quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Oregon - In a distant place...

Autores: Ase & Hendrik Berg
Editora: Hans im Glück
Ano: 2007

Os jogadores encarnam o papel de pioneiros que têm de colonizar os últimos terrenos da localidade de Oregon. Cada jogador procura colocar os seus pioneiros e edifícios nos espaços mais valiosos em ordem a conseguir obter a melhor pontuação final. Quando todos os pioneiros de um jogador estiverem colocados no tabuleiro ou quando uma determinada quantidade de componentes específicos acaba, o jogo termina.

O tabuleiro é composto por uma grelha, em cada quadrado dessa grelha pode existir pastagem, montanha, água ou caminho-de-ferro. A própria grelha está dividida segmentos maiores de quadrados onde estão inscritos símbolos como X e Y coordenadas como bisonte, vagão ou lareira.

Desta maneira, podemos chamar a uma área de 3X4 bisonte-vagão, lareira-vagão, bisonte-bisonte, etc.

Cada jogador tem uma mão de 4 cartas em que, pelo menos uma tem de ser um edifício e cartas de símbolos. Além disso terá ao seu dispor 20 pioneiros em madeira.

Em cada turno os jogadores colocam um pioneiro no tabuleiro ou então, coloca um edifício; a colocação de edifícios é feita jogando duas cartas e fazendo o seu cruzamento (X/Y) na grelha para descobrir a área onde se pode colocar um pioneiro, ou jogando um símbolo e construindo, desta forma há maior liberdade para construir um edifício em qualquer sítio da coluna ou linha desse símbolo.

Todos os edifícios têm restrições próprias e pontuam de forma diferente. Quando um pioneiro é colocado junto a um edifico, os pontos revertem a favor desse pioneiro. Quando se coloca um pioneiro junto a uma mina, o jogador recebe uma ficha correspondente a uma mina tirada às escuras do stock. Minas de ouro têm fichas que variam de 3 a 5 pontos; minas de carvão têm valores de 1 a 3 pontos. Estas fichas mantêm-se escondidas até ao final do jogo.

Quando um edifico é colocado ao lado de um pioneiro já colocado numa jogada anterior, todos os pioneiros adjacentes a esse edifício pontuam, mesmo os que não são do dono desse edifício. Mais adiante, um grupo de três pioneiros

Mais à frente, um grupo de três pioneiros dão ao seu proprietário cinco pontos. No fim do turno, um jogador completa a sua mão com quatro cartas. Quando um jogador coloca todos seus pioneiros, o jogo termina nessa ronda; as fichas da mina são adicionadas à contagem e o jogador com a contagem mais elevada ganha.

Oregon é daqueles jogos que merecem que os joguemos para se mostrar verdadeiramente, pois a sua capa não é das mais apelativas, e os seus componentes sozinhos não vendem o jogo. No entanto, trata-se pela sua fluência de um jogo divertido com muitas decisões sérias a tomar e assente numa colocação em jeito de coordenadas. Talvez valha a pena dar-lhe uma chance!


Fiquem bem e até breve!

2 comentários:

soledade disse...

Eu li as regras deste jogo há algum tempo e fiquei também com aquela vontade que descreves de lhe dar uma chance. Não será grande jogão mas pode ser entretido o suficiente. Gosto da ideia das coordenadas. Sempre é alguma coisa original.

abraços
Paulo

Carlos Abrunhosa disse...

Há quem diga que Oregon, assim como outros é um concorrente forte ao Spiel des Jahres 2008... Quem sabe!