um leilão as fichas são entregues ao jogador que ofereceu o maior valor de Sol. Esse jogador tem direito às fichas todas que estavam em leilão e deverá trocar o Sol que lhe permitiu ganhar pelo Sol que estiver no centro do tabuleiro (no início da 1ª época é o Sol com o valor 1). O Sol que recolher é colocado na sua área de jogo voltado com o número para baixo, não podendo ser mais usado nessa época. A peça Ra é recolocada no local de origem.

Terminado todo o processo de leilão o jogo prossegue com o jogador à esquerda daquele que deu início ao leilão no turno anterior.


3 – Jogar carta de Deus

Todos os jogadores que possuam fichas de Deuses podem jogá-las na sua vez, ficando com a possibilidade de trocar uma ficha de Deus por uma das fichas que estiverem expostas na pista inferior. A carta de Deus é retirada de jogo e o jogador fica com a que trocou, colocando-a na sua área de jogo. A carta retirada da pista inferior é substituída por outra retirada do saco.

  • Organização da área de jogo

Cada jogador deve organizar a sua área de jogo da seguinte maneira:

1 – Peças de Sol e Deuses

2 – Faraós

3 – Fichas de Nilo e Cheias do Nilo

4 – Fichas de Civilização e Ouro

5 – Fichas de Monumentos

  • As catástrofes

Assim que um jogador ganha uma série de fichas em leilão, ele deve colocá-las na sua área de jogo e depois terá de verificar os efeitos de eventuais fichas de desastre que possam estar nessa série.

Caso isso aconteça o jogador deverá retirar da sua área de jogo duas fichas correspondentes à catástrofe representada na ficha. Só retira apenas uma das suas fichas se não tiver mais do que uma ou então poderá eventualmente nem ter de retirar nenhuma ficha se não tiver fichas relativas à catástrofe representada.

No caso da seca, as duas cartas a retirar devem ser sempre em primeiro as de cheias e só depois as de Nilo. Obviamente que se o jogador não tiver fichas de cheias tirará as duas fichas do monte das suas fichas de Nilo!

Depois de se cumprir esta regra as fichas de catástrofe também são retiradas do jogo.

O final de uma época

Assim que o último jogador, jogue o seu último Sol, a época termina. Todas as fichas de Ra são retiradas do tabuleiro.

A época acabará também logo que se coloque uma ficha Ra na última casa da pista superior. Neste último caso, não haverá lugar a leilão, retirando-se do jogo todas as fichas da pista inferior.

Seguidamente procede-se à contagem de pontos de glória e depois colocam-se os valores de Sol visíveis e disponíveis para licitar na época que se segue.

Pontuação

A pontuação é feita partir dos esquemas que se encontram no tabuleiro e também no livro de regras. O jogo termina no fim da 3ª época e ganha o jogador que tiver o maior número de pontos de glória. Em caso de empate ganha o que tiver o Sol com o maior número!

Este jogo custa entre 35 e 38 euros.

Avaliação final

Reiner Knizia, autor de Ra, é um autor fabulosamente prolífero e, evidentemente, algumas das suas criações são menos interessante do ponto de vista lúdico. Outras vezes, Knizia oferece-nos verdadeiras pérolas, e Ra é para mim um desses jogos. As regras deste jogo são simples quer de aprender, quer de ensinar e o seu sistema de pontuação, embora diabolicamente elaborado e cheio de variantes (ao jeito Kniziano), torna-se bastante fácil de entender depois de uma partidinhas.

Embora eu confesse que os jogos de leilão não são o meu prato favorito, este Ra diverte-me imenso porque neste jogo todos sabem aquilo para que os adversários estão a jogar e aquilo que poderão oferecer, tornando-se mais fácil de engendrar uma estratégia.

Em conclusão, Ra é um jogo original, equilibrado e subtil e constitui, na minha opinião, uma belíssima opção para "construir" uma boa ludoteca.

Para quem estiver interessado em jogar antes de comprar podem experimentar o jogo no pc, fazendo o download do jogo. Como bonús poderão experimentar outro grande jogo de leilão de Knizia, Modern Art.


Aqui: http://snapper.rooms.cwal.net/games.html



Fiquem bem e até breve...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Meio à deriva... sem nada para dizer com interesse filosófico


Olá a todos,

começo este artigo por afirmar de forma muito sincera que o escrevo sem ter nenhum assunto previamente alinhavado... espera, acho que já sei! E que tal se falássemos em síndrome da compulsão de aquisição de jogos via internet?!

Será que não se passa com mais ninguém? Eu vejo-me todos os dias confrontado com uma gigantesca legião de boardgames que me vão sussurrando através do meu TFT... "cooommmmpprraaa-mmmeeee... (imaginem a voz dos boardgames a falarem comigo como a voz de John Keating (Robin Williams) a falar com os seus alunos junto à vitrina dos ex-alunos da Academia Welton em Dead Poets Society, ou como se diz em português, Clube dos Poetas Mortos...hehehe). É verdade por vezes sinto-me compelido a comprar um jogo pelo simples facto dele criar em mim um encantamento. Este tipo de hipnose cibernética só me passa depois de muito a exorcizar, quer através de pesquisas de reviews e session reports, quer através da constatação mais ou menos racional que não posso gastar mais!

À medida que vou aumentando a minha ludoteca pessoal, que é ainda muito pequenina, em comparação com outras que vou vendo por aí, apercebo-me que não tenho ainda uma estratégia definida para criar uma ludoteca ideal (ao jeito de Faidutti)... De que forma comprar, privilegiar uma grande panóplia de mecanismos de jogo, ou pura e simplesmente não ligar a isso e comprar os melhores da lista BGG? Outras vezes penso que o melhor será aproveitar as promoções das lojas virtuais e ir engrossando a lista com low-cost games (esta dignação fui eu que inventei agora!!! Urra!!! )? E no entretanto vou comprando mais ou menos pelo que dizem... má política penso eu. Infelizmente não há assim tantas lojas que nos deixem jogar antes de comprar (como era bom ir à Runadrake ou à Devir num instantinho!)

Já agora que estamos nesta onda de jogos novos gostaria de deixar aqui algumas das minhas grandes expectativas para Essen 2007. Os jogos que me suscitam maior curiosidade são: Cuba (espero que a montanha não vá parir um rato! As imagens cedidas pela Eggerspiel são apetitosas); Municipium (de Knizia espera-se sempre grandes coisas); Amyitis (belíssima box, falta saber o resto); Civitas Hamburgum de Mac Gerdts e ainda Im Jahr de Drachen de Stefan Feld, criador dos aclamados Notre Dame e Rome. Os títulos novos são tantos que até custa enumerar uma lista de favoritos e a verdade é que o dinheiro não estica... há que fazer escolhas, e têm de ser o mais assertivas possíveis... aí está o dilema! A propósito disto talvez fosse interessante deixarem aqui os vossos 5 mais aguardados em Essen 2007... deixem ficar os vossos post's!

E para acabar lembrar que ainda não temos devidamente pensado e executado um serviço, quer nos nossos blogs quer nos sites dedicados ao hobbie em Portugal (apenas a Rede de Jogos integra esta opção daquilo que vi até agora), que promova a compra, venda e troca de jogos usados entre gamer's portugueses, e também um espaço onde todos pudessem partilhar as datas das suas encomendas para assim partilharem despesas de portes! Penso que isto já se deve de ir fazendo pelos grupos de boardgames espalhados pelo país, mas seria interessante divulgar mais esta estratégia para que assim podessemos abolir os portes (grátis a partir de determinados montantes). Eu já elaborei um comparativo em Excel com os preços de 4 ou 5 lojas virtuais, poderei ceder a quer o solicitar vasta que me enviem os mails para onde querem que eu envie (lembro desde já que a lista de jogos não é ainda muito extensa!)

Ok, hoje espremidinho não deu muito sumo mas pelo menos vamos tendo alguma coisa para ler (mesmo que de fraca qualidade!! hehehe)

Fiquem bem e até breve... (espero pelos vossos mais aguardados)

Convidado(a) para 5ª feira!

Estimados gamers, esta 5ª feira vamos poder contar, em princípio, com mais um elemento. Alguém tem alguma sugestão para o jogo...explorar o El Grande ou disfrutar de um jogo que já todos sabem (sim, porque o(a) convidado(a) não é propriamente um "newbie"). Será melhor fazer uma sondagem?
Abraços
Gonçalo

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Nem El Grande nem El pequeno, foi mesmo El Memoire 44


Pois é, infelizmente ainda não foi desta que jogámos o mítico El Grande, o Abruk teve uma reunião inesperada e o cunhado Zé achou que não era a hora para se estrear nestas lides das quintas - feiras...
Restámos 2, eu e o Gonçalo, e achei que seria interessante propor-lhe uma desforra de Memoire que já estava prometida desde as férias em Agosto. Nessa vez, a minha estreia no jogo, escolhemos um cenário magnifico com praia e tudo, eu orientava os aliados, ele os rebeldes Alemães e eu levei uma sova...
Ontem o cenário era o mesmo, apenas trocámos de lado, eu passei para o lado do inimigo e ele rendeu-se à tropa aliada.
O resto ele vai-vos contar numa pequena session report, digo ele porque foi mesmo ele que a escreveu, eu apenas a vou publicar, é que era eu que tinha as fotos e ele enviou-ma por email.

Aqui fica:


" O cenário estava montado, noite escura, pouco vento, algures na costa Francesa tanques e infantaria das tropas aliadas desembarcam junto à praia. Os Alemães dormiam descansados, até que...
Comecei por atacar em força pelo flanco direito, o Jorge saiu do bunker para atacar mas graças à unidade de tanques e uma de infantaria destruí - lhe a 1ª unidade (1ª medalha ganha)
O Jorge saiu da aldeia do seu flanco esquerda para tentar travar o meu avanço e conseguiu eliminar os meus tanques, que já só tinham uma unidade depois de o jorge ter usado a carta de " barragem de artilharia"). Jorge ganhou então a sua 1ª medalha.
Tentei contra-atacar e prosseguir o avanço rumo à aldeia mas fiz quatro lançamentos sem provocar nenhuma baixa ( acabaram por sair num dos lançamentos duas bandeiras que fizeram a unidade de infantaria do Jorge recuar novamente para a aldeia.

Mais tarde, depois de algumas escaramuças no centro e como continuava a pressão no flnco esquerdo do Jorge ele resolveu sair novamente da cidade para atacar.
Numa nova investida ataquei com 3 unidades de infantaria e eliminei a unidade que defendia a cidade (ganhando assim a 2ª medalha e ficando com a 3ª medalha, correspondente à conquista da aldeia, praticamente garantida)
O Jorge conseguiu entretanto destruir uma unidade que eu tinha a pressionar a sua artilharia e a aldeia do centro, ganhanda a sua 2ª medalha).
Resolvi entretanto avançar com os tanques que tinha no centro e destrui a artilharia do Jorge, deixando as suas defesas debilitadas. Ganhei a 4ª medalha e estava preparado para desferir o golpe final que aconteceu passado pouco tempo. A foto final mostra os momentos antes desse meu ataque, como se pode ver o Jorge estava encurralado..."

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A batalha que se segue...


O Carlos iniciou a votação para o jogo da próxima quinta-feira, mas nós já sabemos antecipadamente quem é o vencedor...
El Grande, ah pois é... não podemos esperar nem mais uma semana para o experimentar, o Gonçalo comprou-o na semana passada e só não o jogámos antes porque tinhamos o Caylus na mesma situação. Desta semana não passa...!
Gostaria de desafiar os leitores do nosso blogue que já tenham experimentado o jogo a deixarem aqui os seus comentários sobre o mesmo. Que opinião têm deste El "Grande jogo"?

Crónica de uma quinta-feira


Como é hábito na quinta-feira às 21h dá-se início ao encontro dos 3 jogadores do grupo de Boardgamers de Aveiro (hehehe)! Esta semana calhou a vez ao Gonçalo de ser o nosso anfitrião, um sumito e uns biscoitos na mesa e tudo estava preparado para dar início a mais uma sessão de jogatina. Jogo escolhido pelos internautas do JogoEuCAYLUS. Seja feita a vossa vontade (embora a maioria dos votos tenha sido nossa!)

O Jorge teve uma sessão de 30 minutos de explicações mas aos 20 já denotava claros sinais de ansiedade para dar início ao jogo (como é típico nele!), com frases tipo “- A jogar percebe-se melhor” e “- Vamos começar e depois explicas melhor”, percebe-se logo que um gajo já está farto de ouvir regras e quer mesmo é debulhar o jogo mesmo que ainda não tenha alinhado tudo no mesmo ficheiro cerebral, mas, como em outros domínios, o nosso cérebro é um engenhoso instrumento de correlações… Viva o cérebro, esse monte de massa consistente capaz de nos pôr a jogar Caylus !!! Eh, viva, viva!!!

Às 22 lá demos início às hostilidades. O Gonçalo começou, eu fiquei em 2º e o último lugar ficou para o estreante – Jorge.

Eu decidi artilhar-me de caneta e papel para ir rabiscando esta session report (mas afinal até me esqueci do rascunho na casa do Gonçalo!). Esta iria ser a minha primeira missão em trabalho de “reportagem” para a redacção do JogoEu… Eia que grande valor, que tamanha responsabilidade, que honra… Ok já chega! Foi uma péssima ideia, primeiro porque me esqueci da porcaria do rascunho na casa do anfitrião, e agora, estou para aqui a puxar pela massa consistente para tentar recordar aquilo que se passou no jogo, depois, porque não é lá muito fácil fazer duas coisas quase em simultâneo e também porque é chato para caraças tirar apontamentos das jogadas dos outros. Prometo que não volto a fazer! Tiro fotos e já é muito bom!

Voltando ao jogo, com maior ou menor rigor, a verdade é que eu passei a ser o último a jogar nas jogadas seguintes, erro crasso, mas para aprender eu tenho sempre de bater com a cabeça (já é sina!), o Jorge passou a maior parte do tempo em 1º na ordem de jogo e a comandar os PP (Pontos Prestígio), o Gonçalo passou a maior parte do tempo a dominar os FR (Favores Reais) e eu passei a maior parte do tempo sem saber bem o que fazer (o que me fez passar tempo de mais em último lugar na ordem para jogar).

Continuo sem saber muito bem como é que consegui manter-me até à penúltima jogada (???) entre o Gonçalo e o Jorge mas percebi claramente (mesmo antes de acabar o jogo) que iria ficar muito desacompanhado no final da contagem de dinheiro, cubos e ouro! Isto porque o arsenal de ouro que o Jorge acumulou na parte final do jogo, foi tal que fazia lembrar o Banco de Portugal no tempo do Salazar (esse Grande Português!!!), e também porque o Gonçalo parecia estar a “filar-se” à catedral (jogada de laboratório que ele já ensaiou comigo e com sucesso), claro que, como bom atleta que treina muito bem estes lances de “bola parada”, lá conseguiu uma vez mais comprar e construir a catedral e recolher os 25 PP que lhe deram a vitória por uma nesga. Nem mesmo o ouro Salazarista do Jorge lhe chegou para “rasteirar” o galopante avanço da catedral Gonçalista.

Depois de acabarmos, concluímos que o Gonçalo sempre soube que se um de nós colocasse um trabalhador no edifício de construção de edifícios azuis, ele nunca teria conseguido construir a catedral e assim quem teria ganho era o Jorge (esta omissão do Gonçalo fez-me lembrar qualquer coisa que se passou num jogo de Power Grid…).

Em jeito de conclusão queria dizer que embora já seja a segunda vez que jogo Caylus, e que não ganho, continuo a gostar do jogo, aprendi nas duas partidas algumas coisas muito importantes, aprendi-as da pior forma mas penso que já não cometerei os mesmos erros no futuro. O jogo é bom, exigente, bonito e bem engrenado, mas também é lento, cruel para quem erra e muito difícil para quem não se dá bem com grande contabilidades… No deve e haver o saldo é claramente positivo.

É um must have em qualquer ludoteca que se preze, mesmo não sendo o meu preferido, esse ainda é Puerto Rico, gostaria muito de o comprar um dia destes, de preferência a versão de Mike Doyle (mas essa é cara e limitada!)

Até breve

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Introdução a um Grande


É verdade, ontem à noite, de forma extraordinária, pude jogar Caylus pela primeira vez. Perdi mas fiquei entusiasmado com o jogo.

Éramos só dois e, por aquilo que tenho lido, nem sequer aproveitei o melhor que o jogo nos pode oferecer, no entanto já deu para conviver com as regras, e aprender que o raio do jogo é danado pr'a catano.

Iniciei o jogo com a firme intenção de procurar acabá-lo o mais rapidamente possível, mas o tiro saiu-me pela culatra, isto é, ainda não sou jogador para tamanha façanha (que me manda armar em grande jogador!) acabando com uma diferença pontual que nem sequer decorei...

Não obstante a miserável derrota, tenho que dizer que gostei imenso do dinamismo do jogo e da sua mecânica. Para a próxima não posso esquecer que os favores reais são essenciais para se ter sucesso e que a construção do castelo é fulcral como base para uma vitória.

Outra coisa em que falhei foi na definição da estratégia a usar. Embora seja muito tenrinho para falar, parece-me que não podemos esquecer alguns objectivos primários no jogo: jogar para a obtenção de cubos de recurso (algo que omiti no meu jogo sensivelmente da meio, quando já me sentia sem saída); e nunca desistir a meio do jogo quando tudo parece estar a colapsar (é imperioso manter a concentração em recurso, dinheiro e favor, o resto virá por acréscimo, ou não...)

Em resumo podem depreender que este é já para mim um top 5 das minha preferências pessoais e agora vamos ver como funciona com 3, já na 5ª feira (isto se continuarem assim as vossas escolhas na sondagem semanal!!!)

Fiquem bem e até breve...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Já só falto eu...

Pois é, depois da apresentação dos meus amigos Abruk e Jorge só falta a minha apresentação. Chamo-me Gonçalo, vivo em Aveiro mas nasci em Leiria. Desde cedo que me interesso por jogos de tabuleiro e tenho a felicidade de poder partilhar esse gosto com a namorada, Sílvia ( que por sinal se revela cada vez mais uma "hardgamer" ;) ) e com os amigos. Como o Abruk disse o objectivo deste blog é partilhar as nossas experiências neste mundo fantástico dos jogos de tabuleiro e contribuir para espalhar o "bichinho" a cada vez mais pessoal. Vamos a isso!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

ATON ou AMON - a vã glória de orar em primeiro! (porque os primeiros serão sempre os últimos)

Aton e Amon, dois dos maiores sacerdotes do antigo Egipto confrontam-se para conseguirem colocar os seus discípulos em maior número nos quatro principais templos de Thebes.

É partindo deste enquadramento histórico que Thorsten Gimmler, criador de títulos como No Thanks! ou Thief of Baghdad entre bastantes outros, nos apresenta este ATON. Editado pela alemã Queen Games, este jogo para 2 pessoas tem uma duração aproximada de 30 minutos por partida e destina-se a um público dos 10 aos 99 anos.

O jogo não é um notável do top 100 do ranking BGG como o atesta o seu 263º. lugar, mas todos nós sabemos como é difícil entrar nesse restrito lote!

Houve neste jogo une quelque choice que me seduziu logo que pus os olhos nos componentes do jogo, mesmo que sejam só imagens (pois ainda não o tenho…), e que me fez considerá-lo um “must buy” da minha wishlist.

Há aqueles jogos que nos enfeitiçam mesmo que nós não percebamos muito bem porquê. No meu caso, este ATON atraiu-me pelas suas belas ilustrações (muito características em jogos com a temática do antigo Egipto) e pela simplicidade das suas regras.

A belíssima box traz lá dentro 72 cartas com valores entre o 1 e o 4, sendo 36 azuis e 36 vermelhas; 1 tabuleiro de jogo; 58 discípulos de ATON (marcadores vermelhos) e de AMON (marcadores azuis); 2 marcadores brancos de mudança; 2 marcadores de pontuação e finalmente as indispensáveis regras do jogo.

Em ATON os jogadores encarnam as figuras das sumidades religiosas ATON ou AMON e, na sua vez, retiram da sua pilha de cartas de face oculta, quatro cartas que vêm e decidem a que “cartouche” (designação dada à forma oval que rodeia o nome do Rei egípcio impresso em hieróglifos) vão destiná-las (1 carta para cada 1 dos quatro cartouches que estão impressos no tabuleiro de jogo).

Na fase seguinte vai-se comparar as cartas dos dois jogadores para o 1º, 2º, 3º e 4º cartouche e empreender as acções que cada um deles determina que sejam feitas.

O primeiro cartouche determina que o vencedor avance na escala de pontuação; o segundo cartouche determina a ordem de jogo e também o número de discípulos adversários a retirar de um ou mais templos e os templos onde se podem colocar os nossos discípulos; o terceiro cartouche define qual ou quais os templos onde se podem retirar/colocar discípulos (relativo ao 2º e 4º cartouches) e finalmente no quarto cartouche é estabelecido o número de discípulos que cada jogador pode colocar nos templos (só nos templos definidos no 3º cartouche). Todos os discípulos retirados dos templos e/ou aqueles que não tenham lugar disponível, são colocados num outro espaço do tabuleiro designado por Reino dos Mortos.

No final o vencedor é aquele que conseguir atingir um dos 4 end triggers: ser o primeiro a chegar aos 40 pontos (ou ultrapassar); conseguir ocupar todos os espaços de um templo; conseguir ocupar todos os quadrados amarelos dos 4 templos, conseguir ocupar todos os espaços azuis dos 4 templos.

Não se deixem enganar pela minha péssima review, pois acho que este belíssimo jogo de Gimmler tem tudo para adocicar um serão com a vossa cara-metade ou mesmo para criar um bom mood àqueles que ainda estão a dar os primeiros passos.

O preço deste jogo não ultrapassa os 17€, tornando-o num óptimo presente para um amigo(a), de preferência com quem possamos desfrutar do jogo mais tarde (hehe)!

Até à próxima…

domingo, 9 de setembro de 2007

Na 5ª foi Funkenschlag

Na 5ª feira passada jogámos Power Grid, mas a verdade é que ainda não sabíamos as regras convenientemente e... bom isso eu conto no fim!

Iniciámos a nossa partida por voltas das 21h30. Eu fiquei com a companhia verde, o Jorge com a azul e o Gonçalo com a amarela.

Lá fomos jogando, eu comecei por querer a fábrica 4 mas o Gonçalo comprou-a por 5, acabei por decidir ficar com a 5 por 5 e o Jorge ficou com a 3.

Assumi uma estratégia de contenção nas minhas conexões para assim poder ser sempre o primeiro na compra de recursos. O Gonçalo pelo contrário assumiu a dianteira enquanto o Jorge ficou logo na primeira jogada "entalado" num dos cantos do tabuleiro!

Connosco o leilão não teve muita emoção (porque ainda não tínhamos descoberto um "pequeno" pormenor das regras), a não ser na altura em que o Jorge quis comprar a 44 (central ecológica que abastece 5 casas). Aí o preço só parou nos 55 e lá tive eu de largar a nota... mas acho que valeu a pena!

No final, todos estávamos convencidos que quem tivesse 17 casas abastecidas ganharia o jogo, mas como todos podíamos preencher esse requisito, teríamos de desempatar com o dinheiro... enquanto eles iam fazendo contas e comprando recursos, eu peguei nas regras e por acaso li, "no mínimo 17 casas abastecidas", e ... plin, fez-se luz, nada me impediria de construir 18 e abastecer 18, permitindo-me ganhar contra as 17 do Jorge e do Gonçalo! Entrei em pânico porque não sabia se tinha recursos suficientes, mas depois de contar, alegria... tinha para 19 casas... YES, ia ganhar!

Chegada a hora das decisões, e sendo eu o primeiro a construir, fui pondo casas até chegar à minha 17ª (estava na 14), e quando comecei à procura da ligação mais barata para construir a 18ª, os outros estranharam-me e logo perguntaram "- Olha, para que queres 18 casas se o jogo acaba com 17ª?", eu lá expliquei a minha ideia e o Gonçalo, sentindo-se injustiçado por eu não ter partilhado aquela ideia com ele, logo quis comprar mais recursos para poder abastecer mais casas, mas... já tinha passado essa fase... Felizmente este era só a primeira partida que fazíamos e "era a feijões", até porque já tínhamos descoberto o tal erro "pequenino"! Eu que pensava que iria conseguir construir a 18ª casa acabei por não o puder fazer porque me faltava 1 Elektron!!!!!! É daquelas merdas que só acontecem a amadores.

O jogo foi ganho pelo Gonçalo mas a verdade é que não teve o verdadeiro sabor da vitória porque descobrimos (aliás foi o Gonçalo que descobriu) que as fábricas, embora possam armazenar até o dobro de recursos, não abastecem o dobro de cidades!! Logo todas as nossas jogadas contaram com a produção em dobro daquilo que estava indicado nas cartas, isto é, a nossa lógica foi: um fábrica que abasteça 2 cidades com 2 lixos, abastecerá 4 casas com 4 lixos! Mas não, o senhor Friesmann pensou em dificultar a coisa, e torná-la ainda mais interessante, na minha opinião!

Para a próxima será diferente de certeza, até porque também descobrimos que, mesmo estando na fase 3, podemos comprar casas por 10 ou 15 se elas estiverem disponíveis. Nós jogámos mal porque a partir da fase dois pagámos sempre 15 por qualquer tipo de casa, e a partir da fase 3, pagámos 20 elektrons, quando ainda havia casas de 10 e de 15! É assim que se aprende.

Conclusão:

Power Grid é um jogo interessantíssimo embora seja muito demorado, o que o torna um pouco cansativo, no entanto é de facto muito bem estruturado e pena foi que as regras não tenham sido bem interpretadas por nós. Já ficou prometida mais uma partida para breve. O 3º lugar no BGG é mais que justo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Tu já jogaste, agora sou eu...!

Como o Abruk já fez uma apresentação sumária do pessoal, eu não me vou alongar muito. Só dizer que me chamo Jorge Teixeira, também sou de Aveiro e também tenho o bichinho dos jogos de tabuleiro. O meu bichinho ainda está pequenino, pois adoro jogar mas a colecção ainda está muito fraquinha, a minha primeira aquisição foi o Modern Art do Rei Knizia, e agora pelo meu aniversário os meus amigos viciados tiveram o prazer de me oferecer o Power Grid, que ainda ontem foi desbravado...! Os meus jogos preferidos... deixa cá ver... são tantos mas Puerto Rico, Notre Dame, San Petersburg e Bohnanza estarão agora entre os meus favoritos. Não esquecendo Power Grid, Tigris and Euphrates e Mémoire 44, que tendo apenas jogado uma vez gostei muito...Serão para repetir em breve. Quanto à minha esposa, a Sara, alinha mais numa de jogos descontraídos, tipo Ticket to Ride, Bohnanza, Mamma Mia e Catan.

Esta foto é uma das nossas jogatanas destas férias, neste caso era o Notre Dame que estava na mesa... Da esquerda para a direita temos: Abruk, eu, a Sílvia, o Gonçalo e a Susana.

1ª Ronda

Bem vindos,

este blog nasce da necessidade que um grupo de 3 amigos, que há já algum tempo vamos andando nestas lides dos boardgames , sentimos de publicar, algumas das nossas jogatanas partilhando-as desta forma com todos os amigos e conhecidos destas andanças.

No início fica sempre bem um apresentação e, assim sendo, cá fica a minha. O meu nome é Abruk e sou de Aveiro. Interesso-me por jogos de tabuleiro já desde a minha adolescência. Passava algumas tardadas das minhas férias grandes a jogar monopólio, com os amigos e desde então ficou um bichinho muito grande por este hobbie. Com o tempo e o afastamento de alguns desses amigos os jogos foram ficando no esquecimento, até que entrei para um grupo de jovens da minha paróquia e os jogos regressaram ao quotidiano do fim-de-semana/mensal, agora com pictionary, Loucuras, Party and Co., Uno,Gestos, Trivial... Mas faltava qualquer coisa...

Com alguma sorte do acaso encontrei o site de um professor que falava em jogos de tabuleiro com características mais didácticas e um link: www.boardgamegeek.com!

Bom está fácil de perceber que a partir daí (2005) entrei noutra dimensão, no fundo, era como se soube que existia um mundo escondido mas ainda não tinha descoberto a pequena porta oculta que me permitisse entrar nele.

Fiz a primeira compra - Carcassone - seguiu-se a primeira prenda - Os descobridores de Catan - e segui-se a primeira encomenda on-line - For Sale. Agora já são mais e quero que sejam ainda muito mais, mas, como tudo na vida, há um grande problema, é que este hobbie não é propriamente barato, e as escolhas têm de ser sensatas e mais ou menos acertadas.

Felizmente partilho esta paixão com dois amigos que vão investindo também no aumento da listagem de owned games, o que nos tem permitido, todas as quintas-feiras, reunir-nos e jogar um jogo novo (bom este ritmo terá forçosamente de abrandar porque não há carteira que aguente!)

Neste blog, que partilho com o Jorge e o Gonçalo (irão apresentar-se em breve), vamos procurar deixar as nossas sessões de jogo, algumas fotos e tudo aquilo que os outros já fazem por esse ciberespaço, a originalidade será apenas a de sermos nós a aparecer (hehehe).

Teremos muito gosto em receber os vossos comentário e sobretudo as vossas críticas e sugestões para tentarmos cativar cada vez mais portugueses para esta paixão.

Para finalizar, e porque o texto já vai longo, queria deixar aqui um referência a 4 mulheres muito importantes para a criação deste blog. A Isabel (minha esposa), que embora não seja um aficionada sempre vai lançando uns dados (Ticket to Ride fan); a Beatriz (a minha filhota Heck Meck fan), ela é a minha futura parceira diária de jogatana; a Sara (esposa do Jorge) que também se junta a nós em algumas ocasiões e finalmente a Sílvia (namorada do Gonçalo) e de entre todos aquela que tem maior percentagem de vitórias [não gosta de perder nem a feijões :)]! A todas elas o nosso sentido Bem-haja!

Até breve, espero eu!