sexta-feira, 29 de agosto de 2008

2ª sessão da semana

Como já tinha escrito no artigo anterior, esta quinta-feira haveria uma reincidência na prática lúdica cá pelo nosso grupo, fruto de impossibilidades de última hora de uns e de incompatibilidades horárias por parte de outros. O certo é que voltámos a jogar e foi muito agradável!

O Tiago já tinha avisado que traria um amigo, o Nuno, e que sendo novato nestas andanças de jogos era bom termos uma sessão com jogos mais familiares e não muito complexos.
A surpresa negativa foi a impossibilidade da Filipa. Ainda não é desta que ela vem cá a casa jogar! E ainda não foi desta que pus as mãos no Stone Age! hehe

A primeira opção que sugeri foi Thurn and Taxis! Foi mesmo por aí que nós começámos, pois todos concordaram com a proposta! O jogo foi muito dividido e no final as classificações foram as seguintes: eu com 30 pontos, o Tiago com 27 pontos (29 - 2 casas) e Nuno com 23 pontos. O jogo fez sucesso como baptismo para ambos, e o Tiago já lhe começou a piscar o olho como uma futura aquisição! Como sempre Thurn and Taxis é sucesso garantido quando se pretende "aliciar" alguém para os prazeres dos jogos de tabuleiro!




Em seguida lembrei-me de um jogo que já tinha teias de aranha na minha prateleira - For Sale. Para muitos considerado um ícone quando o assunto são fillers de excelência, para mim um joguinho agradável com ilustrações magníficas de Alvin Madden. No início fiz uma breve introdução das regras e, depois de obedecer ao setup inicial, começámos a jogar. Fruto da inexperiência o Nuno e o Tiago começaram a apostar forte logo de início, no entanto cedo se aperceberam que essa estratégia lhes levava o dinheiro todo. Arrepiando caminho a tempo, conseguiram chegar ao fim da ronda de leilão de casas, ainda com uns trocos! Na 2ª fase - as ofertas de casas por cheques - o Nuno conseguiu ser mais "generoso" com as suas propostas e o mercado beneficiou-o, permitindo-lhe levar o troféu de "guru" dos negócios imobiliários, com $77.000,00; enquanto eu fiquei com o 2º lugar com uma facturação de $67.000,00, mais $2.000,00 que o Tiago que ficou em último!
Eles gostaram do jogo mas o que mais lhes agradou foram as ilustrações das cartas de Dorra.



Continuando com jogos singelos decidimos fazer uma partida de O Zoo le Mio de Corné van Moorsel. Em duas pincelas expliquei as regras e os objectivos do jogo e logo estávamos preparados para jogar! O jogo ficou marcado pela diferença entre o meu prévio conhecimento do jogo e o completo desconhecimento por parte do Nuno e do Tiago. Os resultados espelham essa diferença: 220 para mim, 119 para o Tiago e 75 para o Nuno. Penso que também gostaram de jogar mas a diferença de performances entre nós os 3 talvez tenha dado uma má imagem ao jogo, o que se calhar é uma injustiça, pois Zoo le Mio é belíssimo jogo dentro da sua classe, na minha opinião.



Decidi então apresentar-lhes Pow Wow (Coyote). Embora não se tire proveito do jogo quando se joga a três achei que talvez a figura meia "ridícula" com que se fica com aquela fitinha na cabeça, os pudesse divertir! Não me enganei. O jogo arrancou os primeiros sorrisos da noite e no final a boa disposição imperava. Agora um fait diver: o Tiago, como é costume, arranja sempre forma de pensar a mesma coisa que nós mas com uma perspectiva diferente (coisas de uma mente de artista!), neste jogo, sempre que queria dizer - duvido - acabava por dizer - estou em desacordo - ou outra frase sinónima! Boa Tiago, assim ainda criamos um jogo qualquer dia!...



Depois de uma boa dose de boa disposição quis manter a toada e propus Hick Hack - o jogo das galinhas e suas capoeiras! Aceite a proposta lá lhes expliquei as regras e prontamente iniciámos o jogo. Desta vez repetimos porque Hick Hack tem o condão de deixar nos vencidos uma desejo de revanche. Para a história ficam os resultados: o Tiago ganhou uma partida e eu a outra!



Como ainda havia forças para continuar acabámos por jogar um Catan. Jogo que o Tiago conhecia mas nunca tinha tido oportunidade de experimentar. Expliquei as regras e iniciámos. A distribuição dos números 8 e 6 ficou limitada aos campos de ovelhas o que viria a dar uma tendência muito grande para quem tinha aí as suas casas. Paulatinamente fui fazendo as minhas aldeias e procurei construir o maior caminho, em vão pois esses 2 Pontos estavam reservados para o caminho de 9 do Nuno, que assim arrecadou o cartão até quase ao fim da partida...
Com muita sorte na bisca de cartas de desenvolvimento, pude biscar 4 cartas de cavaleiro ao longo do jogo, o que me deu espaço de manobra para controlar minimamente o posicionamento do ladrão e assim ter os meus campos sempre disponíveis para produzirem!



O mesmo não se passou com o Tiago, que tendo quase sempre o ladrão no seu campo de 8 viu fugirem-lhe muitas cartas (o 8 foi o número da noite!).




No final da partida, e um bocado sem saber, construí duas ruas, que em conjunto com uma outra que estava isolada e que com esta operação se integrou no meu caminho principal, perfazendo 10 segmentos de rua e assim roubando o cartão de rua mais longa ao Nuno e conseguindo os 2 pontos que me faltavam para chegar aos 10 pontos e consequentemente à vitória! O Tiago estava um pouco "murcho" pois ele foi o elemento que mais sofreu com o desaforo do ladrão e aquele mais prejudicado ficou com a selecção aleatória dos dados... coisas do Catano!



Resumo: noite looooongga... mas espectacular! Mais um elemento a somar ao grupo... Nuno; e agora temos mesmo de ver onde podemos reunir... ao todo já somos...7 elementos!

Saudações lúdicas!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

1ª Sessão da semana

Quem tem vindo a seguir as nossas comunicações aqui no blog via tagboard, percebeu que esta semana tivemos um pequeno contratempo na organização do nosso encontro semanal. Bem, para dizer a verdade ainda bem que aconteceu pois assim posso encontrar a malta em dois dias distintos! Isto é, houve um encontro ontem, onde estive eu, o Gonçalo, a Sílvia e o anfitrião - o Jorge - e hoje, haverá outro encontro onde se esperam as presenças do Tiago, do Nuno (estreia), a regressada Filipa e o repetente - Eu!

Mas sobre o jogo de hoje poderemos falar mais tarde... o que se passou ontem à noite é que me motiva a escrever esta crónica.

Como já referi os jogadores presentes, passo a apresentar o jogo jogado: Brass! Mas havia dúvidas?!

Brass conquistou a malta de Aveiro e, embora as sessões tenham sido interrompidas pelas férias, o reinicio da época lúdica trouxe-o de regresso às jogatinas. Dentro das nossas preferencias mais "pesadas" Brass tem-se destacado!

O jogo de ontem foi muito disputado, tanto que eu até nem queria acreditar no posicionamento final do jogo: Sílvia em primeiro com 108 pontos; eu e o Jorge com 106 e o Gonçalo com 103! Não fiquem já a pensar que foi por A ou B ter ganho ou perdido, foi mesmo porque não esperava aquele posicionamento, sobretudo o meu!
A época do canal foi mais favorável para a Sílvia e para o Gonçalo, enquanto o Jorge se quedou numa posição mais intermédia e eu com muito poucos pontos. Eu apenas consegui manter uma Cotton Mill de nível 2 de uma época para a outra, todavia, os restantes participantes não conseguiram melhor ensejo. A diferença centrou-se, quanto a mim, na preparação da época do rail, que foi preparada com maior requinte pela Sílvia do que pelo Gonçalo. A Sílvia preocupou-se em fazer alguns desenvolvimentos que o Gonçalo não fez e que acabaram por se revelar decisivos, pois o elevadíssimo preço do Iron no mercado, aliado a uma má posição na ordem de jogo, encareceu imenso os custos de desenvolvimento que o Gonçalo se viu forçado a fazer na época do rail.
O Jorge fez um jogo muito certinho alicerçado num belíssimo balanceamento entre construção e income e beneficiou ainda de uma estratégia muito bem delineada quanto à aposta nas minas de carvão e Iron Works, que lhe renderam uma subida consistente no marcador do income ao longo de toda a partida. Outro aspecto interessante do jogo foi o facto de ele ter sido o primeiro, em toda a história do jogo Brass no nosso grupo, a construir um edíficio próprio sobre um edifíco adversário! A façanha foi feita às custas do sacrifíco de uma Iron Work do Gonçalo. Os 7 pontos que esta jogada substraiu ao score final do Gonçalo teriam sido suficientes para lhe dar a vitória! Coisas do Brass...
A Sílvia foi a mais equilibrada de todos nós nos seus investimentos, sendo muito eclética e tendo conseguido somar, só em Shipyards, 28 pontos, no somatório do período do canal e período do rail! Apostando também em bastantes conexões acabou por conseguir aquele "esticão" final que lhe deu a merecida victória!

Eu consegui ficar em segundo lugar mas foi uma agradável surpresa para mim. Acho que a construção de um shipyard na época do rail e de duas Iron Works de nível 3 e 4 foram muito importantes no meu boost final, mas também a aposta clara na construção de rails se mostrou decisiva para a minha pontuação. No geral não foi um jogo muito fluído para mim, passei muito tempo a pensar no que podia fazer entre jogadas e o caminho não foi muito nítido, ao contrário do que tinha acontecido na última vez que joguei.

Outro dos aspectos que eu senti bastante durante a fase inicial do jogo foi a tensão, Um certo nervoso miudinho face às opções a tomar e ao risco inerente a essa tomada de decisão... não sei , talvez tenha sido só impressão minha!
Para acabar digo-vos que Brass é se revela um jogo muito interessante. A variedade de opções que nos oferece é diabolicamente aliciante, sobretudo porque nos coloca na tensão de só poder escolher 2 opções de 1400 que queremos fazer!!! A sensação de que estamos a participar na revolução indústrial é também um condimento subtil mas presente para os mais atentos que facilmente se apercebem que Martin Wallace teve neste jogo a preocupação de cosntruir tudo com grande sentido de lógica!

Aspecto negativo: AP... "- Então quem é agora a jogar?; - Ai sou eu! Epá desculpem, ora deixa-me cá pensar..." hehe

Saudações lúdicas!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Morapiaf uma editora portuguesa... concerteza!

As férias já passaram e o JogoEu (JE) pretende arrancar o ano renovando os votos de dar voz à promoção dos jogos! Nesse sentido desenvolvemos contactos com os responsáveis pela editora nacional Morapiaf para sabermos mais do que se vai fazendo por ali e também conhecer melhor os projectos de futuro desta modesta empresa nacional!

A simpatia e disponibilidade do gerente da Morapiaf foi enorme. A equipa do JE começa por agradecer toda essa receptividade em relação às nossas demandas. As respostas foram dadas sem hesitações e de espírito aberto.

Perguntámos sobre a génese da Morapiaf e ficámos a saber que esta empresa, sedeada em Lisboa, começou com a vontade de três amigos em comercializar um jogo que lhes era muito especial - Lobo. Do sonho à realidade foram dois passos e aí estava a versão ibérica de Lobo (PT/ES), já na sua 3ª edição e marcada desde o início pelo êxito nas vendas, quer em Portugal quer em Espanha. Aliás, a Morapiaf é uma empresa criada com uma visão Ibérica, não só portuguesa, o que nos parece muito inteligente. Conta já com mais de 150 pontos de venda em toda a Península! Estes números deixaram-nos verdadeiramente admirados.


Com o sucesso do primeiro jogo vieram os passos seguintes - Os Lobisomens d'Aldeia Velha e Time's Up! A Morapiaf continua a trabalhar e anunciou-nos em primeira mão que já em Setembro conta lançar mais dois jogos - GiftTRAP e TASSO!


Resumidamente a Morapiaf edita e distribui no mercado ibérico jogos de tabuleiro originais, destinados essencialmente a um público familiar e que já tenham provas dadas no mercado internacional. Este último ponto é fundamental porque, entre tantas novidades que surgem no mercado internacional, é importante ter um critério objectivo que ajude a decidir e a ter um fio condutor na política editorial de qualquer empresa deste ramo.
Parece-nos evidente também que o lado emocional continua a ter um peso muito importante nas escolhas desta editora... Como nos dizia o gerente da Morapiaf: "...seríamos incapazes de editar um jogo de que não gostamos."

Perguntámos ainda qual a logística associada à produção de um jogo "Morapiaf". Disseram-nos que a logística é razoavelmente complexa, mas a experiência e as novas tecnologias acabam por facilitar bastante. Resumidamente há alguns passos por trás da edição de um jogo que são: selecção e avaliação do mercado potencial, negociação dos direitos, tradução e adaptação, produção, lançamento e distribuição. Segundo o responsável da Morapiaf as primeiras fases são as mais fáceis de executar (pensar no jogo que se vai editar a seguir, imaginar a caixa em português, etc.). No entanto, as duas últimas fases são essenciais: num mercado com cada vez maior número de novidades, obriga a uma boa argumentação na hora de explicar aos lojistas porque faz sentido ter nas suas prateleiras um jogo de que ainda não ouviram falar.



Houve ainda tempo para saber que há novidades pensadas para 2009, mas que a seu tempo se conhecerão, e que a Morapiaf estará atenta para aparecer nos eventos nacionais de Boardgames, sobretudo naqueles que se dirijam a um público mais familiar. A linha editorial da Morapiaf continuará a seguir um rumo mais direccionado para jogos familiares e por isso os adeptos de jogos mais complexos e "duros" terão de se contentar com uma janela aberta a esses jogos, só que, num futuro ainda incerto.


Foi um prazer falar em português com um editor de jogos! Quem diria... estamos a crescer e a Morapiaf é uma concretização do crescimento do gosto pelo hobbie em Portugal. Continuem o bom trabalho que nós cá estaremos, com todo o gosto, a anunciar as novidades!!! Venham elas...

Saudações lúdicos...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sushizock im Gockelwok - em poucas palavras

Para os amantes de "Pickomino" de Reiner Knizia editado pela Zoch/Gigamic, há uma novidade muito agradável para contar... Acaba de chegar ao mercado um novo título dentro da mesma linha "dóminesca". Desta feita o senhor doutor assina "Sushizock im Gockelwok".

O jogo é muito próximo de Pickominó (um primo para aí), no entanto enfeita-se com outra temática - o Sushi!


Como a regra é: em equipa que ganha não se mexe, a Zoch manteve a parceria de Pickominó - Knizia a criar e Doris Matthäus a ilustrar. As peças de "dominó" só diferem nas ilustrações em relação ao primeiro título, mantendo a boa qualidade. O mecanismo também é muito próximo do jogo das "minhocas" (Heckmeck) com pequenas nuances no sistema de pontuação bem ao jeito de Knizia...

O jogo é composto por peças "Sushi" e peças "espinhas" que estão disposta em filas, viradas para cima. Na sua vez, o jogador lança os dados, a fim de conquistar peças. Os lados do dados têm as ilustrações de paus de comer (à chinês), espinhas de peixe ou sushi, em vermelho ou azul. Tal como em Pickominó o jogador pode lançar os dados várias vezes para optimizar o seu resultado, sabendo que temos de colocar sempre, pelo menos, 1 de lado. Há 5 dados e 3 lançamentos para ajustar a nossa estratégia. Uma vez lançados os dados, o jogador poderá, ou terá, de ir buscar uma peça da fila "Sushi", da fila "espinhas" ou do monte de um dos nossos oponentes... Após ganhar uma peça, o jogador tem de a colocar numa das suas duas pilhas "Sushi" ou "espinhas".

E como se ganham pontos?
O jogo acaba quando a última peça (sushi ou espinha) é retirada do centro da mesa. Então, todos os jogadores colocam as suas pilhas de sushi e espinhas ao mesmo nível, suprimindo as que ultrapassam o valor máximo da pilha que tiver menos peças (estilo Tigris e Euphrates). Depois deste processo concluido é só preciso contar o valor das peças de Sushi e subtrair o valor das peças Espinhas. Quem tiver mais pontos ganha!

Como perceberam a subtileza da pontuação obriga os jogadores a manter um equilíbrio entre a conquista de peças de Sushi e as peças de Espinhas, para no final poder ter mais pontos!


"Sushizock im Gockelwok" é um jogo simples, rápido (20 minutos), e barato, que qualquer um que tenha mais de 5 anos poderá jogar! O jogo estava era uma estreia para a feira de Essen deste ano, todavia já é possível encontrá-lo em várias lojas online.

Bons jogos!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

2008/2009 Abertura Oficial da Época de Jogo Semanal

Na 3ª feira passada demos início à temporada 2008/2009 das sessões semanais do grupo de jogos de tabuleiro de Aveiro. Como é normal o início começou com algumas ausências (3 no total). Às 21h15 éramos 3 para jogar Brass. Eu, a Sílvia e o Gonçalo!

O jogo escolhido foi uma estreia para a Sílvia por isso, e enquanto eu ia preparando o setup do jogo, o Gonçalo foi fazendo as despesas da casa no que toca a explicações de regras. Depois de alguns minutos de explicações começámos a jogar.


Tanto o Gonçalo como a Sílvia desde cedo foram apostando na construção de canais enquanto eu fui apostando sobretudo no desenvolvimento das minhas indústrias. Com alguma felicidade consegui construir uma cotton mill de nível 2, uma mina de nível 2 e um estaleiro de nível 2.

Fazendo as construções que mencionei ganhei a possibilidade de manter tudo para a era do rail, inclusivamente o estaleiro que no compto geral rendeu 36 pontos!


Com o início da era do rail todos apostámos forte nas conexões e essa procura foi lapidando de forma intensa as reservas de carvão, quer em Lancashire como mais para o fim do jogo no próprio mercado do carvão!

A Sílvia foi investindo em portos e em carvão, enquanto o Gonçalo apostou bastante em ferro, conexões e carvão. Eu fui procurando construir algumas cotton mills e a meio da era do rail consegui construir o meu último estaleiro de nível 2 adicionando na contagem final mais 18 pontos.

Mesmo a encerrar o jogo tive uma dica preciosa da Sílvia (obrigado!) pois por me faltar apenas 1£ não podia investir numa conexão de 2 rails por 15£+4£ pelo carvão do mercado a 2£ cada unidade (só tinha 18£)! A Sílvia aconselhou-me a comprar de apenas uma conexão deixando a outra para a derradeira jogada. E assim foi. Consegui com essa jogada, a dois tempo, conectar-me com o mercado distante e com a minha última carta tentar a sorte de vender os meus 3 cotton mills. A sorte não foi total pois ficou um por vender!

Depois de contabilizados os pontos de cada um acabei em primeiro lugar com 159 pontos, seguido pelo Gonçalo com 143 pontos(?) e a Sílvia um pouco mais atrás com 139 pontos (?).


Um jogo espectacular que só tenho pena de ter sido tão "comprido". Obviamente que posso atenuar esta minha sensação com o facto de ter jogado com uma estreante, e naturalmente haver mais AP (Analysis Paralysis).

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Spiel der Spiele 2008

Suleika acaba de arrecadar o seu segundo prémio deste ano. Depois do As d’or em França, o francês Dominique Ehrhard foi o eleito pela Academia de Jogos Autríaca (Wiener Spiele Akademie) como vencedor do Spiel der Spiele 2008, qualquer coisa como o Jogo dos Jogos 2008!
Vencido na selecção final do júri do Spiel des Jahres 2008 por Keltis de Reiner Knizia, Suleika (também conhecido por Marrakech na versão francesa) acabou por vencer na apreciação do júri austríaco.
O prémio da academia austríaca funciona da seguinte forma: elege um jogo como o vencedor do melhor jogo do ano (Spiel der Spiele) e depois atribui recomendações a outros jogos, dividindo -as em quatro categorias: jogos para crianças; jogos familiares; jogos “entre amigos” e jogos complexos. Em cada categoria o júri faz três recomendações, excepto na categoria de jogos familiares onde há cinco recomendações!
Este ano as recomendações nas diferentes categorias foram as seguintes:

Jogos para crianças:
"Auf die Schätze, fertig, los!" (Haba)
"Haselnussbande" (Queen Games)
"Lauras erste Übernachtung" (Amigo)

Jogos familiares:
"Blox" (Ravensburger)
"Deukalion" (Hasbro)
"Drachenparade" (Piatnik)
"Drachenwurf" (Schmidt)
"Globalissimo" (Kosmos)

Jogos “entre amigos”:
"Galaxy Trucker" (CGE)
"Stone Age" (Hans im Glück)
"Wie verhext!" (alea/Ravensburger)

Jogos Complexos:
"Agricola" (Lookout Games)
"Race for the Galaxy" (Abacusspiele/Rio Grande)
"Tribun" (Heidelberger Spieleverlag)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Le Havre - a expectativa aumenta

Ainda se ouvem ecos vindos de todos os cantos do mundo com a palavra Agricola, e já o atarefado Uwe Rosenberg se prepara para nos dar a conhecer a sua nova “pérola” – Le Havre.


No próximo certame de Essen o alemão apresentará a sua novidade. Dentro da comunidade há muita expectativa em relação a este título, em primeiro porque se trata do sucessor do grande Agricola, em segundo porque todos estamos à espera da confirmação da genialidade de Rosenberg, o que é mais ou menos normal!


Os primeiros comentários a este Le Havre permitem-nos imaginar um jogo onde os mecanismos se aproximam do seu irmão mais velho, com um tempo de jogo mais curto. Um conjunto mais fluido mas com a mesma encantadora necessidade de fazer escolhas decisivas!


Assim como em Agricola, há recursos, oito diferentes, que permitem obter comida, fabricar edifícios ou comprar outro tipo de cartas como barcos por exemplo (aqui está o tema – Le Havre – importante porto comercial francês!). Agora só falta a Lookout Games disponibilizar as regras online, para ficarmos a saber como funciona este Le Havre. Segundo os diversos artigos que já se escreveram sobre este jogo, Le Havre dá para jogar com 1 a 5 jogadores e é ilustrado pelo mesmo Klemens Franz, que já ilustrou o antecessor de Uwe.


Pelo que parece Le Havre estará disponível em alemão e em inglês para a feira de Essen. Só falta mesmo saber porque raio é que Uwe Rosenberg escolheu o nome Le Havre!!!

Regresso à normalidade

As minhas férias estão mais ou menos completas, isto é, a porção "fora de casa" das minhas férias já acabaram, falta agora cumprir a outra porção "cá por casa". A última é compatível com a actualização do JE enquanto a primeira não foi... também não teremos muitos leitores disponíveis!






A minha semaninha de "retiro" esgotou-se por terras do Baixo Douro, como aliás já é normal, e este ano decidi não me preocupar muito com o registo dos jogos jogados, aproveitei antes para descontraí e jogar no tempo que entremeou os passeios e os "papos para para o ar" na piscina municipal da Mêda (aconselho uma visita a quem ainda não conhece!).




Numa pincelada posso dizer-vos que Zug um Zug e Thurn and Taxis foram as escolhas mais requisitadas e jogadas; Hick Hack o jogo com mais partidas consecutivas; Ra, Pow Wow aquele que apenas joguei uma vez, sendo que o primeiro foi uma estreia para a Isabel e para a Sara (o Jorge e a Sara acompanharam-nos nesta semana de férias!); a surpresa positiva foram Hive e Make'n'Brake e Crokinole aquele que mais me irritou (estragou-me uma noite! arghrr acho que vou dar um tempo ao meu tabuleiro!). Pilares da Terra e Galloping Pigs foram os "esquecidos" e Stone Age o grande ausente (Arkadia também!).



Acho que de forma suscinta vos dei uma perspectiva da minha actividade lúdica desta semana, o resto conta-se com alguns factos interessantes como por exemplo: a invencibilidade da Isabel em Thurn and Taxis, a quase invencibilidade do Jorge no Hive, a meu sentido apurado pelas melhores capoeiras em Hick Hack (só a Bea fez melhor!) e os negócios da China entre a Isabel e a Sara em Bonhanza!



Com o fim das férias "a sério" chega o reinício das actividades e a consolidação de alguns projectos, para nós, cá por Aveiro, chega a atribuição do primeiro J.U.G., a entrevista com um dos protagonistas na edicção em português de jogos de tabuleiro, chegam também as intenções de realizar um evento na cidade da Ria e de promover mais intercâmbios com outros grupo... veremos o que se conseguirá fazer... pelo menos os nossos encontros semanais irão continuar, assim haja vontade por parte de todos!

Então... até já! E bom ano lúdico!