O escolhido para ir para a mesa foi o Hamburgum. Já tinhamos feito um primeiro jogo na semana passada, que serviu para experimentar o terreno, cometer falhas nos scorings e fundamentalmente tomar pulso desta nova mecânica que é o rondel e ver como tudo funciona.
Desta feita e já com as dúvidas nas regras esclarecidas estávamos prontos para ser os maiores contribuidores para as belas Igrejas de Hamburgo.
Ainda sem termos exacta noção do que se devia realmente fazer lá fomos todos optando por um esquema semelhante (Produção-venda-compra-doação ou construção). Cedo começámos a perceber que ou os materiais, ou dinheiro, ou as duas coisas não chegavam para tudo o que queríamos fazer. Também houve quem quisesse comprar e vender ao mesmo tempo, não foi Carlos? Heheheh
O Jorge começou a contribuir para uma igreja e depois foi construindo nessa região, conseguindo ocupar grande parte dos espaços e maximizando o seu token de doação dos “cidadãos”. Eu concentrei-me em construir o maior número de lojas de açúcar possível para maximar o respectivo token. O Carlos tentou uma estratégia (penso eu) mais virada para a doação em apenas uma ou duas igrejas, tendo produzido e construindo bastante. A meio do jogo o Carlos entretia-se a a construir, o Jorge a fazer doações (e a completar a primeira Igreja) e eu a fazer poucas doações e a construir alguns barcos. Quando começamos a caminhar para o fim o Carlos deitava contas à vida e começava a ver que o dinheiro e os recursos não davam para tudo e que se calhar tinha feito poucas doações...ele bem pensava numa solução, mas já era tarde de mais.
Eu arrepiei caminho, comecei a produzir só o essencial e doar o mais possível esperando rentabilizar melhor do que o Jorge os meus donation tokens. No final, acabei por levar de vencida o Jorge, por pouco (5 ou 6 pontos) e o Carlos que ficou a uma distância maiorzita, fruto de “apenas” ter em seu poder 8 donations tokens contra os 11 que eu e o Jorge tinhamos. Apesar da inexperiência e deste ser apenas o 1º jogo mais sério, percebe-se que não se podem descurar as doações.
Abraços e bons jogos,
Gonçalo
4 comentários:
Parabéns pela crónica, resumido e sucinto o quanto baste para dizer tudo. Concordo con«m tudo o que escreveste, acrescento apenas que a mim faltou me tudo no jogo, sobretudo uma estratégia.
No início pensava que a minha abertura, comprar de três edifícios e aposta no bairro amarelo me viesse a dar frutos, no entanto acho que gatei tudo ao escurar por completo as doações a meio do jogo.
Bom, mas é engraçadinho! Eu também já me mentalizei que para ir melhorando precisava de jogar muito mais vezes os jogos que habitualmente perco! Tenho uma curva de aprendizagem mais longa!!! Hehehe
Parabéns pelo post e pela vitória!
Estive perto mas não consegui, mas valeu bem a pena. Foi daqueles jogos que me satisfez, fui fazendo as minhas doações, não contrui muito mas optei por fazê-lo mais concentrado e no final senti que me correu muito bem. Não é um Jogão, mas é bem divertido, dinâmico, com poucos tempos mortos e muito bonito. Quanto às estratégias, são sobretudo de longo prazo, pois no imediato se planeio fazer A o meu colega faz B e lá tenho eu de fazer C. É jogo para voltar à mesa com alguma regularidade.
Abraços
Jorge
Os jogos de Rondel têm uma característica muito interessante: se te quiseres dar ao trabalho podes sempre rentabilizar as tuas acções ao máximo. Tipo, em vez de fazer agora a doação para ir buscar o bónus dos barcos, vou primeiro comprar mais uns 3 barcos para pontuar mais. Mas para comprar os barcos tenho primeiro de arranjar materiais para os poder pagar e, para arranjar esses materiais, preciso de dinheiro que só consigo se vender os meus produtos. E volta tudo ao início. Parece que nunca tens aquilo que queres fazer. Mas olhando para estes jogos com mais fôlego, jogando-os mais, conseguem-se estratégias excelentes de maximização de recursos.
O Rondel tem ainda a vantagem de não criar tanto downtime porque as acções estão lá e é só escolher.
Este Hamburgum é o melhor jogo para se começar no sistema rondel, porque é o mais simples (não tem combate), não sendo um jogo brilhante é muito entretido.
Têm (é mesmo obrigatório) de experimentar o Imperial!
abraços
PS
Olá a todos.
Desculpem o atraso na colocação das fotos.
Concordo com o Soledade, parece que nunca temos tudo o que precisamos (somos muito exigentes) ehehehe.
Em relação ao Imperial, e a ver pelas primeiras impressões (estive com o Carlos num destes dias a desbaravar as regras) é mesmo, mesmo, mesmo...mesmo obrigatório ;). Ficámos com muita vontade de o experimentar. Jorge, ao muito me engano ou o Imperial vai destronar o teu Nº1, PowerGrid. A ver vamos.
Abraços,
Gonçalo
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