Mudança

O nosso blog está de malas aviadas e de partida para outras paragens. Ainda a título esperimental ou BETA, o JE agora é:

jogoeu.wordpress.com

Há muito trabalho pela frente mas as notícias e artigos irão, aos poucos sendo feitos lá! Visitem-nos!

Dominion em espanhol

A Devir Espanha anunciou o lançamento do aclamado jogo de cartas Dominion na sua versão espanhola. Em Espanha é já possível comprá-lo!

Para os menos conhecedores do título, Dominion é um jogo de cartas onde o objectivo é otimizar um deck de forma a alcançar no fim da partida mais pontos de vitória que os adversários. Um jogo com relativa dependência do inglês, porque tem algum texto nas cartas, é-nos agora apresentado pela Devir na língua de Cervantes, talvez mais intuitiva para alguns.

Pode comprar o jogo AQUI (32,50€+ 7,80€ de portes) ou AQUI (31,50€+8,43€ de portes)

Catan sobre rodas

The Settlers of Catan Games Mobile é nada mais nada menos que um típico autocarro escolar americana, daqueles que aparecem nos filme de domingo à tarde, quando a família decide ver o filme Disney na SIC pela quadragésima vez!

A diferença desses para este é que este está cheiinho de jogos de tabuleiro e tem por missão divulgar (?!) o consagrado Descobridores de Catan. A ideia é da gigante KOSMOS que aproveita a "boleia" da fama Catan para divulgar os seus outros títulos.

Esta iniciativa começa agora em abril e andará nas estradas alemãs nos próximos 100 dias. O autocarro da Kosmos estará em diversas cidades alemãs convidando quem quiser a difrutar de uma partidinha! Para quando esta iniciativa em Portugal? :D

Tobago - Novo Zoch em agosto

A Zoch prepara para o próximo mês de agosto o lançamento de mais um jogo novo, trata-se de Tobago.

Geralmente a marca brinda-nos sempre com excelentes jogos familiares (Burg Appenzell, Niagara, Bausack, Manila, entre muitos outros) onde predomina uma maturação prolongada das ideias do jogo, geralmente muito bem testado e com garantia de satisfação do cliente que o compre.

Com estes cuidados todos no lançamento dos seus títulos, é sempre com alguma "excitação" que se espera pelo lançamento de um novo "Zoch". Infelizmente Tobago ainda está mal documentado e as notícias são reduzidas.

A acção do jogo passa-se numa ilha, e como qualquer ilha... há um tesouro para descobrir!

Os jogadores têm fragmentos de cartas de tesouro que terão de unir para seguir a pista que os conduzirá aos diferentes tesouros enterrados, porém alguns estão amaldiçoados. A caixa do jogo está decorada de forma bem apelativa: um tesouro, uma natureza inviolada pela presença humana e uma estátua ameaçadora.

O tabuleiro de jogo pode ser montado em mais de 30 disposições diferentes. O que não se sabe é como Bruce Allen - autor deste jogo, que é também aparentemente o seu primeiro - se servirá desta característica de variabilidade para renovar cada uma das partidas de Tobago.

Pelo "cheirinho" não parece trazer grande novidade, no entanto, cá estaremos para arrepiar caminho, caso estejamos enganados! A seguir...

Vó(s)z do Brasil

À uns tempos convenci o meu amigo Cacá, editor do blog brasileiro sobre jogos de tabuleiro - Eaitemjogo - para nos escrever sobre o mercado brasileiro dos boardgames. O texto que se segue é da sua autoria.
Um grande abraço e muito obrigado pelo excelente testemunho Cacá!

Jogos de tabuleiro e o mercado brasileiro

UMA BREVE HISTÓRIA

No Brasil sempre tivemos uma boa tradição em sentar com a família e passar horas agradáveis jogando, mas é claro que isso na maioria das vezes remete aos clássicos como Banco Imobiliário (Monopoly) e WAR (uma variação do RISK), mas nesses últimos 25 anos tivemos grandes lançamentos por aqui que acompanhavam uma tendência mundial.

Nos anos 80 grandes títulos vindos de fora passaram pelas prateleiras de brinquedos, tais como Interpol (Scotland Yard), Top Secret (Heimlich & Co.), Cartel (Acquire), Diplomacia (Diplomacy), Contátos Cósmicos (Cosmic Encounter). E tivemos uma grande produção nacional também com bons jogos como RPM e WAR 2 (ambos criados por Mário Seabra) e Escrete (criado por Chico Buarque).

Mas de todos esses casos, apenas o Banco Imobiliário e o WAR ainda vêem mercado, e o que completa essa falta de visão são a proliferação de versões desses jogos somado a quantidade exagerada de party-games, que acabam por fazer com que não haja renovação de público.

BRASIL E OS JOGOS MODERNOS

Atualmente existem várias iniciativas visando mudar esse cenário, afinal temos uma profusão de novos títulos na europa e USA que chegam até nós através de importação, e que poderiam estar sendo lançados por aqui pelos selos que dominam o mercado.

O problema é que apenas as pequenas empresas estão tentando com mais afinco transformar o que atualmente é um nicho em um mercado rentável. A primeira a fazer esse tipo de teste foi a DEVIR que no início dessa década chegou a lançar o Catan e Carcassonne, mas ao contrário do que acontece com a DEVIR Portugal e Espanha, não foi dado mais nenhum passo adiante (mesmo com os lançamentos anteriores tendo sua tiragem esgotada).

Outros casos de tentativa de trazer uma luz para cá vieram da Odysseia (Arte Moderna) e da Ceilikan (Samurai), ambas investiram pesado nos seus lançamentos, tendo se preocupado em criar um novo design aos jogos e não somente traduzir as regras e vendê-los. Mas depois desses lançamentos também nada mais foi feito.

OS CLUBES DE JOGOS, A ILHA DO TABULEIRO E EVENTOS

Aqui no Brasil temos a sorte de em vários cantos do país existirem grupos de jogatinas e eventos regulares (tais como a JogaSampa e o Castelo das Peças) que cada vez mais trazem novos adeptos ao hobby e servem como alavanca para tentar abrir os olhos das grandes empresas.

Um resultado prático foi que depois de mais de 35 anos tivemos uma etapa do campeonato de Monopoly no país. Temos também o site Ilha do Tabuleiro, que tenta trazer o que há de mais moderno em lançamentos, e traça um paralelo ao Board Game Geek que é a referência mundial em jogos.

Com isso fica a cargo dos gamers mais experientes tentar buscar soluções para começar a trazer jogos, com o intuito de mostrar pra molecada nova que existem outras opções de diversão além dos video-games.

Kingsburg : Expansion of the Reigne

Em junho a Edge e a Fantasy Flight Games lançarão a expansão para Kinsgburg, criação dos italianos Andrea Chiarvieso e Luca Lennaco.

Lembramos os mais recentes leitores que em 2007 fizemos uma entrevista aos criadores de Kingsburg, se quiserem podem ler-se AQUI.

"Kingsburg : To Forge To Realm" proporá uma caixa de utensílios com 5 sets de novas regras. Estas poderão ser ou não acumulativas consoante o desejos dos jogadores. Pelo contrário, elas procuram melhorar alguns dos aspectos menos positivos do jogo base e trarão mais "spice" ao jogo.

O número de construções disponíveis serão mais e com mais possibilidades de se pontuar e obter privilégios.

O jogo trará cartas de personagens que darão aos jogadores capacidades especiais logo ao inicio do jogo.

Para trazer ao jogo uma certa imprevisibilidade a expansão de Kingsburg traz 29 cartas de Destino, que tanto podem beneficiar os jogadores como fortalecer os inimigos...


Os peões Soldados substituem os reforços do rei. No seu turno, cada jogador recebe seis peões soldados de um valor de 0 a 4, no momento dos reforços, cada um escolhe um dos seus peões secretamente, o que definirá quantas tropas irá receber. Uma vez usados, os peões são retirados do jogo, ou seja, há que saber gerir os seus homens!

Uma expansão que pelo que é anunciado aparenta trás muitas novidades ao jogo base. Para todos os donos do jogo base esta expansão tem um perfil ressuscitador, mas só com um teste se poderá aferir da validade da sua compra! A seguir...

2ª edição já aprazada

Martin Wallace continua a dar que falar! Depois de anunciada reedição de Tiner's Trail pela JKLM. É agora a vez do anuncio da reedição de Automobile (a TreeFrog editará apenas 1500 exemplares!) . A particularidade deste último anuncio é que o jog ainda não foi sequer lançado!

Na verdade, Martin Wallace antevendo que os seus 1500 exemplares "voarão" rapidamente, antecipou-se e vendou os direitos da 2ª edicção a três editoras, a saber: versão inglesa Mayfair Games; versão alemã Phalanax e a versão francesa Filosofia.

É provável que estas novas edições tenham mudanças ao nível da produção, mas na verdade ninguém avançou com detalhes, está tudo no segredo dos Deus!

A edição limitada de Wallace sai já em Junho enquanto a 2ª edição está aprazada para a Feira de Essen deste ano.

Tinners' Tail reeditado pela JKLM

Um dos mais recentes jogos de Martin Wallace (autor de jogos britânico que esteve este ano no Encontro Nacional de Leiria - LeiraCon2009) - Tinner's Trail - vai ser reeditado pela JKLM.

A editora inglesa anunciou a reedição do jogo de Wallace ainda para este ano de 2009, provavelmente para a feira internacional de Essen, a realizar lá para Outubro. No entanto, os recorrentes atrasos nos lançamentos dos títulos anunciados por parte desta editora, pode deixar-nos antever que o mais provável é que o jogo só esteja disponível lá para 2010...

As regras do jogo em inglês estão disponíveis para download AQUI.

Plato #25

A revista francesa Plato nº 25 (revista francesa de jogos) relativa aos meses de Abril/Maio está disponível para download gratuito -> AQUI.

Neste número podem ler-se reviews dos seguintes jogos:

À dos de chameau (Haba)
Age of Empire III (Edge)
Curli kuller (Selecta)
Dominion (Filosofia)
Herr der Ziegen (Amigo)
Hoppladi hopplada! (Zoch)
Horus (Amigo)
Feelina (Selecta)
Gambit 7 (Days of Wonder)
Genji (Z-Man Games)
Konito (Play Factory)
Linja (Steffen)
Livingstone (Schmidt)
Lungarno (QWG)
Mégawatts (Filosofia)
Mecanix (Dr Wood Challenge centre)
Mow (Hurrican)
Pingouins (Ubik)
Rivière d'enfer (Filosofia)
Shanghaien (Abacusspiele)
Six (Steffen Spiele)
SmallWorld (Days of Wonder)
Sylla (Ystari)
Tenakee (Amigo)
The name of the rose (Ravensburger)
Toc toc toc (Haba)
Warcraft, le jeu d'aventure (Edge)
Worm up! (Gigamic)
Yucatan (Wolf Pang)

Boa leitura!

Panama em 2010

Para quem segue o nosso blog o Concours Internacional des Créateurs de Jeux de la Ludotèque de Boulogne-Billancourt é já conhecido, no entanto para os outros importa aclarar.

O supracitado concurso anual é organizado pela Ludoteca Parisiense de Boulogne-Billancourt, e a par do concurso Hippodice (do mesmo estilo mas na Alemanha), é conhecido por premiar jogos de novos creadores de jogos ainda amadores, dando-lhes a visibilidade necessária para conseguirem "vender" as suas ideias às editoras presentes. Estes concurso já lançou bastantes novos criadores, e um desses exemplos é o autor Xavier George e o seu Palais Royal, vencedor de uma das edições anteriores.

Como foi dito anterior, quem ganha este concurso, "arrisca-se" a editar o seu protótipo. Foi o que aconteceu a Philippe Beaudoin, que ganhou o concurso em 2006 com um jogo chamado Panama.

Foi o próprio autor (aka Filou) a dar a notícia no fórum (Dragonsnocturnes). Como explica no brevíssimo post em que dá a notícia, a editora ainda está no segredo dos deuses, mas a data de lançamento já está definida para algures em 2010.

Para saber mais pode consultar mais sobre o jogo ->AQUI.

Páscoa Lúdica

Aproveitando as férias da Páscoa decidi visitar o ATL cá de São Bernardo, que irá acolher o RiaCon em 23 de Maio, e introduzir mais alguns jogos aos gaiatos.

Como sempre a aceitação deste tipo de iniciativas é óptima e facilmente consegui ter 3 mesas a jogar em simultâneo. Agradeço desde já o apoio da Sara Neto que sempre que toca a jogos nunca vira a cara à luta e desta vez não foi excepção. A sua ajuda na orientação de uma das mesas deu-me "folga" para explicar os outros jogos.

Deixo-vos com as poucas fotos que consegui recolher.

TrincaCon 2009 - Como foi?

Data: Dia 4 de Abril de 2009
Local: Abrantes - Parque Urbano de São Lourenço
Evento: TrincaCon 2009 – 2ª Convenção Nacional de Abrantes.
Horário: 10h – 2h

O evento começava cedo, pelas 10 horas da manhã. Eram esperados participantes das várias localidades do país: porque as convenções nacionais são mesmo isso, oportunidades para revermos os parceiros de jogo com os quais não podemos estar tão frequentemente devido às distâncias geográficas, ou para conhecermos novas caras. E assim conseguimos sempre, jogar jogos diferentes, com pessoas diferentes das quais estamos habituados a jogar.

Vinda de Lisboa (Mafra – Lisboa – Abrantes), cheguei ao local do evento pouco passavam das 10h. Lá já encontravam algumas pessoas, PitchCar e Crokinole já montados nas mesas (cortesia do sr. Pombeiro que já se encontrava no local do evento). Hora do Check in.

(Pitchcar)

Através do Abre o Jogo já tinham sido feitas as pré-inscrições, e como tal, em cima da mesa, já se encontravam os identificadores com o nick/avatar/nome de cada um, para que todos nos reconhecessemos melhor. E com eles um bónus: um pin do evento!

(recordação - identificador e pin do evento - foto por mim)

Conhecemos assim os anfitriões, e foi hora de deixar os jogos na “banca”. Várias prateleiras já tinham nelas alguns jogos, e a biblioteca começava agora a rechear-se. Compraram-se também as senhas para almoço e trinca (jantar), combinação essa que dava direito a uma rifa para o grande sorteio! (já lá chegaremos!)

(Dois dos anfitriões e a banca!)

O ambiente em si sentia-se já bastante agradável. Várias mesas no interior do espaço, mesas exteriores para quem quisesse aproveitar um pouco os raios de sol. Com tudo preparado e à nossa espera, era hora de começar a jogar. Começavam assim a ser escolhidos os primeiros jogos a irem à mesa. Quanto a mim, comecei com um Antike para a parte da manhã.

E entretanto, chega vinda de microfone, a mensagem de boas-vindas aos participantes. É O HOMEM DA TOGA! (os homens da toga, vestidos como frades, seriam quem estaria totalmente disponível para chamarmos para explicar jogos e tirar dúvidas). Poderíamos jogar “no interior, na relva, ou até no lago”! São ditos quais os prémios para as ditas rifas: 1º prémio – um fim-de-semana em Quarteira para duas pessoas + um cheque-brinde de 150 euros em jogos ; 2º prémio – 100 euros em jogos + 1 telemóvel, e 3º premio – 50 euros em jogos. Todos eles recheados com mais alguns brindes. Hmmm Apelativo!

(ambiente geral da trincacon)

E os prémios não paravam por aí, a cada jogo jogado, o vencedor poderia ir “rodar uma roleta” de prémios, onde saiam pequenos brindes, desde chapéus, pins, estojos ou chocolates.

O dia assim se foi seguindo, almoço buffet, com 3 pratos, e de seguida a continuação de muitos jogos, muita conversa, muita partilha, muita risada. Pelo meio da tarde, surgem ainda mais dois premiados, chamados ao palco pelo homem da toga: o mais velho e o mais novo (ou o pai dele!) da convenção também tiveram direito a prémio.

Cerca das 19h, hora do grande sorteio e dos três felizardos subirem ao palco: Sofia, Daciano e Guilherme.

Pela noite dentro, salienta-se o protótipo de João Ribeiro (JohnnyBeGood) “A Noiva de Drácula”, jogado por 18 das pessoas da convenção, e que pareceu trazer bastante diversão ao grupo!

Vão-se queimando os últimos cartuxos, e já passavam das duas da manhã quando o grupo começava a dispersar e ensonados, pensávamos em partir de regresso as nossas casas. No Domingo seguiram-se mais jogos, para quem desejou ficar mais um dia por Abrantes. Mas ainda houve tempo para uma última surpresa: quem não tinha sido feliz eleito das rifas, ainda teve direito a novo sorteio de brindes!

Pessoalmente, foram 7 jogos novos que aprendi, 4 dos quais que queria bastante experimentar.

Em meu nome, e em nome do JogoEu, ficam os agradecimentos à organização, participantes, e aos “explicadores de serviço”, que abdicam de muito do seu tempo de jogo para explicar as regras a todos os outros. Sem todos eles, nada teria sido possível.

Porque estas convenções servem para nos ajudar a conhecer mais deste mundo de jogos que adoramos, mas sempre também para convívio e para a criação de novas amizades por este país fora.

(fotos por: asur)

Novas cartas Dominion

O site Hiespielchen.de tem disponível um conjunto de cartas criadas por jogadores apaixonados por Dominion.

As cartas estão em alemão e provavelmente não serão fáceis de traduzir mas, para quem se entende bem com o alemão, talvez sejam interessantes.

Cá ficam os links para download:

Cartas 01-20

Cartas de 21-40

Cartas de 41-60

Carta em branco

Se houver interessados na tradução para português por favor entrem em contacto com o JE -> jogoeublog@gmail.com

5º Encontro de Criadores de Jogos na Suiça

Nos dia 2 e 3 de Maio vai realizar-se mais um Encontro Suíço de Criadores de Jogos. Com o dedinho de Sébastian Pauchon e da GameWorks (a sua empresa) este evento começa já a marcar o panorama dos jogos, dada a visibilidade que os seus participantes lhe conferem.

A Suiça beneficia de estar paredes meias com 2 dos maiores mercados do jogo - a Alemanha e a França - onde também se encontram os mais célebres criadores.

Este ano a quinta edição do Encontro, reservado a criadores e editores, vai decorrer uma vez mais no Museu Suíço do Jogo em La Tour-de-Peilz e contará com a ilustre participação do orador e conceituado criador de jogos Wolfgang Kramer.

Para quem quiser dar uma espreitadela Às fotos do evento do ano passado pode seguir o link -> AQUI.

Fusão Ghenos/Giochix

As editoras italianas Giochix.it e Ghenos Games decidiram unir-se e criar uma marca comum denominada GamesinItaly.

Segundo apurámos esta fusão prende-se com a vontade destas empresas quererem oferecer um serviço pós-venda mais eficiente, quer a clientes quer a distribuidores.

Lembre-se que a Giochix.it é a editora dos jogos Médievalia e One More Barrel e a Ghenos Games editou Leader 1 e Race the Wind.

Desta sinergia espera-se maior profissionalismo e preços concorrenciais.

Como qualquer marca deste ramo, a internet assume um papel essencial, a GamesinItaly não foge a essa regra e não se esqueceu disso, disponibilizando um site -> AQUI.

Devir distribuidora da Schmidt Spiele para a P.I.

Hola,

Desde este mes de abril, Devir se enorgullece de distribuir en España y Portugal los juegos de la prestigiosa empresa alemana Schmidt. De momento nuestro catálogo se verá reforzado con una selección de sus mejores juegos familiares, clásicos y de viaje y poco a poco iremos ampliando la oferta de estos juegos. Todos los juegos que distribuyamos estarán en formato multilingue, es decir con los textos de contraportada e instrucciones interiores en castellano. Algunos de los juegos más novedosos de esta selección son Formíssimo, Big Points. Finito o Los Banditos, aunque también vale la pena destacar algunos otros que ya son clásicos, como Ligretto o Rummy. Toda esta gama se ofrecerá a nuestros clientes con precios muy competitivos.

Saludos,

Xavi Garriga

Foi assim que o CEO da Devir Ibérica anunciou no passado dia 31 de Março que irá ser o distribuidor oficial da editora e distribuidora alemã Schmidt Spiele para a Península Ibérica. Com esta notícia o mercado ibérico, sobretudo o espanhol, passará a contar com mais jogos traduzidos... mas será que para português e espanhol ou só para espanhol? A dúvida fica no ar e veremos o que nos reserva a Devir!

Small World vs Vinci

Deu-se ontem, em Abrantes, a 2ª Convenção anual de Abrantes de Jogos de Tabuleiro: A TrincaCon. Antes de mais, e à semelhança do post anterior, gostava de deixar os meus parabéns à organização e participantes, pela excelente convenção proporcionada.

Visto ter aproveitado para adquirir um novo jogo, gostava de partilhar um pouco as primeiras impressões acerca dele: o Small World!

O Small World, de Philippe Keyaerts e publicado pela Days of Wonder, chega-nos como seguidor do Vinci, agora com temática fantástica, e várias remodelações. Gostaria de deixar alguns pontos de referência, acerca das diferenças de ambos.

Número de Jogadores:
Esta é talvez, e quanto a mim, uma das melhores vantagens trazida pelo Small World: a maior flexibilidade no número de jogadores. O Vinci tem um tabuleiro único que serve de palco para 3 a 6 jogadores; o Small Wold traz-nos vários tabuleiros, para usarmos consoante o número de jogadores que somos, o que nos permite ter sempre “o espaço certo” consoante formos 2, 3, 4 ou 5. Traz-nos assim a possibilidade jogar a dois (o que considero sempre uma mais-valia), e deixamos de ter o problema de ter sempre de andar a tentar ter o número máximo de jogadores (ou pelo menos 4), para conseguir que haja no tabuleiro a interacção considerada ideal. Espera-se a expansão, para que também dê para 6…

Simplicidade:
Julgo que um dos grandes objectivos na criação do Small World terá sido sem dúvida: a simplicidade: tornar o jogo mais “familiar”, no sentido de ser mais fácil a sua explicação e o interiorizar das regras. - O tabuleiro tem várias áreas diferentes: florestas, montanhas, etc. Ora, no Vinci, para conquistarmos uma zona de montanha ou floresta, tínhamos de levar mais x tokens. No Small Wold o número base de tokens necessários para conquistar uma zona é sempre igual (sempre dois), só variando consoante os tokens já presentes no local. Tornou-se mais visual, não temos de decorar que para a montanha são x e para a floresta y, basta olhar para lá e somar 2 aos tokens presentes. Se não houver tokens, é sempre 2, independentemente da zona para que queremos ir.

Temática/Raças/Poderes:
Eu talvez seja suspeita, visto se terem juntado duas coisas que gosto: o Vinci + o tema fantástico. No entanto penso que esta adição de tema trouxe também muita da simplicidade que falava anteriormente. Entramos mais no “tema” se dissermos que somos Esqueletos Espíritos, do que se simplesmente tivermos a usar uma civilização categórica que tem dois poderes especiais. No entanto, acho que no Vinci tinhamos uma maior variabilidade, pelo menos sinto que daqui a uns tempos se está a pedir a expansãozinha com mais raças e poderes, porque estas souberam logo a pouco.

Tempo de Jogo:
Com o Small World temos um número de turnos pré-determinado para o final do jogo, ao contrário do Vinci, que o jogo acaba quando algum jogador chegar a um determinado número de pontos. O Small World torna-se assim um jogo mais rápido (lá está, a questão da simplicidade). Como tudo, há vantagens e desvantagens: No Small World conseguimos planear melhor a longo prazo as nossas jogadas, porque sabemos que faltam x turnos para o jogo acabar, portanto é esse tempo que vamos ter… Mas no Vinci temos uma maior noção de onde está cada jogador na linha de pontuação, e sabemos que devemos tentar “adiantar” ou “atrasar” o fim do jogo, consoante a nossa posição nessa linha…Talvez dependa se preferimos saber gerir um tempo que nós é dado, fixo, ou se preferimos que sejam as próprias jogadas a controlar esse tempo (o que obviamente traz jogos com tempos mais variáveis). Quanto a mim, acho que gosto de ambas as formas, são diferentes e isso sente-se bastante no jogo, mas ambas têm a sua graça.

A Pontuação Final:
E aqui concerteza que surgirá grande discussão consoante as preferências de cada um: Pontuação revelada ou não revelada, é sempre uma questão. No Vinci é suposto vermos o avanço de cada um na linha de pontuações ao longo do jogo, no Small World a pontuação é escondida. Claro que em ambos, podemos sempre fazer a nossa própria regra, e colocar esta questão a gosto. No Vinci temos assim a certeza da posição em que estamos ao longo do decorrer do jogo: temos mais noção do que está a acontecer, mas também temos mais o problema de “estou a frente, portanto estão todos o jogo todo a tentar lixar-me”. Mas acho que no fundo acaba por não ter tanta diferença assim, pode haver mais surpresas, mas apesar de não termos a pontuação à vista, conseguimos ir tendo uma noção de quem tem estado a fazer maior pontuação ou menos, e actuar consoante isso.

Dois pontos:

A “Coesão”:
Um dos pontos, e agora mais específicos que gostava de mencionar, é a questão da Coesão. No Vinci, a nossa civilização tinha necessariamente de estar coesa, isto é, não podíamos ter metade das províncias num sítio e metade noutra. O que acontecia, é que obviamente os inimigos tentavam fazer essa divisão, para que nos víssemos obrigados a perder metade dos nossos tokens. No Small World esta regra da coesão não existe. Por um lado lá está, é a questão da simplificação mais uma vez. Torna o jogo mais descontraído, porque é uma preocupação que se deixa de ter: proteger a civilização de ser dividida. Mas gosto desta regra da coesão no Vinci, acho que insere um certo “picante” ao jogo. Só este pequeno detalhe já consegue deixar os dois jogos bastante diferentes.

E o Dado:
Uma nota final para o dado. De facto o jogo tem um dado, mas não se assustem quem odeia dados, pois não traz uma componente de sorte por ai além. É quase só um “miminho”. Permite aproveitar melhor aquele “último token” que nos sobrou e que de outra forma já não servia para nada. O dado pode ser uma ajuda a conquistar uma última província. Somente isso. E claro há um dos poderes que brinca um bocadinho com isto do dado, mas é bastante temático: berserk!

Nota Final: As vezes quando surge um novo jogo, que reformula outro, costuma acontecer uma de duas coisas: ou deixamos de usar o velho, simplesmente porque o novo veio colmatar as suas falhas, e portanto, é indiscutivelmente melhor; ou preferimos continuar com o antigo, porque é o “clássico” e mostrava muito melhor a essência do jogo. Com o Small Word e o Vinci acho que vou continuar a querer jogar os dois, porque são baseados no mesmo, mas ambos têm as suas delícias.

Como primeira impressão, o Small World terá para mim uma excelente “pontuação”. ;)

Não é todos os dias, que nos podemos transformar em Ratos Voadores ou Trolls Diplomatas.

Uma homenagem

Nem todos alinham em participar nos "encontros de jogatina". Ou por manifesta impossibilidade ou por falta de vontade.

Sejam encontros semanais, mensais ou as anuais convenções por este País já espalhadas.

A preciosa oportunidade de nestes encontros se conhecer um "grande" jogo ou uma "grande" pessoa, não deve ser subestimada.

Venho agora do TrincaCon, convenção anual em Abrantes de amantes de jogos de tabuleiro.

E não, em Abrantes não é "tudo com dantes".

Todos aqueles que se empenham em organizar estes eventos, todos aqueles que nesses eventos dispõem do seu tempo e das suas gargantas para ensinar os tais "grandes" jogos, todos aqueles que se abrem à partilha e à conversa, enfim ao convívio salutar, merecem que se participe, que alinhemos.

São muitos, o que tornaria este texto ainda mais extenso.

A todos a minha homenagem e agradecimento.

Entrevista com Bruno Faidutti

O obstáculo da língua Alemã e a distância a que me sinto dos valores culturais norte-americanos sempre me fez procurar outros meios de acesso à informação para além do mui nobre e famoso BoardGameGeek.

A França é também uma "potência" na área da edição de jogos de tabuleiro.

Bruno Faidutti desde cedo constitui para mim uma referência. Um farol no meio de vários que tem impedido que encalhe num jogo menos bom.

Partilho agora convosco uma entrevista que conduzi ao longo de Março com Bruno.

Foi para mim muito interessante descobrir facetas do homem que "não gosta de jogos de estratégia".

Pode ler a entrevista no nosso novo espaço destinado a entrevistas, aqui.

Não hesite em colocar o seu comentário.

You may read our interview with Bruno Faidutti following this link.

Please be wellcome to post any comment.