IMPERIAL — 5ª sessão
Jogadores: Gonçalo, Jorge, João Pedro, João Tiago.
1914 [rondas 1-4]
O ano começou duma forma muito regrada, com o pessoal primeiro a construir muitas fábricas e depois a produzir, mas lá para o outono já se colhiam dividendos. No entanto, a Campanha de Inverno bateu à porta e a Itália [T] começou cedo a ampliar o seu território, anexando a Grécia. A França [P] segue-lhe o exemplo e, quer o Gonçalo quer o Jorge (que governavam duas nações cada um) avançaram apenas com uma nação, deixando a outra fora do conflito.
___________________________
[G] AUS , GER
[J] ENG, RUS
[P] FRA
[T] ITA
1915 [rondas 5-8]
Este ano foi marcado pela mudança de mãos do governo inglês e pelo esboço duma forte aliança entre o Gonçalo e o Tiago. Isso resultou , mais tarde, numa conjugação de esforços entre a França [J] e a Rússia [P].
Mais tarde, porquê? É que, à partida, a aliança, vista de fora, parecia apenas um Pacto de Não-Agressão (PNA). Mas veio a revelar-se muito mais contorcido. Tudo começou com a Alemanha (sob conselho italiano) a ultrapassar a fronteiras com a França.
De sublinhar que todas as nações cobraram impostos neste ano.
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[G] AUS , GER
[J] RUS
[P] FRA
[T] ITA, ENG
1916 [rondas 9-12]
A aliança GT consolida-se com a troca amigável da Tunísia pela Grécia; é também marcada pela invasão em força do território francês (para desmaio do Jorge, que entretanto adquirira o seu governo) que se viu com TRÊS fábricas impedidas de produzir: Paris, ocupada pela Inglaterra [T], Dijon, ocupada pela Alemanha [G] e Marselha, ocupada pela Itália [T].
Aqui antevê-se a estratégia completamente belicista do Tiago, que estava a tentar subjugar a França, com o intuito de avançar pelo Atlântico e avançar por território inglês (controlado pelo mesmo jogador).
No entanto, lá mais para o final do ano (12ª ronda), o Gonçalo veio frustrar as intenções italianas assenhorando-se do controlo da Inglaterra e, uma vez que para retirar as tropas alemãs de Dijon o Jorge investira na Alemanha, passando a controlá-la, o mapa geo-estratégico mudava de figura. Por um lado, o Pedro (sem governo) lá tentava ir arrecadando o máximo de títulos possível; por outro lado, com uma aliança muito débil com o Império Austro-Húngaro [G], o Tiago a tentar roubar o máximo possível à Itália (com duas taxações em três jogadas, que vieram a desequilibrar o rondel) antes de se afastar do governo; e por outro lado, uma tensão ligeira entre a Inglaterra [G] e a Alemanha [J] no Atlântico Norte, que vem a resultar num PNA bastante proveitoso para a França que, questão fulcral para o Jorge, começa a ripostar contra a Itália.
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[G] AUS , ENG
[J] FRA, GER, RUS
[P] —
[T] ITA
1917 [rondas 13-16]
Tendo amealhado imenso dinheiro com a Itália, Tiago (na esperança de que, ficando sem governo pudesse dar uso à sua carteira) afasta-se do poder insinuando-se de forma a que Pedro comprasse umas acções.
Lá mais a norte, a Alemanha [J] recolhe impostos mesmo a tempo, já que o Gonçalo se impõe ao governo, ficando com três governos mais de um ano (6 rondas), dessa forma consolidando o seu poderio geo-estratégico e protegendo o Canal da Mancha que, entretanto tinha ficado sob influência alemã.
De referir ainda a breve aliança GJ com o intuito de diminuir as forças italianas. As fábricas do norte de Itália chegaram a provar do mesmo pão amassado pela traição ficando Génova ocupada pela França (J) e Veneza ocupada pela Áustria [G].
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[G] AUS , ENG, GER
[J] FRA
[P] ITA, RUS
[T] —
1918 [rondas 17-20]
Com efeito, a França [J] rapidamente consegue igualar os 18 pontos já obtidos pela Itália e, já depois duma mudança de governo, chegar ao índice 4 — facto que deixara o Jorge extasiado: "Vou perder o jogo mas ao menos elevei a França (coitadinha) ao topo!"
Mas, pela calada, o Pedro vem recuperar a França, sua no início do jogo.
Lutando pela supremacia, o Gonçalo ataca os domínios italianos no Norte de África com o Império Austro-Húngaro e faz trocas entre a Inglaterra e a Alemanha afim de obter os melhores resultados possíveis nas respectivas taxações.
Entretanto, o Jorge e o Tiago receberam um maná dos céus — o Pedro fazia Investor com a França, dividindo os juros — que permitiu alargar a posse de acções: Jorge na Alemanha e Tiago duma forma mais distribuída.
Já na fase final, a Rússia [P] assegura-se de posições nos Balcãs, com o intuito de conseguir aproximar-se das outras potências. No entanto, a Inglaterra [G] rapidamente se afirma como a detentora de maior crédito internacional, negando as pretensões russas.
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[G] AUS , ENG
[J] GER
[P] FRA, ITA, RUS
[T] —
No final de tudo, bem feitas as contas, os investimentos diversificados do Jorge (tendo sempre repudiado a Itália em favor da Alemanha) valeram-lhe a vitória por 131 pontos! contra os 118 do Gonçalo, 107 do Tiago e os 95 do estreante Pedro.
Jogadores: Gonçalo, Jorge, João Pedro, João Tiago.
1914 [rondas 1-4]
O ano começou duma forma muito regrada, com o pessoal primeiro a construir muitas fábricas e depois a produzir, mas lá para o outono já se colhiam dividendos. No entanto, a Campanha de Inverno bateu à porta e a Itália [T] começou cedo a ampliar o seu território, anexando a Grécia. A França [P] segue-lhe o exemplo e, quer o Gonçalo quer o Jorge (que governavam duas nações cada um) avançaram apenas com uma nação, deixando a outra fora do conflito.
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[G] AUS , GER
[J] ENG, RUS
[P] FRA
[T] ITA
1915 [rondas 5-8]
Este ano foi marcado pela mudança de mãos do governo inglês e pelo esboço duma forte aliança entre o Gonçalo e o Tiago. Isso resultou , mais tarde, numa conjugação de esforços entre a França [J] e a Rússia [P].
Mais tarde, porquê? É que, à partida, a aliança, vista de fora, parecia apenas um Pacto de Não-Agressão (PNA). Mas veio a revelar-se muito mais contorcido. Tudo começou com a Alemanha (sob conselho italiano) a ultrapassar a fronteiras com a França.
De sublinhar que todas as nações cobraram impostos neste ano.
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[G] AUS , GER
[J] RUS
[P] FRA
[T] ITA, ENG
1916 [rondas 9-12]
A aliança GT consolida-se com a troca amigável da Tunísia pela Grécia; é também marcada pela invasão em força do território francês (para desmaio do Jorge, que entretanto adquirira o seu governo) que se viu com TRÊS fábricas impedidas de produzir: Paris, ocupada pela Inglaterra [T], Dijon, ocupada pela Alemanha [G] e Marselha, ocupada pela Itália [T].
Aqui antevê-se a estratégia completamente belicista do Tiago, que estava a tentar subjugar a França, com o intuito de avançar pelo Atlântico e avançar por território inglês (controlado pelo mesmo jogador).
No entanto, lá mais para o final do ano (12ª ronda), o Gonçalo veio frustrar as intenções italianas assenhorando-se do controlo da Inglaterra e, uma vez que para retirar as tropas alemãs de Dijon o Jorge investira na Alemanha, passando a controlá-la, o mapa geo-estratégico mudava de figura. Por um lado, o Pedro (sem governo) lá tentava ir arrecadando o máximo de títulos possível; por outro lado, com uma aliança muito débil com o Império Austro-Húngaro [G], o Tiago a tentar roubar o máximo possível à Itália (com duas taxações em três jogadas, que vieram a desequilibrar o rondel) antes de se afastar do governo; e por outro lado, uma tensão ligeira entre a Inglaterra [G] e a Alemanha [J] no Atlântico Norte, que vem a resultar num PNA bastante proveitoso para a França que, questão fulcral para o Jorge, começa a ripostar contra a Itália.
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[G] AUS , ENG
[J] FRA, GER, RUS
[P] —
[T] ITA
1917 [rondas 13-16]
Tendo amealhado imenso dinheiro com a Itália, Tiago (na esperança de que, ficando sem governo pudesse dar uso à sua carteira) afasta-se do poder insinuando-se de forma a que Pedro comprasse umas acções.
Lá mais a norte, a Alemanha [J] recolhe impostos mesmo a tempo, já que o Gonçalo se impõe ao governo, ficando com três governos mais de um ano (6 rondas), dessa forma consolidando o seu poderio geo-estratégico e protegendo o Canal da Mancha que, entretanto tinha ficado sob influência alemã.
De referir ainda a breve aliança GJ com o intuito de diminuir as forças italianas. As fábricas do norte de Itália chegaram a provar do mesmo pão amassado pela traição ficando Génova ocupada pela França (J) e Veneza ocupada pela Áustria [G].
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[G] AUS , ENG, GER
[J] FRA
[P] ITA, RUS
[T] —
1918 [rondas 17-20]
Com efeito, a França [J] rapidamente consegue igualar os 18 pontos já obtidos pela Itália e, já depois duma mudança de governo, chegar ao índice 4 — facto que deixara o Jorge extasiado: "Vou perder o jogo mas ao menos elevei a França (coitadinha) ao topo!"
Mas, pela calada, o Pedro vem recuperar a França, sua no início do jogo.
Lutando pela supremacia, o Gonçalo ataca os domínios italianos no Norte de África com o Império Austro-Húngaro e faz trocas entre a Inglaterra e a Alemanha afim de obter os melhores resultados possíveis nas respectivas taxações.
Entretanto, o Jorge e o Tiago receberam um maná dos céus — o Pedro fazia Investor com a França, dividindo os juros — que permitiu alargar a posse de acções: Jorge na Alemanha e Tiago duma forma mais distribuída.
Já na fase final, a Rússia [P] assegura-se de posições nos Balcãs, com o intuito de conseguir aproximar-se das outras potências. No entanto, a Inglaterra [G] rapidamente se afirma como a detentora de maior crédito internacional, negando as pretensões russas.
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[G] AUS , ENG
[J] GER
[P] FRA, ITA, RUS
[T] —
No final de tudo, bem feitas as contas, os investimentos diversificados do Jorge (tendo sempre repudiado a Itália em favor da Alemanha) valeram-lhe a vitória por 131 pontos! contra os 118 do Gonçalo, 107 do Tiago e os 95 do estreante Pedro.
3 comentários:
Muitos parabéns, absolutamente sublime!
Já está deciido quem será o reporter de serviço! Lol
Eu acho que podias publicar isso no BGG. Em português!
Ah! E o Imperial é um jogo do catano!
Realmente está uma crónica de luxo! Parabéns Tiago! Realmente valeu a pena o teu esforço. E sim..Imperial é um jogo do catano!!!
Abraços
Gonçalo
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