quinta-feira, 31 de julho de 2008

Crómola+Asmodée=Asmodée Espanha

A Crómola é uma editora espanhola responsável pela distribuição de variadíssimos títulos tais como Hive, Jungle Speed e Senji! E o que há em comum em todos estes títulos?... São distribuidos pela Asmodée, distribuidora francesa que está em evidente processo de expansão...

1+1 são 2. A Asmodée fundiu a Crómola ao seu universo e acaba de chegar ao apetecível, porque é ainda um mercado virgem, mas cheio de potencialidades, mercado espanhol.

Quem parece que gostou muito desta fusão foi o público jogador espanhol, que com esta fusão vê chegar ao mercado um concorrente de peso no mundo dos jogos e que trará consigo muitas novidades em espanhol e muito "savoir-faire".

Para já anunciam-se já algumas surpresas - Formula D, a nova versão do velhinho Formula De, reformulado e com um restylling bem maneiro; também Sylla chegará em breve. Para curto prazo está a agendada a chegada de Jamaica de Pauchon!

Estamos cá para ver o que dará isto... será que a Asmodée vai piscar o olho a alguma editora portuguesa?... Nós temos alguma?! hehe

Fiquem bem e até breve...

Quem quer um assento na catedral?...

É curioso o percurso do nosso grupo de jogo! No período de um ano (aprox.) temos conseguido reunir semanalmente para jogar e ao longo do tempo temos vindo a incorporar, mais ou menos regularmente, novos amigos, que vão chegando daqui ou dali!

Ontem foi dia de jogar cá em casa. A Filipa já está de férias e não pôde vir (boas férias Filipa!), mas a comitiva restante ainda está por cá e marcou presença. A novidade de ontem foi uma nova presença - a Raquel.


A Raquel é a namorada do Tiago e anda a estudar em Lisboa (embora seja do Porto), por isso nunca pode vir jogar com a malta, mas ontem, fruto de uma série de boas coincidências, alegrou-nos com a sua presença.

O jogo que decidimos jogar foi o Keythedral. Durante o dia de ontem estive a ler as regras e a fazer uns apontamentos para poder explicá-lo de forma clara e o mais rapidamente possível. Embora no início estivesse meio baralhado na forma como havia de "pegar" na explicação, decidi que o melhor seria concretizar a explicação através da prática e assim ir executando as diferentes fases. Acho que resultou, pois após alguns minutos (bastantes!) lá estávamos nós a jogar.


No fim da primeira ronda foi posta a nu uma deficiência da minha interpretação das regras mas depois foi sempre a rolar!


O jogo é muito agradável. Os recursos necessários para construir casas e cercas são os mesmos que usariamos na vida real, isto é, o jogo procura aproximar-se do tema e de certa forma consegue-o.


Em relação ao filme do jogo não há muito a contar. A Raquel ganhou a partida com 58 pontos fruto da astuciosa estratégia de upgrade das suas casas e também dos benefícios colaterais da estratégia do seu namorado, o Tiago. O Tiago ficou em terceiro lugar com 48 pontos. Durante todo o jogo procurou conquistar o marcador de jogador inicial protagonizando o momento da noite quando, ganhando o leilão pelo marcador de jogador inicial por três recursos à Raquel (tendo de lhe pagar com 3 recursos) optou por lhe dar também o marcador que acabava de ganhar! A estupefacção apoderou-se dos participantes, e tal atitude valeu-lhe alguns apupos e evidente insatisfação por tamanho indecoro!



O segundo lugar foi para o Gonçalo com 52 pontos. O Gonçalo passou o jogo quase sempre a jogar em último ou penúltimo e no início ficou sem colocar trabalhadores duas ou três vezes, dando a entender que a contenda não lhe corria de feição. Porém, pelo resultado final parece que se enganou! O terceiro lugar ficou reservado para mim com 42 pontos a um de distância do Jorge que ficou em último com 41 pontos!


Keythedral é um jogo fácil que transpira trabalho de casa do senhor Breese na sua concepção. Há muitos detalhes em que se percebe que a mecânica de jogo foi pensada para se retirar o máximo de factor sorte. Na minha opinião este é um jogo com potencialidades para ser jogado mais vezes mas não se poderá considerar um jogo aditivo, é airoso e bom para aqueles dias em que não se sabe muito bem o que jogar...

Fiquem bem e até breve...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Resolvido o Enigma do W...

Confirmaram-se as suspeitas em relação ao enigma do W no Festival Internacional de Jogos de Córdoba... É o W de Wallace!

O Mr. Wallace parece que virá ao sul da Europa em Outubro pela altura do evento e depois regressará logo em Janeiro para nos contentar com a sua presença no LeiriaCon2009, que este ano será em Janeiro.

Viva o Mr. Wallace... Viva! Viva o Brass... Viva!

Hehe

Até já...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jogar, jogar, jogar...

Este Domingo foi fantástico! Aproveitando a visita do Jorge e da Sara cá a casa fizermos uma partidinha do novíssimo Hick Hack. Um joguinho bem engraçado, mais vocacionado para gente pequena mas que também não fica mal a gente graúda!


Como dá para perceber pela foto, o Gonçalo e a Sílvia chegaram entretanto e juntaram-se a nós na tarde lúdica! (desculpa o lapso mas de facto entusiasmei-me com as recordações da nossa tarde que nem me lembrei de vos adicionar no texto, mas o mais importante foi a vossa presença física!)
Hick Hack é um jogo de Stefan Dorra editado pela Zoch, para 2 a 6 jogadores, indicado a jogadores com mais de 8 anos e com uma duração média de 20 minutos!


Hick Hack é um jogo onde nos passamos por camponeses que manipulam personagem (cartas de galinhas, perus e raposas) para obter grãos de milho (amarelo=3 pontos, azul=2 pontos, verde=1 ponto). Um jogo terrivelmente fácil onde as lutas pelo milho se tornam em momentos hilariantes e tensos!


Jogámos com o limite máximo de jogadores e penso que é aqui que Hick Hack mostra todas as suas potencialidades enquanto jogo de puro entretenimento!


Houve ainda tempo para jogar duas partidas do também recente Ziegen Kriengen. Ziegen Kriengen, que se traduzido será aproximadamente - Como uma cabra! - é um jogo de cartas editado pela Amigo - se pudesse comprava os jogos todos da Amigo! - com a indicação de 3 a 6 jogadores e da autoria de Günter Burkhardt, criadores de outros jogos conhecidos como: Kupferkessel Co. e do mais mediático Darjeeling (este anda no meu radar à já algum tempo!).


Como ia a dizer Ziegen Kriegen é um simples jogo de cartas em que a astúcia rivaliza com a sorte e pouco mais. É descontraído mas nada por aí além, no entanto é óptimo para passar o tempo sem ter de exercitar muito os neurónios!


Duas partidas descontraídas e que eu ganhei com uma grande dose de sorte! Em seguida decidimos dá uma derradeira hipótese a Ave Caeser. O jogo de Wolfgang Riedesser nunca nos caiu no goto, no entanto como o Gonçalo descobriu um pequeno promenor nas regras que estamos a jogar mal, encetámos uma derradeira hipótese de resgatar o jogo da Proludo no seu destino fatídico - o esquecimento!


Embora o veredicto final seja favorável a concluir que, o lapso anterior acabou por causar uma melhoria na agradabilidade do título, as opiniões gerais foram todavia no sentido de considerarem este jogo pouco atraente e sem grande paladar... a ver vamos qual o destino a dar-lhe... alguém interessado em comprá-lo?...


A tarde já ia longa e a malta decidiu rumar a casa. Ainda se começou com uma partida de Saboteur mas as "forças do bloqueio" abortaram a conclusão do jogo! (hehe)


Agora é esperar por quarta-feira para voltarmos a jogar, dando seguimento ao nosso encontro semanal.

Hoje joguei Thurn and Taxis e Ballon Cup com a Isabel e ganhei-lhe das duas vezes. Estou a ficar pro! Só não consigo ganhar mesmo é no BSW aos experientes jogadores de Stone Age. Embora ontem tenha feito uma gracinha, ganhando uma partida a dois por cerca de 50 pontos de diferença, hoje já não consegui fazer o mesmo. Contudo fiquei muito perto do primeiro numa partida a 3. Estou a aguardar com muita expectativa a chegada da minha cópia... o jogo é luxuriante no que diz respeito a produção e a sua jogabilidade também é bastante aditiva pelo que tenho jogado no BSW!

Fiquem bem e até breve...

sábado, 26 de julho de 2008

1 Estreia e 2 veteranos

Ontem, ao fim do dia, recebemos a visita do Jorge e da Sara e logo se proporcionou uns joguinhos. Em primeiro, e para estrear, o recém-chegado Ziegen Kriegen.

Este jogo de cartas de Günter Burkhardt é indicado para jogadores com mais de 8 anos e consegue lidar com 3 a 6 jogadores. Os 15 minutos de tempo de jogo parecem-me escassos... mas o mais interessante é o ilustrador, nada mais nada menos que o nosso conhecido Michael Menzel. Para mim Menzel tem o dom de enriquecer qualquer jogo, com o seu talento torna qualquer tabuleiro ou maço de cartas num objecto colorido e interessante do ponto de vista gráfico, e Ziegen Kriengen não foge a essa regra! Bem bonito este jogo de cartas.
No "pacote" o pessoal da Amigo ainda nos vende uma cabra animeeple! Não serve para quase nada durante o jogo senão marcar a carta inicial da ilha, mas é "très drôle".
Um joguinho para fazer o aquecimento mas muito interessante à primeira vista, no entanto da Amigo, já joguei coisas melhores como por exemplo o 6 nimmt! de Kramer. Mas este não me pareceu mal, só tenho de o experimentar mais vezes!
Em favor deste jogo de cabras à que dizer que não jogámos o jogo completo pois teriamos de fazer 3 turnos, porque eramos 3 jogadores, só que, como a Isabel chegou à mesa de jogo decidimos parar no 1º turno!
Já com quatro jogadores abrimos a caixa do já mais que batido exemplar de Seyfarth - Turn and Taxis! O jogo estava a correr-me muito bem quando sensívelmente a meio fui atraiçoado por uma péssima decisão que deitou tudo por terra, pois nunca mais fui capaz de endireitar o rumo do meu jogo, chegando ao final com uns miseráveis 15 pontos bem no fimzinho da classificação.
A vencedora foi a surpreendente Sara que com um jogo descontraído e adaptável às contingências das cartas, levou a contenda para o seu lado com 25 pontos finais, mesmo atrás ficou o Jorge com 24 pontos (25-1(casa)=24) e a Isabel em terceiro com 23 pontos! Muito renhido no topo da tabela entre os 3 primeiros. Possivelmente, também eu teria entrado na corrida se não tivesse cometido aquele deslize a meio da partida, mas isso é futurologia!
A noite já se tinha aconchegado mas nada que nos fizesse ter vontade de dormir, pelo contrário, partimos para mais um joguinho. Desta vez foi, o não menos popular entre nós, Yspahan!
Ainda com a entrevista de Pauchon bem fresquinha na cabeça entregámos-nos ao trabalho de fornecer os bairros da pipa, do saco, da arca e o difícil bairro do pote!


Neste jogo soltei todos os meus dotes "leiteiros" e ainda na primeira semana já tinha o aliciante bónus de +1 cubo. Esta vantagem inicial foi complementada com o bónus de +2 pontos por cada loja de bairro completa, no fechar do pano da 2ª semana (mesmo no 7º dia!). Na 3ª semana preocupei-me sobretudo em completar o máximo possível de lojas e com mais um pouquinho do tal "leite da sorte" que me bafejava, consegui completar duas lojas no dificílimo bairro do pote, almejando só aí, 14 pontos(!).

As classificações finais foram estas: Eu em primeiro com 78 pontos, a Isabel em 2º lugar com 55 pontos, logo seguida pelo Jorge com 54 pontos (!) e um pouquinho mais atrás a Sara com 44 pontos.


No fim, falando um pouco sobre jogos, a Isabel dizia que uma das coisa que mais a aborrece num jogo "novo" é ter de aprender as regras. Enigmática esta preocupação. Efectivamente para quem gosta de jogos de forma "inata" este tipo de considerações não se colocam, por outro lado, aprender as regras é até um motivo de "prazer" na medida em que essa aprendizagem é sinónimo de enriquecimento da nossa experiência lúdica, porém importa perceber como um jogador casual, como a Isabel é neste caso, sente esse momento de introdução a um jogo novo.
No caso dela parece ser um processo desconfortável, e penso que extrapolar o exemplo da Isabel, para grande parte dos jogadores casuais que conheço, não será abusivo! Então com este tipo de informação o que importa fazer para melhorar um momento, como é o da explicação das regras, essencial na "vida" de um jogo?
Na minha opinião é fundamental conhecer o jogo "de trás para a frente" ou "de alto a baixo" ou os dois ao mesmo tempo se preferirem (hehe)! Depois preparar muito bem toda a introdução do jogo, de preferência por tópicos mais ou menos sucintos e directos. Evitar os "rodriguinhos" das regras. Ser o mais breve possível sem deixar de explicar o jogo. E voilá o retrato (embora em pinceladas brutas) de um bom game explainer.
Até já... fiquem bem!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Novo site da Gigamic

Com as férias chega o tempo para descansar e fazer aquelas bricolages ue fazem falta lá em casa. Com o pessoal da Gigamic parece que aconteceu o mesmo e chegam-nos agora com um site muito mais apelativo e precupado em oferecer aos seus visitantes:


  • cores mais festivas;
  • categorias mais diferenciadas e de fácil navegação;
  • notícias frescas;
  • regras de jogos para download;
  • e pesquisa de revendedores da marca (em Portugal o representante da marca é a AFR Lda)

Restiling é aquilo a que podemos chamar ao que os rapazes da Gigamic fizeram! E do bom, na minha opinião! Visitem se poderem...











|clicar na imagem para seguir o link|

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O regresso de "El Grande"!

Apesar de este artigo ter sido publicado em meu nome, quem teve a delicadeza de o escever não fui eu, mas sim a nossa benjamim do grupo, a Filipa...
Passo então a palavra à verdadeira autora:

"Parece que hoje é a minha vez, vamos lá ver se consigo resumir o jogo, sem fazer batota. :)

Sou a Filipa, a mais novinha no grupo. Sempre que os estudos me permitem vou às sessões cá em Aveiro, e foi isso mesmo que aconteceu ontem.

Inicialmente estávamos indecisos sobre o que jogar, e lá nos decidimos pelo “El Grande”. Após a fase de ensino, começou a de jogo.

O Jorge escolheu os azuis, o Gonçalo os amarelos, o Tiago os vermelhos e eu os verdes.

Os “caballeros” estavam mais ou menos bem distribuídos pelo tabuleiro até que o Gonçalo decidiu investir em Valência, junto ao seu Grande, e eu em Aragón, junto ao meu. Isto favoreceu-me quando decidi escolher a carta que permite a mudança de pontuação, sendo eu a única a pontuar nessa região sempre que estivesse em maioria.

O Tiago optou por instalar-se em várias regiões, conseguindo a maioria no Pais Basco e na Galicia, enquanto que o Jorge obtinha a maioria em Granada e Old Castle.

Após a primeira contagem de pontos, O Gonçalo ficou em 1º lugar, eu em 2º e o Tiago e Jorge empatados em 3º lugar.

Nesta primeira contagem o Jorge e eu não tomamos muita atenção ao facto de pôr Caballeros no castelo, pelo que não pontuamos nem tivemos oportunidade de “rechear” mais as nossas regiões.

Quando o Gonçalo teve oportunidade de utilizar a carta de mudança de pontos começou a pôr muitos Caballeros em Valência, porque ao ter o Grande lá ficava com 9 pontos se tivesse maioria nessa região. E eu, como já lá tinha alguns Caballeros e o Rei estava por perto, comecei a competir pela maioria nessa região.

O Tiago, ao ter uma carta que lhe permitia retirar de uma região Caballeros dos oponentes, decidiu tentar a maioria em New Castle, porque era a segunda região com mais pontuação. Eu também lá tentei a minha sorte numa próxima jogada, mas não me consegui manter em maioria durante muito tempo.

O Jorge tentava a maioria também nas outras regiões, sendo no Sul impossibilitado pelo Gonçalo, que estava sempre a dificultar-lhe o jogo, conseguindo só a maioria em Old Castle e por momentos, em Aragón.

Na segunda contagem, o Gonçalo “saiu” disparado de volta ao inicio após concluir os 100 pontos, deixando-nos ao resto bem atrás! O Tiago tinha o 2º lugar, o Jorge o 3º lugar e eu o 4º.

Na última parte do jogo, o Gonçalo dominou Granada, Valência e Catalunia e apesar de de lhe terem trocado as voltas ao retirar a placa de mudança de pontos (o Tiago levou-a para Basque), a sua vitória já era esperada devido à pontuação que já tinha.

O Tiago conseguiu dominar a Galicia, Basque e Seville, conseguindo muitos pontos como segunda maioria nas outras regiões.

O Jorge conseguiu a maioria em Old Castle, sendo o resto da pontuação também de segundas maiorias.

Eu consegui a maioria em New Castle e Aragón, sendo os restantes pontos de segundas maiorias de Caballeros que tinha espalhados por outras regiões. O facto de me esquecer numa jogada de que o Rei tinha que estar adjacente à região onde queria pôr os Caballeros influenciou numa jogada muito mal jogada.

Houve uma altura em que esta fase não foi fácil, porque o Jorge jogou uma carta que tirava todos os Caballeros que tínhamos e os enviava de volta à província, pelo que estivemos algum tempo a tentar recuperar Caballeros.

Também investimos todos muito no castelo, à excepção do Jorge que só pôs lá um Caballero, mas mesmo assim não deu para modificar muito o jogo.

Assim, o 1º lugar ficou para o Gonçalo, o 2º para o Tiago, o 3º para mim e em 4º lugar o Jorge, muito próximo de mim.

Já tinha ouvido falar do jogo, e sem dúvida que gostei. As cartas estão muito bem conseguidas, havendo sempre um lado negativo na escolha da carta: Ou se escolhe uma boa acção, mas poucos Caballeros para colocar nas regiões ou vice-versa. Aquela rodinha misteriosa também é muito engraçada.

Ah! E falta referir que o Tiago gosta muito do jogo em parte devido à existência das cartas de Intriga. :)

Como quando acabamos já era tarde, decidimos terminar a sessão, ficando à espera da possibilidade de uma “excursão” para ir ao encontro semanal do Porto, que se vai realizar esta semana em Espinho.

Bom, espero não ter sido muito “secante”, e foi um prazer escrever para vocês.

Bons jogos!

Filipa"

Interview with Sébastien Pauchon

JogoEu(JE) - First of all we would like to thank you for your kindness in giving us this interview.

Sébastien Pauchon (SP) - Well, thanks you for your interest in me.


JE - How is your day-to-day life?

JP - I usually wake up not too early, because I also go to bed very late. Most of my working time is dedicated to GameWorks, the company we founded with Malcom Braff. Many e-mails, working on and making prototypes, brainstorming, following the productions of our games, that more or less sums up may day-to-day life. I still shoot pool every so often, I’m learning golf, I play the guitar when I can and play boardgames a couple of nights each week.
Apart from that, I also try and spend as much time off with my wife and daughter, who are just great.

JE - How do you define the “perfect game”?

SP - It’s a difficult question, because there are probably many answers. In the end, I believe it all boils down to this: the perfect game is any game that perfectly suits the people sitting around the table at a given moment, be it a strategy game, a bluff game, a party game, whatever.

JE - What is the feeling to see so many people enjoying your games?

SP - Well, I’m not sure there are sooo many people enjoying my games. I haven’t published that many games yet to begin with, and if the games I designed or co-designed have generally been rather well met by the public, it isn’t an unanimous welcome either…

Anyway, this being said, it is great to see people playing your games in conventions or gaming nights, having fun with them, sometimes being fully immersed in them. It gives you the impression that you achieved something neat, and that people are enjoying it.

JE - When you were a child did you imagine to have the success you have now as a boargames creator ?

SP - Nope. Designing boardgames has never been a childhood dream, as I started getting seriously involved only by 2003, and, well, I sure wasn’t a child anymore. So I can’t say I’ve been dreaming about this forever, since it came so late.

Now, if you’d have told me as a child that I would be designing games as an adult, I probably would have found the idea cool, but it all would have been rather misty.

JE - Is there any tematic that attracts you the most when creating boardgames?

SP - I must say that I’m a big sucker for all those worn-out themes like Pirates, Middle-Age, Exploration, Wild West, Discoveries, and so on. So nothing very original there, I’m afraid J.

JE - Which was the project that marked you the most? Why?

SP - Definitely Jamaica. We worked on it for 2 years, from the very first idea to the finished game, and looked after all the aspects of the production: gameplay, ergonomy, illustrations, print, you name it. It had already been the case with Animalia, but Jamaica has way more components, the rules needed more work, and so on.

JE - What can we expect from you in the future? News for Essen 2008?

SP - Essen I’m not sure. We have a new game coming out in November (designed with Dominique Ehrhard), a contract game for the charity NGO Terre des Hommes, about children’s rights. It will be released on 20th November, for the Universal Children’s Day.

We have designed another game (this time again with Bruno Cathala) for a Swiss firm called RedCut, which is called helvetIQ, but they publish it themselves, so it technically isn’t a GameWorks game. Other projects for 2009, but at the moment they’re still in our drawers.

JE - Keltis was Spiel des Jahres 2008? Did you already know the game? What do you think about it?

SP - I knew the game, because I had tried it in Cannes in February. As soon as I played it, I went to get a copy. I’m a big fan of Lost Cities, and Keltis is really as good, but with more players, which is neat. I don’t like the theme, or the absence of theme, and I think I would have stuck to the Lost Cities thematic, but apart from that, a perfect game in that category.

JE - Have you ever been in Portugal? What do you know about our country?

SP - Unfortunately, I have never been to Portugal, even if we have many Portuguese citizens living in Switzerland. I’ve had bacalhau a couple of times, I know a couple of words, I know that Lisboa is the Capital and that your ancestors were great sailors. That’s about it. Not much, I’m afraid.

JE - Through the game Goa, you certainly got an idea about the great richness of the portuguese discoveries in the 15th and 16th centuries. Do you think it is an interesting thematic for you to design a game?

SP - Apart from the fact that Rüdiger and Hans im Glück already did a great job on Goa, it certainly would be a nice theme to work on. The epic and exotic aspect of discovering new worlds, crossing the oceans, trading with other civilizations, colonies, sure is exciting.

JE - What do you think about all the new games that have entered the market for the past years? Is there space for every one?

SP - Well, it is a sad truth, but there are just way too many games hitting the market each year. Don’t get me wrong, as a player I think it’s great, and it’s also great to see that it’s possible to publish nice games as a small or very small company. But only a few games have a chance to survive whith such competition, which means that many good or potentially good games simply vanish after a couple of months, and that’s a pitty.

JE - In the past you were a pool instructor right? Since the pool was a major part of your life...can we expect a boardgame with that thematic?

SP - There might be a dice game coming, but as the others, it is still in a drawer and needs more time put into it. It is of course a thematic a like, also because it is visually very strong.

JE - Thank you for giving us you opinions!

SP - Well, again, thank you for asking them. All the best

seb

terça-feira, 22 de julho de 2008

10 a 13 de Outubro 2008

É esta a data do Festival Internacional de Juegos de Córdoba que se realizará no Palacio de la Merced em Córdoba, claro! O evento é organizado pela Associação JogamosTodos, Animaocio Córdoba SL e Disputación de Córdoba - Delegación de Juventud y Deportes.

Para abrilhantar o certame os organizadores já confirmaram a presença de Wolfgang Kramer, resolvendo parcialmente o enigma lançado com as iniciais KW, a quando do lançamento do evento. Agora só falta descobrir a outra "personagem" convidada que está oculta atrás da enigmática letra W... Será Wallace?


Assinalável surpresa (de tipo agradável) foi encontrar, entre as muitas lojas e editoras que apoiam o evento, a Morapiaf! Alguém me pode esclarecer quem está por detrás da Morapiaf?!... Já não aguento conviver com a minha ignorância! hehe

Inserido neste festival está uma atribuição de um prémio no âmbito do Concurso Internacional de Fotografia Lúdica. Para quem queira participar cá fica o endereço com as regras do referido concurso - aqui.


Para terminar não podia deixar passar em claro o magnífico trabalho da malta que fez os cartazes promocionais, estão espectaculares! Vale...

domingo, 20 de julho de 2008

1, 2... e o 3 é do Jorge!






Como o tempo do Carlos não dá para tudo, decidi ajudá-lo neste artigo e acabar por colocar aqui as palavras em falta.
Não são precisas muitas palavras para explicar estas fotografias depois de vos dizer que se tratou de uma sessão de "WereWolves", pois este jogo é um garante de boa disposição, muitas gargalhadas, "mortes" e mordidelas... Quem já o jogou de certo que está de acordo...!
Foi em casa da mãe de umas amigas nossas, após um jantar mensal do nosso grupo de amigos,. Tanto a mãe "Teresinha", como o casal anfitrião, Nuno e Sónia nunca tinham jogado e no final estavam rendidos.
Jogamos 4 ou 5 rondas e na primeira fui logo um dos "lobisomens" com a Sónia e conseguimos enganar toda a gente, (menos o Carlos, mas matámo-lo cedo) e derrotámos toda a aldeia.
A segunda ronda foi a mais divertida de todas pois tivemos 2 "lobas" bem disfarçadas que iam conseguindo acabar com a aldeia não fosse o voto de confiança que eu e a Sílvia tivemos de fazer um no outro para conseguir acabar com os ataques noturnos.
Já não jogávamos este jogo há muito tempo e foi divertidissimo, numa noite a convidar o serão entre amigos, debaixo dos Kiwis da Teresinha, o que é que se podia querer mais...?

Fiquem bem...

Jorge

sábado, 19 de julho de 2008

De 3 a 8 - Visita do Asur e da Polaroid

Ontem houve sessão semanal de jogos e tivemos o enorme prazer de acolher entre nós a Carla (Polaroid) e o Zé Mário (Asur), eles são participantes assíduos do grupo do Porto e aproveitaram uma visita à nossa cidade para acompanharem a "nossa benjamin" Filipa.

Infelizmente não pude estar desde o início mas por volta das 23h cheguei ao local da jogatina - a casa do Jorge!


Quando cheguei já se jogava Yspahan (Jorge, Filipa e Gonçalo) e o Tiago parecia interessado em ensinar Metropolys, um dos seus favoritos do momento, à Carla, ao Zé e à Sílvia.


Como éramos 5 a malta foi muito simpática e preferiu escolher outro em que pudéssemos jogar todos. A escolha fez-se entre Puerto Rico e Notre Dame. A Carla é um fã do jogo de Seyfarth mas como a previsão de conclusão do jogo era muito tardia decidimos optar por Notre Dame. A Carla nunca tinha jogado a criação de Feld por isso tive de lhe explicar as regras aproveitando o ensejo para ir esclarecendo as dúvidas dos outros jogadores.


Começámos a jogar enquanto na mesa ao lado (efectivamente era a mesma mesa!) tinha acabado Yspahan e iniciava-se Race for the Galaxy com os mesmos que estavam a jogar Ysapahan. A vitória no jogo das caravanas foi para o Jorge que rubricou uma bela partida segundo rezam os boatos. (O Jorge era o azul, o Gonçalo o vermelho e a Filipa o amarelo)


Voltando ao nosso lado e a Notre Dame posso resumir o jogo a um conjunto interessante de estratégias de jogo. O Zé Mário apoio toda a sua estratégia na coche, a Carla ainda estava a aprender e naturalmente andou um pouco perdida focando-se muito no hospital, o Tiago centrou-se bastante no parque mas descurou bastante os cubos enquanto a Sílvia se preocupou inicialmente com os pontos e depois com o parque, eu fiz o meu jogo típico, preocupei-me sobretudo com o controle dos ratos, dos cubos e do dinheiro e apostei sempre 3 ouros em Notre Dame!


A vitória sorriu-me mas foi bastante renhido pois o Zé Mário acabou a 4 pontos de distância (pontos que perdeu com a peste!)


Como sempre ND dá-me um gozo terrível e uma angústia enorme ao ver os outros a apostar no pontos enquanto eu vou ficando para trás nesse requisito, sempre sem ter a certeza se vou ter tempo para recuperar!


No outro jogo da noite, Race for the Galaxy, verificou-se uma vitória do Gonçalo e a conquista de mais uma adepta do jogo - a Filipa. Pese embora a enorme quantidade de símbolos, fases e escolhas, a Filipa pareceu bastante agradada com o actual 3º classificado do J.U.G., e pela fibra que aparenta, não se contentará com um jogo iniciático!


Depois de Notre Dame já a noite se avançava pela madrugada, no entanto ainda houve tempo, e vontade, para ensinar Crokinole às "visitas". Como era expectável ficaram rendidos ao jogo e, não fosse o sistema de "perde sai" teria sido ainda mais interessante, mas ainda só temos um tabuleiro de Crokinole!



Resta-me dizer que é sempre uma alegria enorme quanto recebemos novas pessoas cá por casa. Avisamos desde já que serão sempre bem vindos, e se possível trataremos-vos bem... embora esta última premissa não seja fácil de cumprir... uuaaahahaha!

Fiquem bem e até breve...


sexta-feira, 18 de julho de 2008

Entrevista com Bruno Faidutti

Se acompanham com regularidade o nosso blog já se devem ter apercebido que admiro muito o trabalho de alguns criadores de jogos de origem francófona, entre eles Bruno Faidutti. Ele é um criador sui generis pois não só cria jogos como os vive de forma intensa, promove-os, escreve um site de opinião sobre jogos e é um ícone no panorama dos jogos de tabuleiro francês.

Com este peso todo Faidutti já ganhou o seu espaço no mundo dos jogos. O museu de Ville d'Issy-les-Moulineaux, em França, tem patente até ao dia 19 de Outubro uma exposição sobre a obra lúdica deste autor.

O próprio Faidutti deu uma entrevista que pode ser vista no seguinte link.

Entre várias coisas Faidutti afirma que cria jogos em que todos possam ganhar e a sua capacidade intelectual não seja o único elemento a contribuir para o sucesso. Afirma também que o trabalho de um criador de jogos se assemelha à de um escritor.

Espero que visitem o museu em Ville d'Issy-les-Moulineaux!

Fiquem bem e até breve!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Leiria Con 2009

Os nossos amigos de Leiria anunciaram já a próxima edição da Leiria Con2009 e tudo parece ser em grande!

Leiria Con passa de 1 dia para 2 dias!!! Deixa as acanhadas instalações do Instituto da Juventude e hospeda-se numa Quinta bem catita e pertinho da auto-estrada!

Para adoçar ainda mais todo o embrulho adivinhem que estará no Leiria Con2009... Mac Gerdts e ainda o novíssimo vencedor do Jogo do Ano 2008 - Martin Wallace em carne e osso!!!

Por tudo isto e muito mais os parabéns da malta do JogoEu!!!

Para mais informações e pormenores da LeiriaCon2009 visitem o Spielportugal.

Até Janeiro!

sábado, 12 de julho de 2008

285,8M € = Ravensburger

Em 2007, a Ravensburger demonstrou que esteve bem! A empresa do sul da Alemanha teve resultados positivos no ano passado. Os seus lucros elevaram-se a 25,8 milhões de euros (+1,25%) para um volume de negócio de 285,8 milhões de euros!

Os puzzles e os jogos, que representam 80% do seu volume total de negócios, conheceram um acréscimo de 0,6% nas vendas mundiais e 2,6% na Alemanha, sendo este último um mercado onde a empresa realiza 40% das suas vendas. No entanto no total das vendas a Ravensburger baixou em 0,6% as suas vendas na Alemanha.

Para concluir talvez fosse interessante perceber se em Portugal não haverá espaço para apostar mais neste tipo de negócio! Obviamente que o nosso mercado não é o alemão, e a nossa sociedade anda mais preocupada em ter dinheiro para comer do que para comprar jogos, no entanto será interessante pensar neste caminho...

Mais anúncios para Essen 2008

Essen 2008 está em ebulição mesmo faltando ainda muito para chegar a final de Outubro, data da realização do famoso certame de jogos de tabuleiro.
Desta vez são dois dos mais prestigiados labels da indústria dos boardgames que anunciam estreias - Kosmos e Hans Im Glück. Mas vamos por ordem.

A Hans Im Glück anuncia:

  • Carcassonne - Das Katapult (7ª Expansão) de Klaus-Jürgen Wrede, ilustrado por: Doris Matthäus, para 2-6 jogadores.

  • Dominion de Donald X. Vaccarino, para 2-4 jogadores. Jogo de cartas no qual cada jogador tem de formar pilhas de cartas durante a partida.

  • Versailles de Xavier Georges, ilustrações de Michael Menzel, para 2-4 jogadores a partir de 10 anos, duração de jogo de cerca de 90 minutos. Este jogo, distinguido com o prémio de Boulogne 2007 com o nome de Vauban é um jogo onde cada jogador é um arquitecto que tem de realizar uma obra.
A Kosmos anuncia:

  • Zack & Pack de Bernd Eisenstein. Neste jogo de 3-6 jogadores de cerca de 20 minutos de duração os jogadores procurarão escolher o melhor camião que leve os seus recursos.

  • Der Schwarm de Wolfgang Kramer, Michael Kiesling.

  • Der Hexer von Salem - ?

Para lá desta duas grandes forças da indústria dos jogos de tabuleiro podemos ainda citar mais duas novidades:

  • Wind River da Argentum Verlag. Um jogo de Dirk Liekens com ilustrações de Dennis Lohausen.
... e ainda:

  • Lungarno de Michele Mura para 2-5 jogadores editado pela italiana Red Glove.

Pour 2-4 joueurs

sexta-feira, 11 de julho de 2008

2 a 8 o novo limite de San Juan!

A Filosofia, editora canadiana que está com enorme fulgor editorial neste momento acaba de lançar no seu site uma variante do jogo San Juan para 8 jogadores! Com as férias à porta e com os habituais encontros entre amigos esta ideia vem mesmo a calhar!
Então para os interessados cá fica o endereço da variante para 8 jogadores de San Juan.
Ia-me esquecendo... está em francês! ;)