sexta-feira, 11 de abril de 2008

Sessão Extra

Depois de um dia mais ou menos atribulado, passado algures entre uma Central Termoeléctrica e a Biblioteca Joanina, mandada edificar pelo mui real D. João V, senti uma enorme vontade de me sentar e jogar qualquer coisa! Lembrei-me de um convite pendente à cerca de 2/3 dias para uma partida de Race for the Galaxy.

A primeira vez que o joguei com o Gonçalo foi uma sessão mais ou menos dolorosa, porque demorámos imenso tempo até entender as regras do jogo, e a conseguir decifrar a carrada de códigos que o acompanham. Desta vez esse período de reconhecimento foi encurtado para apenas 20 a 30 minutos e por volta das 21h45 estávamos a jogar!


A mim coube-me em sorte o planeta Terra enquanto o Gonçalo começou com o planeta Nova Sparta. À medida que fomos jogando a sensação que as rodas dentadas estão a encaixar cada vez melhor, foi-se fazendo sentir, e não tardou muito a completa habituação às cartas estaminais (como lhes chamou um gajo do Sul).

Embora não tenha apontado todos os passos dados posso resumir as minhas opções aos planetas Alien de recursos improváveis enquanto o Gonçalo apostou mais nas cartas de Desenvolvimento e nos planetas azuis.


A sensação que o jogo me traz é optima e é claramente um dos melhores de 2007, quer pela dinâmica, quer pela constante vontade de saber que carta nos calha em sorte assim como a definição das melhores estratégias para rentabilizar o nosso universo galáctico! Urra, viva o RftG!
O final foi apertadinho e o Gonçalo levou a melhor com 39 contra os meus coladíssimos 38! (Tudo por causa da Isabel!!! Prived Joke)

Como a noite ainda era uma criança partimos para outra caixa com a maior brevidade que conseguimos ter. A indecisão alojou-se por segundos entre St. Petersburg, Notre Dame e a nova aquisição, de índole mais familiar, Zooloretto.

Zooloretto foi quase que rejeitado por unanimidade, não porque o ache mau, antes porque não será muito este o seu ambiente forte. Restavam os dois primeiros. Como percebi que o Gonçalo gostaria de rever St. Peterburg, que já não jogava à muito tempo... já perceberam... fui buscar a caixinha azul celeste!

Com a montagem o tabuleiro, a distribuição dos rublos e definição da ordem de jogo passaram-se 10 minutos e às 23h estávamos a começar.


O jogo correu-me de feição, sobretudo porque muito cedo usufruir do observatório e do Tax Men (1 rublo por cada verde!). Embora a essa "tendência", dada pela sorte na ordem de jogo e das cartas me tenha bafejado a mim, o Gonçalo portou-se como um senhor. Tentou por tudo rebater as diferenças e por muito tempo liderou o comando dos pontos. No entanto a minha supremacia no que toca a dinheiro disponível por ronda foi aumentando e com ela os pontos chegaram também quase como as ondas que no mar alto estão destinadas a banhar a praia (fonix, que coisa linda!).

A diferença final nem foi assim tanta 135 contra 112. Com a vantagem, no que toca a rublos, a pender para o meu lado de forma tão gritante, acho que até fiquei longe das minhas reais possibilidades.


No fim ficou a sensação agradável de um serão muito bem passado e a vontade de repetir um dia destes.

Fiquem bem e até breve.

1 comentários:

Gonçalo disse...

Foi um noite bem agradável sim senhor. Depois de uma renhidíssima corrida pela galáxia eis que volta para a mesa um empoeirado São Petersburgo, jogo que não me correu de feição mas em que tudo fiz para dignificar a camisola. heheheheh

Gonçalo



P.S.:"Para repetir um dia destes"...e que tal nesta 5ª feira ;) Just a thought ;)